Beatriz leva chamada de Tadeu Schmidt ao vivo por conta de top feito com casca de laranja

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Na noite desta segunda-feira, 1º, a participante do Big Brother Brasil, Beatriz recebeu um recado de Tadeu Schmidt durante a transmissão do programa ao vivo por causa de um top feito com cascas de laranjas, que ela confeccionou durante uma brincadeira com os outros participantes durante a tarde.

 

O apresentador do BBB passou o recado antes do Sincerão, ao vivo, e advertiu que, apesar de Beatriz ter feito a roupa "com carinho", a utilização de uma fruta cítrica em contato direto com a pele pode ser prejudicial.

 

"A gente consultou a dermatologista, e ela explicou que a laranja é uma fruta cítrica e pode acabar causando uma irritação na pele, uma alergia e até uma queimadura quando se combina isso com o sol", explicou Tadeu, frisando que Beatriz poderia guardar a peça de decoração.

 

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O Consórcio Nordeste, que reúne os governadores dos nove Estados da região, divulgou nota, no domingo, 29, em defesa do decreto sobre uso da força policial baixado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que consolida o entendimento de uso de armas de fogo como "último recurso" nas forças de segurança pública. Para os nove gestores nordestinos, a medida "reafirma a centralidade do equilíbrio e do bom senso no exercício da atividade policial" e não retira autonomia dos governadores.

A maioria dos governadores nordestinos é do PT ou de partidos da base de Lula. A posição deles contrapõe a de quatro dos sete governadores dos Estados do Sul e do Sudeste.

Como mostrou a Coluna do Estadão, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Cláudio Castro (PL-RJ), Romeu Zema (Novo-MG) e Ratinho Júnior (PSD-PR), todos de oposição, se juntaram em uma nota para pedir a revogação do decreto.

Eles entendem que a medida do governo federal é "arbitrária" e uma tentativa "sem precedentes" de interferir na política de segurança dos entes da Federação.

Os demais governadores das duas regiões, Eduardo Leite (PSDB-RS), Jorginho Mello (PL-SC) e Renato Casagrande (PSB-ES), não subscreveram o documento.

Entre os signatários nordestinos está o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT). A polícia baiana foi a mais letal do País em 2023, com 1,7 mil pessoas mortas por agentes da segurança pública.

Em segundo lugar, conforme os dados do Anuário Brasileiro da Segurança Pública, apareceu a polícia do Rio de Janeiro, com 871 mortes.

No comunicado, o Consórcio Nordeste diz que o uso da força policial "deve ser reservado como último recurso, exclusivamente em situações de legítima defesa, para proteger vidas" e que o decreto "não altera a autonomia dos Estados".

"Seguimos plenamente comprometidos com uma política de segurança pública mais moderna, eficiente e humana, onde a proteção da vida é o eixo central de todas as nossas ações", diz o texto.

O comunicado ressalta, ainda, que o decreto "reforça princípios internacionais sobre o uso diferenciado da força, adotados pelas mais avançadas organizações policiais ao redor do mundo".

Participam do consórcio os governadores do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), presidente do grupo; de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT); do Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), do Piauí, Rafael Fonteles (PT); do Ceará, Elmano de Freitas (PT); da Paraíba, João Azevêdo (PSB); do Maranhão, Carlos Brandão (PSB); e do Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD).

O texto do decreto ainda não traz regras mais detalhadas, mas orienta que armas de fogo só devem ser usadas como último recurso pelos policiais e também diz que "não é legítimo" o uso delas contra pessoas desarmadas em fuga ou veículos que desrespeitem bloqueios policiais em via pública, com exceção de casos em que haja risco ao profissional de segurança ou a terceiros.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, pretende acelerar a regulamentação do decreto, com os procedimentos que deverão ser adotados pelas polícias. As medidas não serão obrigatórias aos Estados.

Contudo, os governadores que não as adotarem estarão sujeitos a cortes nas verbas do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) - em 2024, os valores repassados aos Estados foram de cerca de R$ 3,4 bilhões.

Ano passado, 6.393 pessoas foram mortas por intervenção policial no Brasil, segundo dados compilados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, uma média de 17 pessoas por dia.

O Nordeste tem seis das dez capitais mais violentas do Brasil. São elas Salvador (1º), Fortaleza (5º), Recife (6º), Aracaju (7º), Maceió (8º) e Teresina (9º).

Das dez cidades mais violentas do Brasil, oito estão na região - sete delas na Bahia. O PT governa em quatro Estados: Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí.

Fabrício Galvão, diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pela Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, afirma que o órgão tem a sua responsabilidade no acidente que provocou, ao menos, 10 mortes e o desaparecimento de sete pessoas, entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).

No domingo, 22, a ponte, de 533 metros e mais de 60 anos, teve parte da sua estrutura colapsada. A passagem faz parte de um eixo rodoviário importante para a região Norte, por ser ponto de travessia das rodovias BR-226 (Belém-Brasília) e BR-230 (Transamazônica).

Ao todo 10 veículos, entre carros, caminhões e motocicletas, foram atingidos pelo acidentes. Dois caminhões carregavam ácido sulfúrico e um, que transportava defensivos agrícolas, caíram no Rio Tocantins.

"O Dnit monitora suas mais de 6,2 mil pontes pelo Brasil. A gente avalia todas, acompanha, interdita, trabalha com todas as pontes, gerencia diariamente com nossas superintendências, e essa é a pergunta (por que a ponte caiu?) que o Dnit está investigando para buscar respostas", disse o diretor-geral, em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo.

"Eu entendo que o Dnit é o responsável pela queda dessa ponte. O Dnit precisa apurar para entender o que aconteceu", acrescentou Galvão.

Conforme mostrou o Estadão, um relatório do próprio Dnit, de 2020, apontava 19 tipos de danos estruturais na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira.

O relatório técnico reuniu informações e fotografias sobre o mau estado de conservação da passagem, construída nos anos 1960.

Foram relatadas fissuras em 14 dos 16 pilares, nas paredes de travamento e nos blocos de fundação, além de falhas de concretagem e até inclinações observadas a olho nu nos reforços colocados nos pilares. O texto fala em "nível elevado de danificação da estrutura", mas não menciona risco de colapso.

Relatório gerencial de infraestrutura rodoviária, que o Dnit mantém na internet, classifica como "ruim" o estado de conservação da ponte. Em uma graduação que vai de 1 a 5, em que o 5 é considerado excelente, a ponte JK aparece com 2.

Quatro anos depois da vistoria in loco, em 2024, o Dnit lançou um edital para contratar uma empresa para reabilitar a ponte ao valor de R$ 13,320 milhões. Não houve interessados.

Questionado pela reportagem do Fantástico, o diretor-geral não soube responder por que a ponte não foi interditada, uma vez que apresentava uma série de falhas. "Essa é uma das perguntas que a minha comissão está ai (no local do acidente) para descobrir. Se a causa veio de alguma negligência, que ela seja apurada e seja identificada", afirmou.

O Dnit afirma que pretende gastar entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões para reconstruir uma ponte no local. Antes, terá que demolir o resto da estrutura da ponte que desabou, o que fará sob situação de emergência. O acidente é investigado também pela Polícia Federal.

No domingo, a Marinha do Brasil e o Corpo de Bombeiros encontraram a décima vítima do acidente. Sete ainda estão desaparecidas. Os trabalhos de buscas por mergulho puderam ser retomados depois de dois dias suspensos por conta do risco de novos desabamentos da ponte, identificados na sexta-feira, 27.

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) entregou nesta segunda-feira, 30, o projeto do Túnel Santos-Guarujá para análise do Tribunal de Contas da União (TCU). O empreendimento, que deve custar mais de R$ 6 bilhões, será financiado em parceria com o governo do Estado de São Paulo.

A previsão do governo federal é de que as obras sejam iniciadas já em 2025.

Antes disso, o TCU precisa dar aval ao projeto.

A proposta prevê a concessão do túnel à iniciativa privada, de forma a garantir a manutenção ao longo de 30 anos. Após a análise na Corte de Contas, será lançado o edital de leilão do ativo, último passo antes do início da construção.

"Essa obra é fundamental para ajudar na mobilidade urbana e a qualidade de vida da Baixada Santista e, principalmente, vai ajudar no escoamento da produção do Porto de Santos, no sentido de contribuir para a segregação do tráfego portuário do urbano", afirmou, em nota, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

Túnel Santos-Guarujá

O projeto prevê a construção de um túnel, instalado embaixo do mar, entre as cidades de Santos e Guarujá, ambas em São Paulo. O túnel deve ter cerca de 870 metros de extensão, com 21 metros de profundidade. Esse é o primeiro modelo de túnel embaixo do mar na América Latina.

Em março de 2024, o Ministério de Portos e Aeroportos, em parceria com o governo de São Paulo, abriu consulta pública para o projeto do túnel imerso Santos-Guarujá. No mês de setembro, o MPor realizou uma sondagem de mercado para consultar investidores sobre a viabilidade de novas emissões ou propostas.

O trecho vai ligar as regiões de Outeirinhos e Macuco, em Santos, ao bairro Vicente de Carvalho, em Guarujá. Além da passagem de veículos, o túnel contará com uma área de circulação para ciclistas e pedestres instalada entre as seis vias de pista - três faixas por sentido, sendo uma delas adaptável ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).