'Bebê Rena': stalker da série na vida real mostra rosto pela 1ª vez

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A mulher que afirma ser a verdadeira Martha da série Bebê Rena (Netflix) mostrou o rosto pela primeira vez em entrevista exclusiva a um programa de televisão britânico. A conversa será transmitida nesta quinta, 9.

 

Na série, a personagem persegue o protagonista Donny Dun, interpretado pelo próprio roteirista Richard Gadd. Segundo Gadd, a perseguição da produção da Netflix foi baseada em fatos reais vividos pelo comediante escocês.

 

O nome verdadeiro da suposta Martha é Fiona Harvey. A convite do apresentador britânico Piers Morgan, ela pretende defender uma outra versão da história e "colocar as coisas em seu lugar".

 

Gadd defendeu que os fãs da série evitassem encontrá-la, mas a identidade de Harvey, uma escocesa que vive em Londres, foi descoberta e divulgada nas redes sociais e em tabloides britânicos, como o Daily Mail.

 

Em entrevista a um jornal da Escócia no final de abril, ela afirma ter sido exposta por Gadd e que pretende processar a plataforma de streaming.

 

A série se tornou uma das mais vistas em todo o mundo na Netflix e trouxe à tona o debate sobre stalking, indústria do entretenimento e violência sexual.

 

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A defesa de João Fantazzini, tutor do cachorro Joca, recorreu à Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo para reabrir o inquérito que apurou as causas da morte do animal, ao considerar que houve falha na investigação. O Golden Retriever de cinco anos morreu em abril enquanto era transportado em um voo de Fortaleza para Guarulhos.

Procurada, a Gol, que chegou suspender por 30 dias o serviço de transporte de cães e gatos para viagens no porão das aeronaves, diz que "contribuiu com a apuração dos fatos junto às autoridades competentes e respeita a decisão judicial". A reportagem entrou em contado com a Secretaria da Segurança Pública de SP e aguarda retorno.

O caso foi arquivado pela Justiça em outubro após o Ministério Público de São Paulo não encontrar evidências de maus-tratos contra Joca.

De acordo com um documento ao qual o Estadão teve acesso, a defesa alega que o arquivamento ocorreu sem que fossem realizadas diligências essenciais "como a análise das imagens de câmeras de segurança, fotos apresentadas pelo funcionário responsável da retirada do animal no momento da chegada da aeronave no aeroporto de Fortaleza, onde restou provado que a caixa de transporte não seguiu qualquer protocolo de segurança."

A petição ainda afirma que "tais elementos são fundamentais para averiguar se houve crime de maus-tratos, e sua ausência impede uma conclusão justa e embasada dos fatos."

O documento também aponta que no relatório da investigação consta que a caixa em que o cachorro era transportado teria sido derrubada no solo no momento do desembarque em São Paulo.

Questionado, o advogado Marcello Primo, que defende João Fantazzini, confirmou, em nota, que recorreu à Procuradoria.

"A defesa do tutor do cachorro (Joca) o João Fantazzini, confirma que na quarta feira passada entrou com a petição de recurso para Procuradoria Geral de Justiça, a remessa dos autos ao Procurador-Geral de Justiça, para que, no exercício das suas atribuições, reexamine a decisão de arquivamento e determine a reabertura do inquérito policial, com a devida investigação das responsabilidades pelo óbito do animal", afirma Primo.

Histórico

Na época, o animal deveria ter sido transportado em um voo partindo de Guarulhos (SP) para Sinop (MT) junto com o seu tutor, João Fantazzini. Um erro operacional da empresa Gollog, da Gol, durante o embarque, acabou separando os dois e levou Joca para a capital cearense por engano. Por conta da falha, a companhia aérea transportou o pet em um voo de retorno até Guarulhos. Quando chegou ao destino, Joca já estava morto.

Uma criança de 12 anos morreu e um adolescente de 15 anos ficou ferido após um acidente de trânsito na madrugada desta sexta-feira, 15, na Avenida Brasil, na altura da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo o Corpo de Bombeiros do Estado, ocorreu uma colisão entre uma motocicleta e um caminhão.

A criança morreu no local do acidente, de acordo com os Bombeiros. O adolescente teve ferimentos moderados e inicialmente foi encaminhado para o Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador. Depois, foi levado para avaliação no Hospital Municipal Souza Aguiar, onde está internado. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, seu quadro é estável.

O pai dos meninos, Michael S. Botelho, de 41 anos, foi atendido e liberado no local. O acidente ocorreu na pista central da avenida, sentido Zona Oeste. Bombeiros do quartel de Ramos foram acionados às 3h10.

O motorista do caminhão contou ao portal de notícias G1 que o motociclista levava pessoas na garupa quando se desequilibrou e caiu. O caminhão, então, atropelou o menino de 12 anos.

A Polícia Civil informou que o caso foi registrado na 22ª Delegacia de Polícia, da Penha. O motorista do caminhão prestou depoimento na delegacia e a corporação investiga as circunstâncias do acidente.

A Justiça do Rio de Janeiro negou absolvição dos dois agentes da Polícia Militar que abordaram de forma truculenta um grupo de jovens menores de idade, em Ipanema, zona sul da capital. O caso aconteceu em julho deste ano, na Rua Prudente de Morais. Dos quatro rapazes revistados, três são negros e filhos de diplomatas de Canadá, Gabão e Burkina Faso, que estavam em viagem de férias à capital fluminense.

Na ação, flagrada por câmeras de monitoramento, os policiais saem de uma viatura com pressa, se aproximam dos meninos com a arma em punho e os colocam contra a parede para uma revista.

A abordagem foi denunciada à Auditoria de Justiça Militar pela 2ª Promotoria de Justiça do Rio, que acusou os sargentos Luiz Felipe dos Santos Gomes e Sergio Regattieri Fernandes Marinho pelos crimes de ameaça e constrangimento ilegal.

A defesa dos agentes não foi localizada. Na época, a Polícia Militar do Rio disse que os policiais envolvidos na ação usavam câmeras corporais e que as imagens seriam analisadas para verificar se os agentes cometeram algum excesso. Questionada nesta sexta novamente, a entidade não retornou até a publicação da reportagem.

No despacho, emitido no último dia 5, o juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte decidiu pela manutenção da denúncia feita pela promotoria e negou absolver os policiais. O magistrado entendeu que a abordagem adotada pelos sargentos não se configura como excludente de ilicitude - quando uma conduta ilegal não é tratada como crime.

"Verifico não ser o caso de absolvição sumária (...) tendo em vista que não se divisa a presença de causas excludentes de ilicitude do fato ou da culpabilidade dos acusados, assim como também não se encontra extinta a punibilidade, sendo certo que, em tese, os fatos narrados na denúncia constituem crime", afirma o magistrado. "Nesse cenário, deixo de absolver sumariamente os denunciados Sergio e Luiz Felipe e ratifico a decisão de recebimento da denúncia".

Denúncia

Na peça acusatória, o promotor de Justiça Paulo Roberto Mello Cunha Júnior destaca que o denunciado Regattieri realizava a segurança do local, enquanto Luiz Felipe revistava os adolescentes de uma forma que os obrigou a exibir as partes genitais.

Cunha Júnior alega também que um dos agentes teria dito às vítimas para ficarem atentas, por conta de outros adolescentes que estariam praticando roubos nos entornos. "Não deveriam sair de casa nesse horário e que, na próxima revista, poderia ser pior", destaca trecho da denúncia.

Os jovens negros são filhos da embaixatriz do Gabão e de diplomatas de Burkina Faso e do Canadá. O adolescente branco é neto do jornalista Ricardo Noblat - em uma rede social, ele disse que os meninos, que são amigos e moram em Brasília, estavam jogando futebol em uma praça do bairro momentos antes da abordagem.

O episódio motivou um pedido formal de desculpas do Itamaraty aos embaixadores do Gabão, de Burkina Faso e do Canadá./COM AGÊNCIA BRASIL