Khloé Kardashian não amou filho de barriga de aluguel ao nascer: 'Levou meses, não vou mentir'

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Khloé Kardashian demorou meses para criar vínculo com seu filho Tatum, gestado por barriga de aluguel, contou a influenciadora em entrevista ao podcast americano SHE MD. A criança nasceu em julho de 2022, fruto de seu relacionamento com o ex, o jogador de basquete Tristan Thompson. Eles também são pais de uma menina, True, de 6 anos.

 

Na entrevista ao podacst sobre saúde feminina, a empresária contou que a experiência de se tornar mãe pela segunda vez foi bem diferente da primeira. Como não era ela quem estava gestando a criança, frequentando consultas médicas e fazendo exames, a situação não parecia real.

 

Khloé demorou para contar para a família que o procedimento de transferência de embriões para a barriga de aluguel tinha dado certo, e também para falar sobre a gravidez publicamente. Hoje, ela percebe que esteve em negação. "Fiquei muito desapegada. Eu realmente não conseguia encarar", disse.

 

"Sou muito honesta sobre minha jornada com a barriga de aluguel e estava com muito medo de ser tão honesta porque acho que não é normal que uma mãe não sinta amor instantâneo por seu bebê. Mas, trabalhei muito nisso e hoje sou obcecada por Tatum. Mas levou meses, não vou mentir", revelou a empresária.

 

Khloé ainda compartilhou que imaginava ter uma experiência mais parecida com a da irmã, Kim Kardashian, que teve dois filhos por barriga de aluguel. "Ela ter passado por aquilo me deu mais conforto para enfrentar também. Mas então me senti ainda mais culpada por me sentir tão desconectada [do bebê], porque ela não se sentiu assim", desabafou Khloé. Veja um trecho no vídeo abaixo.

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Autoridades de saúde informaram no sábado, 16, que confirmaram o primeiro caso nos Estados Unidos da nova cepa da mpox (antigamente chamada de varíola dos macacos).

De acordo com o Departamento de Saúde Pública da Califórnia, a pessoa infectada havia viajado para o leste da África e recebeu tratamento no norte da Califórnia ao retornar. Os sintomas estão melhorando, e o risco para o público é considerado baixo.

O paciente segue isolado em casa, e os profissionais de saúde estão entrando em contato com pessoas próximas como medida de precaução, informou o departamento de saúde do estado americano.

No início deste ano, cientistas relataram o surgimento de uma nova cepa de mpox no leste do Congo, na África, transmitida por contato próximo, inclusive por meio de relações sexuais. Ela foi amplamente disseminada no leste e no centro da África.

Desde o final de setembro, mais de 3,1 mil casos confirmados foram relatados, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A grande maioria ocorreu em três países africanos: Burundi, Uganda e República Democrática do Congo.

Autoridades de saúde informaram no início deste mês que a situação no Congo parece estar se estabilizando. O CDC da África estimou que o Congo precisa de pelo menos 3 milhões de vacinas contra mpox para conter a disseminação e de outras 7 milhões para o restante da África. A transmissão ocorre principalmente por contato sexual, além de contato próximo entre crianças, gestantes e outros grupos vulneráveis.

Desde então, casos da nova forma de mpox foram registrados em viajantes na Alemanha, Índia, Quênia, Suécia, Tailândia, Zimbábue e Reino Unido. Por ora, nos casos identificados em viajantes fora do continente, a disseminação foi muito limitada, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

Emergência global

Em agosto deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a considerar a mpox uma emergência de saúde global.

Ela já tinha o declarado o mpox como uma emergência global de saúde em 2022, após o vírus se espalhar para mais de 70 países que não haviam relatado casos anteriormente, afetando principalmente homens gays e bissexuais. A queda de casos fez com que a entidade declarasse fim do estado emergencial da mpox em 2023.

Antes desse surto, a doença havia sido vista principalmente em surtos esporádicos na África Central e Ocidental, quando as pessoas entravam em contato próximo com animais selvagens infectados.

O atual surto é diferente do surto global de mpox de 2022, no qual homens gays e bissexuais representaram a vasta maioria dos casos. Quando a nova emergência foi declarada, por exemplo, o CDC africano informou que quase 70% dos casos do Congo eram de crianças com menos de 15 anos, que também representavam 85% das mortes.

(Com Associated Press)

Hospitais veterinários públicos da zona sul e leste de São Paulo passam a funcionar, a partir deste sábado, 16, aos finais de semanas e feriados. Os atendimentos, voltados para a população de baixa renda e exclusivos para moradores da capital, serão realizados das 7h às 17h.

Para usar o serviço, os tutores precisam portar e apresentar alguns documentos obrigatórios, como RG e CPF, carteira do Registro Geral do Animal (RGA), comprovante de residência atualizado (emitido nos últimos 90 dias) em nome do responsável pelo pet e algum comprovante da condição social, como o Cadastro Único (CadÚnico).

Nestes horários ampliados, as unidades (veja os endereços abaixo) só atendarão casos de urgência e emergência, condições que são definidas por critérios médicos e clínicos. De acordo com a Prefeitura, essas situações podem ser entendidas da seguinte forma:

- Urgência: situação clínica ou cirúrgica sem risco de morte iminente, que pode evoluir para um quadro grave se não for tratado com rapidez. Exemplos: tumores com feridas, icterícia (animal amarelado) e secreção na região genital, no caso de fêmeas.

- Emergência: implica risco iminente de morte e deve ser tratados nos primeiros momentos após a constatação da situação. Exemplos: atropelamento, hemorragia ativa, convulsão, perda de consciência, falta de ar, obstrução urinária em felinos (quando o gato para de urinar).

- Não são casos de urgência e emergência: dor de ouvido, coceira ou doença de pele, tumores sem sangramento ativo, pequenas feridas ou cortes, claudicação (animal mancando), vômito esporádico, episódio pontual de diarreia, cistite e problema locomotor crônico. Nestas situações, os animais serão atendidos apenas com agendamento.

A Prefeitura viu a demanda pelas consultas aos animais domésticos crescer nos últimos anos. Em 2023, a quantidade de atendimentos realizados nos hospitais veterinários públicos de São Paulo foi de 150.454 ante 131.287, no ano anterior. Em 2021, o número de consultas foi 122.395 e, em 2020, 96.917 - os dados destes dois anos podem ter sofrido com a influência da pandemia da covid-19.

Um dos hospitais veterinários que passa a ter as portas abertas de forma diária é o da unidade de Jurubatuba, na zona sul da cidade.

De lá, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) comentou que a iniciativa de ampliar o atendimento para finais de semana e feriados atende ao pedido da população. "É um investimento com aumento da rede de profissionais, de vagas de empregos, no atendimento dos animais, é um bem-estar para todos", afirmou Nunes.

De acordo com a administração municipal, outras duas unidades de hospitais veterinários públicos deverão ser construídas em São Paulo, uma em São Miguel Paulista (zona leste) e outra na região de M'Boi Mirim (zona sul) - a data da entrega das unidades hospitalares não foi divulgada.

Onde ficam os hospitais veterinários públicos de São Paulo:

- Unidade Leste: Av. Salim Farah Maluf, esquina com R. Ulisses Cruz, lado par - Tatuapé;

- Unidade Norte: Rua Atílio Piffer, 687 - Casa Verde;

- Unidade Sul: Rua Agostino Togneri, n° 153 - Jurubatuba;

- Unidade Oeste: Av. Professor Orlando Marques de Paiva, 87 - Butantã (USP)

A modelo Logina Salah, eleita Miss Egito em 2024, é uma das selecionadas para concorrer à coroa da 73ª edição do Miss Universo, que acontece neste sábado, 16. Diagnosticada com vitiligo aos 8 anos de idade, a presença de Logina na passarela da competição é considerada mais um passo rumo a quebra de padrões estéticos na moda, como também chama atenção sobre a condição que, apesar de afetar um milhão de brasileiros, ainda carrega dúvidas e estigmas.

"Estou animada para representar o Egito, as mulheres com vitiligo e qualquer pessoa que já tenha sentido não pertencente", disse Logina, que tem 34 anos, em entrevista à imprensa em outubro deste ano. "Minha missão é empoderar aqueles que se sentem marginalizados, deixando-os cientes de que não estão sozinhos", completou.

De acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein, o vitiligo é uma condição cutânea, ou seja, que afeta exclusivamente a pele. A sua principal característica é a perda de pigmentação, fazendo com que ela fique mais clara em várias regiões do corpo. Isso acontece por causa da alteração na quantidade de melanócitos, células que produzem a melanina, proteína responsável pela pigmentação da pele.

Segundo o Ministério da Saúde, a alteração na pele atinge de 0,5 a 2% da população mundial. No Brasil, mais de um milhão de pessoas manifestam possuem vitiligo (0,54% dos brasileiros) e no país ocorre em 1,2% das pessoas brancas e em 1,9% das pardas e negras, aparecendo entre as 25 doenças dermatológicas mais frequentes em todas as macrorregiões do país.

É importante ressaltar que há muita desinformação e, consequentemente, muito preconceito, em relação ao vitiligo, conforme destaca a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Justamente por isso, não é incomum encontrarmos pessoas que acreditam que a doença é contagiosa - o que não é verdade. Apenas pessoas com alteração na quantidade de melanócitos possuem a condição, que não é transmitida de pessoa para pessoa.

Quais são as causas?

Embora a causa do vitiligo ainda não seja completamente compreendida, a principal hipótese aponta para uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico ataca os melanócitos - células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele. Embora a origem exata da doença permaneça desconhecida, sabe-se que o vitiligo pode ser hereditário ou se manifestar de forma espontânea, sem um fator claro de desencadeamento.

Além da possível origem autoimune, o Albert Einstein aponta outros fatores que podem estar associados ao vitiligo:

- Eventos traumáticos, tanto emocionais quanto físicos (episódios de estresse extremo ou queimaduras, por exemplo);

- Contato com substâncias químicas que podem levar à morte dos melanócitos.

É importante destacar que, segundo a SBD, a pele, sendo o maior órgão do corpo, frequentemente reage a sinais de estresse emocional e físico. Isso ocorre porque a pele e o sistema nervoso compartilham a mesma origem, a ectoderme, o que permite uma comunicação constante entre eles.

"Por essa razão, doenças como vitiligo, psoríase e eczema podem ser exacerbadas por fatores psicossomáticos, em que o estresse e as tensões emocionais influenciam diretamente o surgimento e a progressão das lesões cutâneas", destaca a entidade médica. Justamente por isso, é comum que, durante as consultas de pacientes com a doença, sejam encontrados algum problema de fundo emocional, como situações estressantes, como a perda de um ente querido, brigas familiares, demissão, entre outros traumas.

Por outro lado, as lesões provocadas pela doença, não raro, impactam significativamente a qualidade de vida e a autoestima. "Por isso, na maioria dos casos recomenda-se o acompanhamento psicológico para prevenir o surgimento de novas lesões e obter efeitos positivos com o tratamento", destaca a SBD.

Quais são os sintomas?

A maioria dos pacientes não manifesta qualquer sintoma além do surgimento de manchas brancas na pele. Em alguns casos, relatam sentir sensibilidade e dor na área afetada - mas isso não é uma regra.

Quando o vitiligo é detectado, o dermatologista pode classificá-lo por dois tipos:

- Segmentar ou unilateral: manifesta-se apenas em uma parte do corpo, normalmente quando o paciente ainda é jovem. Pelos e cabelos também podem perder a coloração.

- Não segmentar ou bilateral: é o tipo mais comum. Manifesta-se nos dois lados do corpo, por exemplo, duas mãos, dois pés, dois joelhos. Em geral, as manchas surgem inicialmente em extremidades como mãos, pés, nariz e boca. Há ciclos de perda de cor e épocas em que a doença se desenvolve. Depois, há períodos de estagnação. Estes ciclos ocorrem durante toda a vida e a duração, bem como as áreas despigmentadas, tendem a se tornar maiores com o tempo.

Existe tratamento?

Segundo o Ministério da Saúde, não existe cura para o vitiligo. Contudo, há tratamentos muito eficientes para diminuir o crescimento das manchas. Dentre as opções terapêuticas, que devem ser feitas sob orientação de dermatologistas, está o uso de medicamentos que induzem a repigmentação das regiões afetadas. Além disso, é possível utilizar tecnologias como o laser, técnicas cirúrgicas ou de transplante de melanócitos.

O tratamento do vitiligo é individualizado, e os resultados podem variar consideravelmente entre um paciente e outro. Por isso, somente um profissional qualificado pode indicar a melhor opção.

"É importante lembrar que a doença pode ter um excelente controle com a terapêutica adequada e repigmentar completamente a pele, sem nenhuma diferenciação de cor", ressalta o MS.