Filho de Anderson Leonardo critica promoção que pessoas fazem em torno da morte do pai

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O filho mais velho de Anderson Leonardo, do Molejo, Leozinho Bradock, fez um desabafo redes sociais na última segunda-feira, 13. O compositor criticou o "hype" (promoção extrema) que as pessoas estão fazendo em cima da morte do seu pai.

 

"Essa onda de 'hype' tá um nojo. Meu pai precisa descansar, ele foi muito guerreiro, e sustentou centenas de famílias dentro dos seus 41 anos dedicados à sua carreira artística. Um pouco de noção e bom senso cai bem pra que não sejamos ridicularizados, certo?", disparou ele, sem citar nomes, nem alguma situação especifica.

 

Anderson Leonardo morreu no dia 26 de abril, aos 51 anos, após sofrer com complicações de um câncer na região inguinal. Além de Leozinho, o vocalista do grupo Molejo deixou outros três filhos, Alessa, Rafael Phelipe e Alice e duas netas, Andressa, filha de Leozinho e Maria Alice, filha de Alessa, que está prestes a nascer.

 

Durante o velório do artista, que aconteceu no dia 28 de abril, Leozinho relatou como havia sido os últimos momentos que passou ao lado do pai: "Nunca vi um cara partir sorrindo, e pude ver isso de perto. Estou aqui, com a cabeça erguida, para lembrar dos momentos bons", disse ao GShow à época.

 

"Ele enfrentou esse momento como um leão, nunca transpareceu, sempre quis que a gente estivesse unido e, durante o tratamento, ele nunca transpareceu dor, tristeza. Teve alegria até o último suspiro. A gana que ele tinha para vencer foi o que ele pôde me deixar como melhor legado", completou ele.

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A empresa de chocolates Cacau Show anunciou nesta segunda-feira, 2, a construção de um novo parque de diversões temático em Itu, a cerca de cem quilômetros de São Paulo, com a previsão de ficar pronto em 2027. A promessa é que seja um dos principais complexos do tipo da América Latina - hoje o maior é o Beto Carrero, em Penha, Santa Catarina.

Em fevereiro, a Cacau Show havia anunciado em fevereiro a compra de todas as marcas e ativos do Grupo Playcenter, que operou um parque na Marginal Tietê, na capital. Fundador e CEO da rede de doces, Alexandre Costa, disse que o foco do grupo, centrado no chocolate, vai se direcionar cada vez mais para o "show".

Ao todo, o empreendimento de Itu terá 7 milhões de metros quadrados, com previsão de 3 milhões de visitantes por ano. A ideia é de que o parque seja um polo de entretenimento, gastronomia e experiências imersivas. O investimento previsto é de R$ 2 bilhões.

Dentre as 50 atrações, está a mais alta e rápida montanha-russa da América Latina, segundo a Cacau Show. A estrutura será desenvolvida pela Vekoma, empresa responsável por 85% das montanhas-russas dos parques da Disney. Com 55 metros de altura e um quilômetro de extensão, a atração atingirá 120 km/h em apenas cinco segundos.

Outro destaque são os hotéis temáticos, com mais de mil quartos, e o City Walk, um elegante bulevar a céu aberto com lojas-conceito e restaurantes temáticos. Conforme a empresa, "o projeto inclui, além do parque, um centro de convenções, condomínios residenciais, centro cultural e uma galeria de arte".

Além de inspirações internacionais, como a Disney, há referências a Willy Wonka, personagem do filme A Fantástica Fábrica de Chocolates. Na coletiva de imprensa de apresentação do projeto, foram distribuídos chapéus inspirados no personagem clássico de Tim Burton. Outra atração serão carrinhos bate-bate estilizados como Fusca.

Na Pensilvânia, nos Estados Unidos, o Hersheypark, da marca Hersheys, foi o pioneiro em juntar chocolate e diversão.

O governador do Estado de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou ainda que o trem São Paulo - Sorocaba, que está no plano de expansão da rede ferroviária do Estado, vai ajudar a impulsionar o turismo na região. Segundo a Cacau Show, a previsão é de criação de três mil empregos diretos e seis mil indiretos.

O programa "São Paulo nos Trilhos" engloba 13 projetos entre linhas de trem e de metrô, totalizando mais 890 quilômetros na rede estadual, com investimento previsto de R$ 130 bilhões apenas entre os projetos já inclusos no Programa de Parceria de Investimentos (PPI).

Uma menina de 12 anos caminhou aproximadamente três quilômetros para tentar buscar ajuda para o pai, após ambos sofrerem um acidente na noite de sexta-feira, 29, em uma área rural de Roncador, município do Paraná. Conforme o Corpo de Bombeiros do Estado, o carro em que estavam caiu dentro de uma represa na região. Somente a filha sobreviveu. De acordo com a corporação, a criança disse que conseguiu sair do veículo e seu pai também, mas somente ela conseguiu chegar até a margem da represa.

"A menina chegou até uma fazenda pedindo ajuda para seu pai que havia perdido o controle do veículo e ido em direção a uma represa" disse. Segundo a testemunha, a criança relatou que conseguiu sair do carro com o pai e tentou voltar com ele para a margem, visto que o pai não sabia nadar. Mas ele não conseguiu retornar até a margem da represa. Ela estava muito debilitada e apresentando problemas clínicos. Posteriormente, foi encaminhada para atendimento em hospital da região.

A equipe de buscas chegou ao local por volta das 22h30, com um militar fora da água verificando as margens da represa e outros dois equipados dentro da água. Em seguida, o veículo afundado foi localizado, sendo o local definido como ponto inicial e principal de buscas. Foi confirmada a informação de que a vítima não estava dentro do carro.

Posteriormente, foi realizada uma varredura na parte onde estava o carro até as margens da represa. Pouco depois das 2 horas da madrugada, a vítima foi localizada, sendo constatado o óbito no local. O corpo do pai da criança foi levado ao Instituto Médico Legal (IML). O carro submerso também foi retirado de dentro da represa.

É possível ter o "cérebro apodrecido" por consumir muito conteúdo de baixa qualidade na internet? O termo em inglês, "brain rot", foi eleito como a palavra do ano de 2024 pela Universidade de Oxford, em uma votação com mais de 37 mil pessoas. A expressão tem se popularizado especialmente entre os mais jovens, que já reclamam nas redes sociais sobre uma sensação negativa ao passar horas rolando o feed. Não se trata de uma condição clinicamente reconhecida - não há indícios de que o cérebro de fato apodreça -, mas os sintomas deste consumo, que causam essa sensação de "apodrecimento do cérebro", é um fenômeno que vem sendo estudado.

Um artigo publicado pelo Newport Institute - que reúne diversos centros dedicados à saúde mental nos Estados Unidos -, afirma que a sensação de "cérebro apodrecido" está atrelada à sobrecarga de informações digitais, que pode causar dificuldade de concentração, redução da produtividade, maior agitação, quadros de ansiedade e até depressão.

Essa letargia é a responsável pela sensação de "apodrecimento" do cérebro, uma vez que ele fica mais lento e distante de sua plena atividade. 'O cérebro apodrecido é uma condição de confusão mental, letargia, redução da capacidade de atenção e declínio cognitivo que resulta de uma superabundância de tempo de tela. Um comportamento de podridão cerebral é a rolagem de feeds online, que envolve longos períodos de busca por notícias negativas e angustiantes online", diz o Instituto.

O consumo exacerbado de informações simples demais também tende a afastar as pessoas de atividades e conteúdos mais complexos, que demandam interpretação mais profunda e resolução de problemas, reforçando essa sensação de "perda da inteligência".

O autor Henry David Thoreau, primeiro a escrever sobre apodrecimento cerebral, abordou o assunto muito antes da invenção da internet. Em seu livro "Walden, ou A vida nos Bosques", de 1854, ele criticou a tendência da sociedade em desvalorizar ideias complexas em favor das mais simples.

"Enquanto a Inglaterra se esforça para curar a praga da batata, não haverá nenhum esforço para curar a praga do cérebro - que prevalece muito mais ampla e fortemente?", escreveu o autor. Essa tendência humana teria sido reforçada com a internet, que permite maior facilidade na obtenção de informações simplificadas.

Perda da autonomia

Hoje, o Newport Institute afirma que "as consequências da podridão cerebral incluem dificuldade em organizar informações, resolver problemas, tomar decisões e recuperar informações". Estudos já demonstram o impacto do uso exacerbado de informações de má qualidade ou simples demais na internet.

Uma pesquisa publicada na revista científica norte-americana National Library of Mediciner mostrou que a internet pode produzir alterações na cognição, afetando a atenção e a memória. Essas alterações foram identificadas inclusive na massa cinzenta do cérebro. "Seis semanas de envolvimento num jogo de RPG online causaram reduções significativas na massa cinzenta no córtex orbitofrontal - uma região do cérebro ligada ao controle de impulsos e tomada de decisões", diz o estudo.

Outra pesquisa, realizada com 1.051 jovens adultos entre 18 e 27 anos, mostrou que o vício em redes sociais tem associação negativa significativa com habilidades de funcionamento executivo, como planejamento, organização, resolução de problemas, tomada de decisões e memória de trabalho.

Ao mesmo tempo, a rolagem excessiva de feeds de redes sociais pode levar a níveis mais elevados de sofrimento psicológico e níveis mais baixos de bem-estar mental, como mostrou uma segunda publicação científica da National Library of Medicine.

E como evitar isso? "Para prevenir ou reduzir a podridão cerebral, tente limitar o tempo de tela, excluir aplicativos que distraem do seu telefone e desligar notificações desnecessárias", diz o Newport Institute. Os danos ao funcionamento do cérebro tendem a ser reversíveis.