Além de Marcello Antony: atores que mudaram radicalmente de profissão

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Marcello Antony, ator conhecido por seus diversos papéis na TV entre os anos 1990 e 2000, anunciou recentemente que vai trabalhar como corretor de imóveis de luxo em Portugal, onde vive há sete anos. Além dele, relembre outros atores que mudaram de carreira, apostando em outra profissão e falando abertamente sobre isso.

Erik Marmo

O ator se mudou para Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2014. Ao Gshow declarou que, por lá, além de ator, trabalha como "apresentador, dublador, produtor, videomaker, técnico de futebol, gerente de redes sociais, modelo e até entregador de flores".

Alexandre Rodrigues

Em 2018, uma usuária do Uber compartilhou uma foto ao lado de seu motorista, conhecido por ter vivido Buscapé no longa Cidade de Deus. À época, Alexandre, que continuou trabalhando como ator ao longo dos anos, destacou que ficava cerca de oito a nove horas por dia no carro. "Como não estava aparecendo trabalho dentro da minha profissão, no que estudei pra poder fazer a minha vida quase que toda, falei, bom, vou fazer o [plano] B, né? Fazer o que? Preciso trabalhar, sustentar minha casa", relatava.

"Sou um cara muito comum, muito pé no chão e faço isso porque é o que tenho pra poder fazer. Se tivesse alguma peça de teatro pra poder dirigir, eu ia dirigir uma peça de teatro. Mas só me sobrou o carro pra dirigir [risos]!", concluía.

Claudio Heinrich

Lembrado por seus papéis em Malhação e Uga-Uga, o ator também se aprofundou nas artes marciais e virou instrutor de jiu-jitsu nos anos recentes.

Daniel Erthal

O ator teve destaque no elenco de Malhação em 2005, tendo feito outros trabalhos na Globo nos anos seguintes, depois migrando para a Record. Recentemente, chamou atenção nas redes sociais o fato de que ele estava trabalhando como vendedor ambulante de bebidas no Rio de Janeiro.

Davi Lucas

Conhecido por fazer novelas de época como Alma Gêmea e Caras e Bocas quando criança, também ganhou destaque contracenando com Luiz Fernando Guimarães na série Minha Nada Mole Vida. Posteriormente, se formou em psicologia e também se tornou influenciador focado em "disciplina", com mais de 200 mil seguidores nas redes sociais.

Cecília Dassi

Outra atriz mirim que seguiu um caminho parecido foi Cecília Dassi, que também se formou em psicologia ao se tornar adulta, e conta com quase 350 mil seguidores em seu Instagram, dando dicas sobre saúde mental a seus seguidores.

Mario Gomes

Já na casa dos 60 anos de idade, e ainda com alguns trabalhos esporádicos na TV, ainda que sem a mesma frequência de antigamente, Mário Gomes decidiu investir em seus dotes culinários e passou a vender lanches e sanduíches no Rio de Janeiro. Inicialmente com uma carrocinha, passou a ter o próprio food truck posteriormente.

Marcello Antony

Recentemente, o ator anunciou que se tornaria um corretor de imóveis de luxo em Portugal, onde mora há cerca de sete anos.

Em outra categoria

Um turista brasileiro que residia em Londres, na Inglaterra, morreu na Paraíba nesta segunda-feira, 30, após saltar de parapente. Lauro Edmar Couto, de 53 anos, perdeu o controle no ar e caiu no chão. O acidente aconteceu na zona rural da cidade de São José de Princesa.

A Polícia foi acionada, mas o homem já estava sem vida quando os agentes chegaram ao local do acidente, segundo o delegado Adriano Pinto, que atendeu o caso.

"O corpo foi encaminhado para o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal, onde passará por uma necropsia, e também foi realizada uma perícia para tentar descobrir qual foi o motivo da queda que levou a vítima a óbito", relata.

A necropsia e o laudo da perícia devem ser concluídos nos próximos 10 dias. "A partir disso, nós iremos dar continuidade às investigações e demais coletas de depoimentos de testemunhas que presenciaram a queda da vítima", completou o delegado.

A alagoana Carolina Canales, de 24 anos, que morreu neste domingo, 29, durante um incêndio no The Ember Hotel, em Bangkok, capital da Tailândia, era médica e estava viajando pelo país com o noivo. Ela foi pedida em casamento alguns dias antes da tragédia.

O noivo, Fernando Lages da Resurreição, que é fotógrafo e estudante de Medicina, sobreviveu ao incêndio. Eles estavam juntos há oito anos. Na viagem, que começou há cerca de duas semanas, Carolina e Fernando passaram também por Dubai.

Carolina era natural de Alagoas e atuava no Hospital Geral do Estado (HGE). Segundo nota publicada pela Secretaria de Saúde de Alagoas, ela era "uma profissional reconhecida pela competência e dedicação".

"Mais do que uma médica exemplar, Dra. Carolina era uma pessoa de humanidade ímpar e de coração generoso, que conquistava a todos", afirma a nota.

O Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed-Al) também manifestou o pesar pela morte da jovem, que era palmeirense e filha e neta de médicos.

As causas do incêndio do The Ember Hotel ainda estão sendo investigadas. Carolina morreu pela inalação da fumaça. Outros dois turistas, um ucraniano e um norte-americano, também não resistiram. Outras quatro pessoas foram hospitalizadas em estado crítico.

As chamas começaram no quinto andar do hotel, que tem seis andares e fica localizado na Rua Khao San Road, conhecida por sua vida noturna agitada e muito popular entre os mochileiros que visitam a capital tailandesa.

Diely da Silva Maia, de 34 anos, foi baleada e morta no Rio de Janeiro, na noite deste sábado, 28, na Comunidade do Fontela, uma área de ocupações e favelas. Ela estava em um carro que aplicativo que entrou por engano na região. O motorista do veículo Anderson Sales Pinheiro, de 34 anos, ficou ferido, mas já recebeu alta. Os responsáveis pelo crime ainda não foram identificados, e o caso permanece em investigação. De férias, a jovem viajou para passar o réveillon na "cidade maravilhosa".

A mulher era natural de Candiba, na Bahia, mas morava em Jundiaí, no interior de São Paulo, com um irmão, há oito anos. Ela trabalhava como gerente contábil. Nas redes sociais, ela costumava publicar fotos de viagens e passeios. Em agosto deste ano, fez publicações da cidade natal. Também postou imagens da sua passagem pelo Rock in Rio, em setembro deste ano.

Segundo familiares, ela estava hospedada em um condomínio de Vargem Pequena, no Rio, e tinha combinado de sair com as amigas - por isso chamou um carro por aplicativo. O motorista seguia o trajeto orientado pelo GPS, que o levou para o interior da comunidade.

Antes de ser morta, Diely publicou fotos em um restaurante e com amigas, aproveitando o dia na praia. Na última publicação na rede social, ela aparece numa praia da capital e saúda o estado de forma breve: "Oi RIO". O post já conta com mais de 600 comentários. Entre familiares e amigos se despedindo de Diely, há moradores da cidade que, além de lamentarem a morte da jovem, criticam a segurança da região e pedem para que turistas não visitem a cidade.

Conforme o Corpo de Bombeiros, acionado para resgatar a vítima, o motorista teria recebido ordem de parada dada por traficantes locais, mas, como estava escuro, ele não percebeu o sinal. O automóvel foi alvejado por vários disparos.

Por meio das redes sociais, o prefeito de Jundiaí, Gustavo Martinelli (União Brasil), lamentou a morte da jovem. "Eu me solidarizo profundamente com a família e amigos de Diely da Silva, moradora de Jundiaí, que perdeu a vida de forma tão trágica no Rio de Janeiro. É inadmissível que a violência continue tirando vidas inocentes, causando dor e sofrimento a tantas famílias", disse.

Família devastada

"Mais uma família (foi) devastada pela criminalidade do Rio de Janeiro. Agora, essa família é a nossa", escreveu Tamires Pontes Coletti, prima de Diely, em sua conta no Instagram. "Todos os dias acontece uma tragédia nessa cidade. Mais uma família destruída", diz um dos comentários. "Não é possível. Até quando?", questiona ela.

"Sua mãe, seu pai e irmão não saem da minha cabeça. Imaginar a dor que eles estão sentindo faz as lágrimas caírem ainda mais", publicou a prima de Diely.