Neymar compartilha álbum de fotos do batizado da filha caçula, Mavie

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Neymar decidiu usar suas redes sociais neste domingo, 9, para compartilhar o álbum de fotos do batizado da filha caçula, Mavie. A cerimônia ocorreu no último sábado, 8, na Basílica Nossa Senhora do Rosário de Fátima, na cidade de Cotia, na Grande São Paulo, e contou com a presença da mãe da menina, Bruna Biancardi, além de outros familiares e amigos.

 

Nas imagens, Mavie aparece em vários momentos da festa, ao lado dos pais, dos avós, Neymar Santos e Nadine Gonçalves, e também de outros convidados.

 

Tanto Neymar quanto Bruna decidiram usar looks brancos para combinar com o vestidinho da herdeira, feito especialmente para o evento. Anteriormente, a mãe de Mavie já havia publicado detalhes de como foi feito o vestido da menina, cheio de rendas e bordados feitos manualmente.

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Uma perseguição policial por volta da meia-noite da quarta-feira, na virada de ano, terminou com três homens presos em flagrante na Marginal Pinheiros, na zona oeste da capital paulista. O trio, que tem entre 25 e 27 anos, percorreu cerca de 14 quilômetros até ser detido por receptação de veículo e adulteração.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, policiais militares foram acionados para atender uma ocorrência de tentativa de furto a um estabelecimento comercial, na Rua das Palmeiras, na região da Santa Cecília, no centro da cidade.

Ao realizar buscas na região, os agentes avistaram o carro usado pelos suspeitos. Após acompanhamento, o grupo foi abordado e um dos indivíduos admitiu que havia trocado as placas. Segundo as investigações, o veículo teria sido furtado.

Durante a tentativa de fuga, uma mochila com ferramentas foi dispensada pelos homens. Já o veículo, que havia sido furtado em dezembro do ano passado, foi devolvido para a vítima.

"Os três homens foram conduzidos para a delegacia, onde permaneceram à disposição da Justiça", de acordo com informações da SSP.

O caso foi registrado como receptação de veículo, adulteração de sinal identificador de veículo e localização/apreensão e entrega de veículo no 89º DP (Jardim Taboão).

O governo de São Paulo investiga a conduta de dois policiais militares flagrados espancando um suspeito em uma calçada na cidade de Cosmópolis. Nas imagens capturadas por uma câmera de segurança, os agentes aparecem chutando a vítima na cabeça e no tronco, que se encolhe.

O caso, que está sendo investigado pela Polícia Civil, foi registrado na Delegacia de Cosmópolis. A Secretaria de Segurança do Estado (SSP) não informou, no entanto, por que a vítima teria sido abordada pelos policiais. Em nota, o órgão afirmou que "a abordagem não condiz com os protocolos da Polícia Militar" e que abriu apuração preliminar sobre o caso.

As imagens da câmera de segurança, divulgadas pelo site Metrópoles, serão anexadas à investigação. Em nota, a SSP afirmou que "desvios de conduta não são tolerados pela corporação e todas as medidas cabíveis serão adotadas".

A conduta da PM paulista tem sido alvo de críticas por abuso da força policial. Entre os casos de maior repercussão, estão as mortes de uma criança de 4 anos em uma ação em Santos, no litoral paulista, de um estudante de Medicina na Vila Mariana, zona sul paulistana, e de um suspeito de roubo em um mercado na zona sul. Em dezembro, um agente também foi flagrado jogando um homem do alto de uma ponte.

Na semana passada, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou um decreto para regulamentar o uso da força policial no País. Segundo o texto, armas de fogo só devem ser utilizadas como último recurso durante abordagens policiais. As diretrizes serão detalhadas em um novo texto publicado dentro de 90 dias.

Embora a norma não seja obrigatória, os Estados que descumprirem o previsto na cartilha poderão sofrer cortes nos repasses do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen).

Veja as sete diretrizes gerais:

1.O uso da força e de instrumentos de menor potencial ofensivo só poderá ocorrer para a consecução de um objetivo legal e nos estritos limites da lei;

2.As operações e as ações de aplicação da lei devem ser planejadas e executadas mediante a adoção de todas as medidas necessárias para prevenir ou minimizar o uso da força e para mitigar a gravidade de qualquer dano direto ou indireto que possa ser causado a quaisquer pessoas;

3.Um recurso de força só poderá ser empregado quando outros recursos de menor intensidade não forem suficientes para atingir os objetivos legais pretendidos;

4.O nível da força utilizado deve ser compatível com a gravidade da ameaça apresentada pela conduta das pessoas envolvidas e os objetivos legítimos da ação do profissional de segurança pública;

5.A força deve ser empregada com bom senso, prudência e equilíbrio, de acordo com as circunstâncias do caso concreto, com vistas a atingir um objetivo legítimo da aplicação da lei;

6.Os órgãos e os profissionais de segurança pública devem assumir a responsabilidade pelo uso inadequado da força, após a conclusão de processo de investigação, respeitado o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório;

7.Os profissionais de segurança pública devem atuar de forma não discriminatória, sem preconceitos de raça, etnia, cor, gênero, orientação sexual, idioma, religião, nacionalidade, origem social, deficiência, situação econômica, opinião política ou de outra natureza.

Apresentadas como uma diversão inofensiva, as arminhas de gel, que viraram febre em diversas cidades brasileiras recentemente, podem provocar ferimentos graves, especialmente nos olhos. É o que afirma a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), que emitiu um alerta sobre os riscos dessas "brincadeiras" para a visão.

Os aparelhos disparam pequenas bolinhas de gel e se tornaram populares entre crianças e adolescentes, levando grupos a organizarem "batalhas" por meio das redes sociais. As disputas frequentemente ocorrem nas ruas, como uma espécie de "paintball" de bairro.

Mas o dispositivo tem causado problemas, fazendo com que algumas cidades adotem medidas de segurança. Em Olinda e Paulista, no Grande Recife, em Pernambuco, as arminhas foram proibidas após deixarem dezenas de feridos, por exemplo.

Segundo a Fundação Altino Ventura (FAV), referência em oftalmologia na região, entre os dias 30 de novembro e 27 de dezembro - data do último boletim -, cerca de 90 pacientes foram atendidos na emergência com lesões oculares provocadas por projéteis de gel.

Os ferimentos identificados variam entre arranhões na córnea, inflamações e sangramentos, diz a instituição.

Casos semelhantes também foram registrados em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outras cidades brasileiras.

Riscos para a visão

"As bolinhas de gel, ao serem disparadas com força, podem perfurar o globo ocular, causando ferimentos internos e levando à perda total ou parcial da visão", alertou a SBO em comunicado.

O impacto pode gerar hematomas, inflamações, descolamento de retina e, em casos mais graves, ruptura do globo ocular.

O oftalmologista Flávio Maccord, diretor da entidade, ressalta que o trauma também pode desencadear inflamações secundárias, como o uveítes, que afetam o revestimento interno do olho. "Os sintomas costumam ser dor, vermelhidão, visão turva, sensibilidade à luz e, nos casos graves, a perda de visão", explica.

Essas lesões ainda podem evoluir para complicações sérias, como o glaucoma - doença incurável, causada por lesão no nervo óptico e que reduz o campo visual aos poucos, podendo levar à cegueira.

Esse tipo de complicação pode acontecer quando há um atraso no diagnóstico e tratamento. Para prevenir danos, o médico recomenda o uso de óculos de proteção por quem for utilizar os equipamentos.

Não é brinquedo

"É fundamental esclarecer que essas armas não são brinquedos", alertou a SBO.

De fato, embora as arminhas de gel sejam amplamente comercializadas como tal, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) afirma que elas não são classificadas como brinquedos.

O Inmetro também emitiu alerta sobre esses equipamentos, destacando que existem regras específicas para que um produto seja considerado um objeto para brincadeiras infantis - o que não é o caso.

Segundo o órgão, as réplicas de armas com projéteis de bolas de gel são semelhantes a equipamentos como airsoft e paintball.

Por isso, segundo o instituto, a regulamentação das réplicas não é de sua responsabilidade, mas do Decreto nº 11.615, de 21 de julho de 2023, que define as regras e procedimentos relativos à aquisição de armas de fogo, munições e acessórios.

Como já mostrado pelo Estadão, as réplicas com bolinhas de gel têm as seguintes características:

- Funcionam por meio de bateria e sistema de propulsão a mola. Geralmente são coloridas, em vermelho ou azul;

- São vendidas em lojas online e em centros populares de compras, como a Rua 25 de Março, no centro paulistano. O preço varia de R$ 80 a até R$ 380, dependendo do modelo;

- As bolinhas de gel têm cerca de 8 milímetros e são lançadas a distâncias entre cinco e dez metros, segundo o Exército. A reportagem encontrou fornecedores que prometem, no entanto, disparo até 30 metros e guiado por laser.

Além dos riscos à saúde, também há problemas de segurança pública. Em reportagem publicada em setembro, o capitão Felipe Neves, do Centro de Comunicação Social da Polícia Militar de São Paulo, afirmou que esse tipo de brincadeira pode ensejar vários problemas, "desde acidente de trânsito, ferimentos e até um mal-entendido", disse.

Quem vê os grupos com o equipamento pode pensar que é um arrastão, por exemplo. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) reforça que o equipamento pode ser confundido com arma de fogo. E, segundo o Estatuto do Desarmamento, a fabricação e comercialização de réplicas e objetos que podem ser confundidos com armas de fogo são proibidas, assim como a utilização do objeto em confrontos e como meio de ameaças.

Já para o Exército, responsável pela política de desarmamento do País, elas "não se assemelham a arma de fogo, réplica ou simulacro e, dadas as definições dispostas na legislação em vigor, os lançadores de gel não se enquadram como Produto Controlado pelo Exército, portanto fogem às atribuições regulatórias deste órgão técnico normativo."

O que fazer em caso de acidentes

Maccord orienta que, se uma criança ou um adolescente for atingido no olho pelas bolinhas de gel, as primeiras medidas devem ser:

- Lavar o olho com água limpa ou soro fisiológico;

- Proteger o local com um pano limpo ou gaze;

- Procurar um médico especializado sem tentar remover objetos ou aplicar colírios por conta própria.

Além disso, é importante evitar coçar ou pressionar o olho, assim como não tentar utilizar colírios ou remover eventuais corpos estranhos sem orientação médica.

Tratamento

Ainda de acordo com o oftalmologista, o tratamento depende do tipo de machucado e gravidade. Lesões superficiais, como abrasões de córnea, podem ser tratadas com lubrificantes oculares, antibióticos (para evitar possíveis infecções) e uso de lentes terapêuticas, em alguns casos.

Já as lesões mais graves, como hifema (um tipo de acúmulo de sangue no interior do olho) e descolamento de retina, podem exigir intervenções cirúrgicas.