'The New York Times' chama Pabllo Vittar de 'a próxima grande drag queen do mundo'

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Uma reportagem publicada neste domingo, 30, pelo jornal The New York Times classificou a artista Pabllo Vittar como 'a próxima grande drag queen internacional' e a comparou com o apresentador drag RuPaul.

 

A publicação afirma que, apesar dos dois artistas evitarem comparações, os números mostram que Pabllo tem 36 milhões de seguidores nas redes, três vezes mais do que o ídolo de infância dela, RuPaul, que desde 2009 está à frente do reality de competição entre drags RuPaul's Drag Race.

 

Como exemplo, a reportagem fala da mobilização para assistir ao show de Pabllo na última edição da Parada LGBTQIA+, em São Paulo, que reuniu quase 80 mil pessoas na avenida Paulista, em junho.

 

"Uma drag queen subindo ao palco já é um ato político", disse Pabllo para a publicação norte-americana. "Mostro para o filho e para a mãe lá atrás que eles também podem estar onde eu estou, para não terem medo, para não desistirem de quem são."

 

Outro exemplo foi a participação de Pabllo no show da Madonna em Copacabana, em maio, e em apresentações internacionais, como no Coachella e Lollapalooza.

 

As participações resultaram no futuro investimento em músicas em inglês e espanhol. "Mesmo que as pessoas não conheçam a língua, elas a amam e o que ela representa, e então o programa fala por si", conclui a artista.

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Um novo teste indica que, em breve, pode haver a possibilidade de criar imagens de perfil personalizadas por inteligência artificial no WhatsApp. A informação foi publicada pelo site especializado WABetaInfo no último dia 2.

São grandes as chances de que o recurso se somará à função Imagine, sendo capaz de criar vários tipos de imagens a partir do que for pedido pelo usuário. Na captura de tela revelada pelo WABetaInfo, lê-se: "tire fotos suas uma vez, então imagine-se em qualquer cenário, de uma floresta ao espaço". Ou seja: é possível que, a partir de fotos escolhidas pelo usuário, a IA gere cenários criativos para a imagem.

Para esse fim, será preciso tirar algumas fotografias no estilo selfie para que a inteligência artificial possa capturar todos os detalhes do rosto. As imagens vão compor um banco de dados para que a IA crie imagens no futuro.

Tiradas as fotos, seria necessário digitar o termo "Imagine Me" no chat do Meta AI, inteligência artificial da Meta, empresa dona do WhatsApp, para acionar a inteligência artificial.

Na mesma tela publicada pelo WABetaInfo, são exibidos os produtos do trabalho da inteligência artificial. Em uma foto, vê-se pessoas em uma mata; em outra, com flores na cabeça; na última, com fones de ouvido em um ambiente mais futurista.

Ainda segundo informações do WABetaInfo, o recurso Imagine Me será opcional, sendo preciso ativar o mecanismo manualmente nas configurações do WhatsApp.

Espera-se que a novidade seja lançada ainda neste ano. O mecanismo já está em desenvolvimento na versão beta do WhatsApp para Android.

A Meta vem enfrentando dificuldades em relação à implementação de sua inteligência artificial. Recentemente, os termos de uso do Facebook foram atualizados no Brasil no sentido de permitir a utilização de fotos, vídeos e legendas publicados por usuários para treinar a Meta AI. O objetivo final seria o desenvolvimento de uma tecnologia semelhante ao ChatGPT.

No último dia 2, o governo do Brasil chegou a ordenar, sob pena de multa, a suspensão da coleta de informações de brasileiros para o aperfeiçoamento da IA da Meta.

Um novo golpe vem circulando nas redes sociais por meio de anúncios no Instagram e perfis fakes do X, antigo Twitter - desta vez, atingindo os entusiastas dos livros. No chamado "Golpe da Saraiva", os golpistas prometem, além do retorno da rede de livrarias - que decretou falência em outubro do ano passado e se mantém apenas no e-commerce - a entrega, mediante pagamento de frete, de livros gratuitos à vítima. Algumas denúncias já foram registradas no site Reclame Aqui desde a última sexta, 28.

Como Funciona o Golpe da Saraiva?

Os golpistas simulam uma pesquisa de satisfação sobre a Livraria Saraiva. Ao final, pela participação na "pesquisa", é oferecido à vítima um box de livros - o usuário desembolsaria apenas o valor do frete, ou teria desconto de 90% na compra. É aí que a vítima fica com o prejuízo, pois paga por uma entrega que não existe.

O site da pesquisa, intitulado "Saraiva: o retorno", não está no domínio da Saraiva - o link sequer cita o nome da livraria. Apesar de conter erros ortográficos, o site usa a logomarca da Saraiva e perguntas sobre a experiência de compra de livros, o que pode enganar os usuários.

As perguntas vão de "Como você avalia a experiência de compra?" a "Qual a opinião sobre a identidade visual da livraria?". Algumas foram elaboradas de maneira confusa, como: "Para você, qual é a importância de acessesibilizar (sic) os livros na Saraiva (seja com redução de preço, com mais promoções, etc) para um maior público?".

Ao fim da pesquisa, a vítima é direcionada para um site com o domínio "resgateseulivro.online", que simula o layout da antiga loja online da Saraiva.

Entre os "prêmios" prometidos a quem respondeu à pesquisa, estão boxes de livros das sagas As Crônicas de Nárnia, Harry Potter e Game Of Thrones, que supostamente seriam resgatados gratuitamente ou com desconto de 90%.

O box da saga Harry Potter, por exemplo, é vendido na internet por valores que vão de R$ 242 a R$ 558.

Postagens com falsos prints de páginas como a Choquei anunciando a ação também foram denunciadas nas redes sociais. O perfil "Julia Moreira Dicas" chega a afirmar que a vítima estaria "ajudando a Saraiva a se reerguer".

O Estadão entrou em contato com a Saraiva, mas não teve resposta. O espaço segue aberto.

No site Reclame Aqui, um usuário com o nome Edvaldo alegou ter escolhido um box da saga Harry Potter com a promessa de que pagaria apenas o frete, no valor de R$ 44 reais.

"Me deparei com uma pesquisa em nome da livraria Saraiva na qual quem respondesse teria direito a um box de livros gratuito, tendo que pagar apenas pelo frete", diz a denúncia. "Respondi as perguntas e escolhi um box de livros do Harry Potter. Efetuei o pagamento do frete via Pix no valor de R$ 44,01.

Após efetuar o pagamento, não recebi nada no meu e-mail, nem o número do pedido, nem a confirmação da compra e nem o código de rastreio", explicou.

Ainda de acordo com a vítima, o Pix para pagamento após a pesquisa direcionava para o CNPJ de uma empresa chamada Arkama Intermediações e Negócios Digitais. A empresa respondeu, no site, à denúncia afirmando que não é responsável pela entrega. "A empresa responsável pela transação é encarregada do rastreamento, entrega e cancelamentos. Nossa parte é garantir que o pagamento ocorra de forma segura e sem problemas", alegou.

Em outra denúncia, direcionada à mesma empresa, uma vítima chamada Ana relata que comprou três boxes nos valores de R$160, R$44,01 e R$136,16.

Até a manhã desta quinta, 4, foram centenas de denúncias com o assunto "Golpe Saraiva", direcionadas também para outras empresas.

Um ciclista de 27 anos morreu após trocar agressões com um motorista em rua do Jardim Helena, na zona leste de São Paulo. O condutor do veículo fugiu do local, mas já foi identificado e será ouvido em depoimento pela Polícia Civil.

Câmeras de vigilância registraram o momento em que os dois se aproximaram e iniciaram uma discussão. Em dado momento, o motorista desce do automóvel e os dois começam a trocar socos no meio da rua.

A vítima acaba caindo no chão e é deixada inconsciente pelo outro homem, que retorna ao veículo e vai embora. O caso ocorreu na sexta-feira e é investigado pelo 59º Distrito Policial (Jardim Noemia).

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a causa da morte ainda não foi determinada. "O laudo necroscópico da vítima, em elaboração, é aguardado para auxiliar na investigação", diz a nota enviada pela instituição.