'Sou envergonhada sexualmente', diz Luísa Sonza sobre ficar nua em gravações

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Luísa Sonza abordou temas como sexualidade, depressão e a possibilidade de se tornar atriz em entrevista à revista Ela, do jornal O Globo, desta semana. Questionada sobre se sentir à vontade em cenas de nudez, respondeu: "Não. Sou tímida e envergonhada sexualmente, embora minhas músicas falem de sexo. Acho que é uma forma de me empoderar."

 

"Não gosto daquela coisa de sexo performático. Acho que só sei flertar cantando [risos]. Quando estou solteira, não flerto, vou direto ao ponto. Até porque você acha que alguém me aborda? O povo morre de medo de ficar comigo", continuou.

 

Sobre a possibilidade de entrar para o mundo da dramaturgia, já que protagonizou seu curta Escândalo Íntimo - O Filme, recentemente, disse: "Respeito muito a carreira de atriz e não tenho nem DRT. Sou boa em interpretar o que canto, escrevo e sinto para potencializar a minha música... Quem sabe um dia?".

 

Luísa Sonza ainda falou sobre a depressão com a qual foi diagnosticada: "Sou acompanhada por um psiquiatra. E tomo remédio. Muita gente abomina o remédio, mas, às vezes, a química do cérebro está desregulada. Então, por um tempo, a medicação é importante."

 

"Tive uma fase em que precisei de muito remédio. Hoje, não tomo nem metade do que já tomei e faço terapia. Nunca estive tão tranquila", concluiu.

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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados deve discutir em reunião extraordinária nesta terça-feira, 2, um projeto de lei que prevê penas mais duras para estupradores. Ao texto original, proposto em 2010, foram apensados outros 56 projetos que tratam de assuntos semelhantes, como a castração química para quem cometer o crime.

Sob relatoria do deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), designado em 28 de maio, o novo texto faz um pacote de propostas, grande parte com temas defendidos por deputados do campo bolsonarista.

O substitutivo foi apresentado pelo relator em 26 de junho, exatamente duas semanas após a aprovação de urgência para votação do projeto do aborto, dia 12, que prevê pena mais dura para pessoa que realizar o procedimento após 22 semanas de gestação, mesmo em casos de gravidez resultante de estupro, do que a pena máxima prevista para estupradores.

A repercussão negativa sobre o projeto, que mobilizou diferentes setores da sociedade, além de protestos de ruas em diversas cidades brasileiras, ajudou a frear a ofensiva conservadora na Casa. Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), um dos autores do projeto do aborto, admitiu que a votação poderá ficar para depois das eleições municipais, em outubro. O próprio deputado também disse, após sofrer desgaste, que vai propor pena maior para estupradores na mesma matéria, apelidada de "PL do Estupro" nas redes sociais.

Atualmente, segundo a legislação em vigor, um estuprador pode ser condenado, no máximo, a 10 anos. A pena pode ser ampliada para até 12 anos caso o crime envolva violência grave e a 30 anos caso a vítima morra.

A nova proposta dos deputados, que deve ser discutida e pode ser votada nesta terça na CCJ, faz um pacote com matérias propostas desde 2012 até 2024. As mais recentes, por exemplo, prevem tornar hediondos todos os crimes sexuais contra vulnerável, o "favorecimento da prostituição", a tipificação da importunação sexual, entre outras.

Uma das propostas, apresentada pelo ex-deputado federal Laudivio Carvalho (Solidariedade-MG), prevê até mesmo a criação de uma nova modalidade, o "estupro impróprio", que trata sobre o constrangimento causado à vítima, sem uso da violência ou grave ameaça, com atos obscenos, considerando como tal "qualquer ato grosseiro, vulgar, indecente ou pornográfico que se oponha ao pudor ou que provoque indignação pela falta de moral".

Historicamente defendida por bolsonaristas, o tema da castração química também foi apensado pelo relator. Apresentada pela ex-deputada Clarissa Garotinho (União-RJ), a proposta estabelece que o condenado por estupro pode optar voluntariamente pelo tratamento químico para inibição do desejo sexual. O mesmo tema já foi discutido pela CCJ do Senado em maio, e aprovado com ampla diferença de votos - 17 favoráveis ante 3 contrários à proposta.

Em uma tentativa de apressar o trâmite do projeto, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) vem recolhendo assinaturas dos colegas para requerer a urgência de votação. Nesse caso, assim como o projeto do aborto, a matéria não seria analisada pelas comissões e seguiria direto para o plenário da Casa. O deputado afirmou ao Estadão nesta terça, que ainda não conseguiu as assinaturas da maioria simples, necessárias para apresentar o requerimento.

Após a onda de frio no fim de semana, as temperaturas tendem a se elevar gradativamente no Brasil nos próximos dias, na medida em que a massa de ar polar se afasta do País. Depois de uma manhã fria, quase todo o Sudeste terá dia ensolarado e de céu azul nesta terça-feira, 2.

Em São Paulo, termômetros registraram mínima de 12°C durante a manhã, mas a temperatura já começou a subir. A máxima esperada para a tarde é de 24°C, segundo previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

madrugadas frias e calor à tarde. Análises meteorológicas ainda indicam tempo seco durante toda a primeira quinzena de julho, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

Segundo a empresa de meteorologia Climatempo, o ar seco deve predominar na maior parte do território nacional, impedindo a ocorrência de chuva.

A formação de nuvens carregadas só foi detectada no extremo Norte, onde ainda existe bastante umidade - algumas áreas do Amazonas, Pará e Roraima podem ter pancadas de chuva. Em todo o País, a tendência é de elevação das temperaturas, sobretudo à tarde.

Veja a previsão do tempo na cidade de SP pela agência Meteoblue

Terça-feira, 2: entre 11°C e 23°C;

Quarta-feira, 3: entre 11ºC e 25ºC

Quinta-feira, 4: entre 14ºC e 26ºC

Sexta-feira, 5: entre 13ºC e 26ºC;

Sábado, 6: entre 14°C e 24°C.

Capital paulista teve junho mais seco e quente em 63 anos

A cidade de São Paulo registrou, em 2024, o mês de junho mais quente e mais seco dos últimos 63 anos. Conforme o Inmet, não houve qualquer registro de precipitação na cidade ao longo dos 30 dias do mês.

Até então, o junho mais seco era o de 1984, que teve volume de 0,1 mm de chuva. Para o período, marcado pela transição da estação de outono para o inverno, já são esperadas poucas precipitações, mas o nível de seca apresentado foi bem acima das expectativas.

As temperaturas registradas ao longo do mês também ficaram acima do normal para junho. Enquanto a máxima média foi de 26,3°C (3,4°C acima do normal), a mínima média foi de 15,7°C (2,2°C acima do normal).

Três incidentes com elevadores terminaram com duas pessoas mortas e uma ferida no Rio entre domingo, 30 de junho, e segunda-feira, 1º de julho. Uma das mortes aconteceu em um edifício residencial em Copacabana. Os outros dois casos foram registrados em prédios públicos.

No domingo, um paciente morreu após ficar preso em um dos elevadores do Hospital Municipal Salgado Filho, zona norte carioca. A porta do equipamento descarrilou no momento em que a equipe médica transferia o homem para outro andar da unidade. Todos ficaram presos no elevador por 16 minutos.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde classificou o incidente como "grave" e informou que abriu sindicância para apurar o caso. De acordo com a pasta, o paciente tratava de uma doença crônica.

"Ele tinha acabado de passar por uma reanimação cardiorrespiratória e estava sendo transferido de andar justamente pelo agravamento do quadro. Após o ocorrido, ele foi levado para a sala de trauma, mas acabou falecendo em razão do quadro grave que apresentava", declarou a secretaria.

A secretaria também informou que "um novo conjunto de elevadores já foi licitado" e começará a ser instalado em até 30 dias. "Enquanto isso, uma equipe de manutenção fica à disposição na unidade 24 horas para reparos necessários. Neste momento, dois elevadores estão em funcionamento e a equipe de manutenção segue no local", informou o órgão municipal na manhã desta terça.

Na segunda-feira, 1º, um homem morreu enquanto fazia a manutenção do elevador de um edifício em Copacabana, na zona sul. O operário teria despencado durante a realização do serviço.

No mesmo dia, uma funcionária pública se feriu enquanto utilizava um dos elevadores da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz-RJ). O acidente teria acontecido porque o equipamento ultrapassou o teto.

A mulher ficou presa no elevador e precisou ser resgatada pelos bombeiros. Não há informações sobre seu estado de saúde. A Sefaz-RJ informou que "acompanha o estado de saúde da funcionária que estava dentro do elevador e presta toda a assistência necessária a ela e a seus familiares".

Ainda de acordo com a secretaria, os elevadores passam por vistoria mensal, sendo que a última foi realizada em 21 de junho. "Os elevadores estavam em perfeitas condições de uso. Dois técnicos em mecânica também trabalham em regime de dedicação exclusiva para atender chamados emergenciais", afirmou o órgão.

Crea e Polícia Civil investigam falhas no serviço de manutenção dos elevadores

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ) informou que apura se houve falha no serviço de manutenção dos elevadores. "O Crea-RJ já constatou que o responsável pela manutenção do elevador que despencou no Hospital Salgado Filho não tem registro no Crea de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), o que indica alguma irregularidade. A Fiscalização do Crea-RJ vai enviar equipes aos locais de acidente a fim de apurar a responsabilidade pela prestação do serviço", diz o órgão.

De acordo com o o conselho, a empresa responsável pela manutenção na Sefaz está regularizada, mas o caso também passará por apuração.

A Polícia Civil, por sua vez, abriu dois inquéritos para apurar as mortes. "Quanto ao ocorrido em Copacabana, o caso foi registrado na 13ª DP (Ipanema). A perícia foi realizada no local e testemunhas serão ouvidas. Diligências estão em andamento", informou a corporação. "Em relação ao ocorrido no Hospital Salgado Filho, o caso foi encaminhado para a 1ª DP (Praça Mauá). Os agentes estão ouvindo testemunhas e realizam demais diligências para esclarecer os fatos."

O Estadão pediu posicionamento à empresa responsável pela manutenção do elevador em Copacabana, mas não houve retorno até a publicação deste texto.