'Canta Comigo 6': aos 71 anos, Tânia Mayra é a vencedora

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O Canta Comigo, reality show musical da Record, chegou ao final neste domingo, 30. As cantoras Tirza Almeida, Carol Marques e Tânia Mayra superaram os outros participantes e foram as três últimas finalistas na disputa pelo prêmio de R$ 300 mil. A vencedora foi Tânia Mayra, cantora de 71 anos.

 

Votação final do Canta Comigo 6

 

- 50% - Tânia Mayra

- 25,75% - Carol Marques

- 25,25% - Tirza Almeida

 

Quem é Tânia Mayra, vencedora do Canta Comigo 6

 

Aos 71 anos de idade, Tânia Mayra teve seus primeiros contatos com a música aos nove anos, quando começou a se apresentar ao lado do pai, que tocava violão e se apresentava em festas.

 

Segundo a produção do Canta Comigo, ela chegou a participar do programa de Flávio Cavalcanti, no passado, ainda na TV Tupi, e também participou de atrações de Chacrinha, além de ter cantado ao lado de Cauby Peixoto.

 

Tânia Mayra também trabalhou como cantora no restaurante Presidente, de Curitiba, por seis anos. Ela afirma ter tido "muitas chances de ser famosa e gravar discos, mas algo sempre dava errado".

 

Além delas, outros 10 participantes (totalizando 13 finalistas) também participaram do derradeiro programa: Adjotta, Alisson Viana, Gaby Olliver, Exther, Luan Richard, Thuany Schnaider , Paula Magh, Sayô, Vanessa Novato e Welisson Galvão.

Em outra categoria

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou que 19 marcas de café torrado estão impróprias para consumo após a fiscalização encontrar nos produtos "matérias estranhas e impureza" e "elementos estranhos" em uma quantidade acima da permitida pela lei vigente. Por conta das irregularidades, os cafés deverão ser recolhidos pelas empresas responsáveis, informou a pasta em nota divulgada na última sexta, 28.

O recolhimento, segundo o Mapa, é uma medida que deve ser tomada no caso de risco à saúde pública, adulteração fraude ou falsificação de produtos, além de estar respaldada pelo artigo 29-A do Decreto 6.268/2007. Uma das empresas disse que não há prejuízo à saúde e que realiza o recolhimento determinado.

A identificação das marcas e lotes que não podem ser consumidos é um desdobramento?da?Operação Valoriza, que contou com ações de fiscalização em todo o País, entre os dias 18 e 28 de março deste ano pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária.

Ao todo, foram coletadas 168 amostras de café no período, e foram encontradas irregularidades em 24 lotes de 19 marcas diferentes, e em oito Estados: Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Piauí e Tocantins.

As impurezas, conforme a lista do ministério, foram localizadas, tanto dentro das empresas - em alguns casos -, como também dentro dos supermercados.

Segundo a portaria de número 570, de 9 de maio de 2022, que estabelece o padrão oficial de classificação do café torrado, as matérias estranhas são definidas como "os corpos ou detritos de qualquer natureza, estranhos ao produto", que podem ser os grãos ou sementes de outras espécies vegetais, areia, pedras, torrões e demais sujidades.

Para estes casos, o Mapa indica que a somatória de impurezas e matérias estranhas não pode ultrapassar a 1% da quantidade do café avaliada. Se a quantidade for maior, o produto é considerado impróprio para consumo.

Já para "elementos estranhos", que são "as matérias estranhas ou impurezas indicativas de fraude", como, grãos ou sementes de outros gêneros, corantes, açúcar, caramelo e borra de café solúvel ou de infusão", conforme descrito na lei, a tolerância é ainda menor.

Os parâmetros de qualidade do café torrado no Brasil não permitem a presença desse tipo de elemento no produto. Uma vez encontrado, o café é classificado como impróprio, independente da quantidade.

No caso de consumidores que?tenham adquirido os produtos da lista, o Mapa orienta que deixem de consumi-los, e podem solicitar a troca do café, conforme determinado pelo Código de Defesa do Consumidor.

No caso de encontrarem alguma das marcas sendo comercializadas, o Ministério solicita que a informação seja comunicada imediatamente pelo canal oficial Fala.BR, com o nome do estabelecimento e o endereço onde foi adquirido.

"O Mapa reforça seu compromisso com a segurança dos alimentos e a qualidade dos produtos oferecidos aos consumidores, e continuará atuando de forma vigilante em todo o Brasil para coibir irregularidades observadas em café torrado e moído, para garantir a integridade e a confiança dos consumidores na indústria de café", disse o ministério em nota.

Em nota, a Made in Brazil diz que, assim que foi notificada sobre a presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite legal em seu café, a empresa realizou uma contraprova e constatou um "pequeno valor de impurezas", que pode ter sido causado "por alguma falha em processos internos (maquinário, uma peneira rompida)."

"Em tal contraprova não existe nenhum elemento prejudicial à saúde, mas sim fragmentos de gravetos e cascas do próprio café, o que reforça que houveram (sic) problemas técnicos em nosso maquinário sem que os funcionários responsáveis se atentassem", diz o comunicado.

A Made in Brazil destaca ainda que o lote 7809 "é de pequena monta" e que não existe mais no estoque da empresa. "O que foi entregue, inclusive ao Ministério da Agricultura e Pecuária, já está sendo recolhido", diz.

Lista de marcas café torrado impróprias para consumo

Outro lado

Em nota, a Café do Povo informou que "não há presença de elementos diferentes de café na amostra analisada. A impureza encontrada é própria da matéria-prima. Outras marcas, se analisadas, terão o mesmo resultado ou contendo maior quantidade delas".

Um representante da Córrego de Ouro declarou que não produz mais o café daquela marca. Ele confirmou problemas em um lote do produto adquirido no ano passado e que pretende pagar a multa a que foi autuado.

A empresa responsável pelo Meu Café não quis se posicionar. O Estadão não conseguiu contato ou retorno de representantes das outras empresas citadas. O espaço segue aberto.

Em tempos de mudanças climáticas cada vez mais intensas, nomes como Katrina, Sandy e Irma se tornaram conhecidos por identificar furacões. Trata-se de uma estratégia recomendada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), com sede em Genebra, para facilitar a identificação dos fenômenos do clima e mobilizar as pessoas.

Agora, seguindo a recomendação da OMM, a prefeitura do Rio de Janeiro também vai dar nomes às ondas de calor que atingirem a cidade. A próxima vai ganhar o nome de Ian, e neste ano ainda pode ter Elda, Oscar, Olivia, Xavier, Mara, José, Rita, Lucas e Bia. Esses são os dez nomes selecionados para uso em 2024. Outros dez já estão escolhidos para cada um dos próximos quatro anos, até 2028.

A prefeitura selecionou os 200 nomes mais comuns no Brasil, além dos 50 em inglês e espanhol, e dessa lista escolheu os mais curtos, fáceis de pronunciar e recordar. Os nomes permanecem na lista enquanto não forem usados.

Além de nomear as ondas de calor, a prefeitura do Rio vai classificá-las por intensidade, em cinco níveis, e estipulou providências a serem adotadas pelo Centro de Operações Rio (COR) conforme o calor aumentar.

- O nível de calor 1 é o mais baixo e não prevê nenhuma providência.

- O nível 2 se caracteriza quando é registrada temperatura entre 36°C e 40°C por um ou dois dias consecutivos. Nessa situação, o COR vai coordenar e disseminar informações sobre os sintomas de exposição ao calor e orientar a população, com apoio da secretaria de Saúde.

- O nível 3 é atingido quando há registro de temperaturas de 36°C a 40°C por três dias consecutivos. O COR vai intensificar a divulgação de informações sobre riscos da exposição ao calor.

- O nível 4 será alcançado quando temperaturas de 40°C a 44°C forem atingidas por pelo menos três dias consecutivos. Nesse caso, o COR vai orientar a população a adaptar suas rotinas para não se expor ao calor extremo. Serão indicados equipamentos públicos com ar-condicionado para servirem como pontos de resfriamento e será ampliada a oferta de estações de hidratação ou distribuição de água em locais de acolhimento da população mais vulnerável.

No nível 4 de calor também é possível que sejam cancelados ou reagendados eventos de médio e grande porte, dependendo das condições em que eles sejam realizados.

Todas as ações serão orientadas pelo Comitê de Desenvolvimento de Protocolos para Enfrentamento de Calor Extremo e submetidas à aprovação pelo prefeito.

- O maior nível de alerta é o 5, atingido quando os termômetros passarem de 44°C em pelo menos três dias consecutivos. Nessas condições, poderão ser suspensas atividades ao ar livre em escolas, eventos esportivos ao ar livre e eventos de médio e grande porte podem ser reagendados e prédios municipais podem ser abertos para serem usados como pontos de resfriamento.

Motoristas de ônibus de São Paulo decidiram, na última sexta-feira, 28, entrar em greve e paralisar as atividades da categoria a partir da meia-noite da quarta-feira, 3 de julho, na capital paulista. O movimento é liderado pelo SindMotoristas, entidade que representa a categoria, que inclui os motoristas, cobradores e demais funcionários do setor de manutenção e fiscalização.

Nesta terça-feira, 2, ocorreram duas reuniões entre as partes - trabalhadores e categoria patronal. Na última delas, o SPUrbanuss, sindicato que representa as empresas, apresentou uma nova proposta de reajuste salarial (de 3,60%), mas ainda não há acordo.

O SindMotoristas, que está em campanha salarial há mais de um mês, deve fazer uma audiência nesta terça para discutir a manutenção da grave. Enquanto ainda não há consenso, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) concedeu uma liminar para que, se a paralisação ocorrer, haja 100% do efetivo de ônibus em horário de pico e 50% nos demais períodos.

O primeiro encontro ocorrido nesta terça, marcado para às 10h, foi uma reunião técnica mediada pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP), que teve como objetivo buscar informações técnicas a partir de uma análise dos contratos de Concessão do Transporte Coletivo de Passageiro frente às demandas dos trabalhadores.

O encontro, que se estendeu até 11h30, foi um pedido da SPTrans, e reuniu também representantes da Câmara Municipal, do Tribunal Regional do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho.

Pouco depois, houve uma audiência de conciliação convocada pela Justiça do Trabalho, esta a pedido dos trabalhadores. O encontro reuniu representantes do SindMotoristas e SPUrbanuss.

Segundo a ata da audiência, finalizada às 12h22, o representante do SPUrbanuss apresentou uma "proposta de reajuste salarial de 3,60%, índice este acima do INPC do período (3,23%), o que poderá ser ainda elevado a depender do índice que for definido pela FIPE no salariômetro, podendo este chegar a 4%, segundo previsões iniciai".

O SindMotoristas afirmou, na audiência, que está de acordo com a proposta salarial, mas afirmou que outros pleitos precisam ser resolvidos para o fechamento do acordo total. Ainda não houve acordo, portanto. Além do reajuste salarial, os pedidos do sindicato são os seguintes:

jornada de trabalho de 6h30 trabalhadas e 30 minutos de intervalo remunerado;

ticket refeição mensal no valor diário de R$ 38;

participação nos lucros e resultados;

cesta básica sem a palavra "similar";

seguro de vida de 10 salários mínimos para o motorista e de 5% sobre o valor vigente para os demais trabalhadores.

Conforme o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, como não houve acordo entre as partes, foi concedida uma liminar determinando que, caso haja greve, 100% do efetivo dos ônibus estejam em funcionamento em horário de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 50% nos demais períodos. Se descumprido, o sindicato deverá pagar uma multa de R$ 100.000.

O tribunal determinou ainda que o SindMotorista não impossibilite ou crie obstáculos ao acesso dos trabalhadores e passageiros, saídas dos ônibus das garagens das empresas de transporte coletivo urbano de passageiros, bem como que impeça o livre trânsito dos ônibus nas vias públicas e nos terminais de passageiros.

O que é preciso para cancelar a greve?

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo, entidade que representa parte das empresas responsáveis pelo serviço na capital, disse em nota que "está incrédulo com a decisão do Sindicato dos Motorista" de fazer uma greve para a próxima quarta.

"O Sindicato dos Motoristas está afrontando o TRT e o que o poderá ser decido na audiência. É um desrespeito à Justiça ou uma forma descabida de pressionar o TRT", disse o SPUrbanuss, antes do encontro desta terça.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo diz que a administração municipal e a SPTrans pleitearam na Justiça do Trabalho tutela liminar cautelar para que a operação da frota de ônibus funcione no porcentual de 100% no horário de pico e 80% nos demais horários e aguarda resposta da Justiça.

"A SPTrans reforça a necessidade de atendimento aos 7 milhões de passageiros dos ônibus para que não sejam prejudicados e tomou as medidas judiciais necessárias em favor da população", diz o comunicado.

"Em relação às motivações dos trabalhadores, a Prefeitura esclarece que apenas acompanha a negociação entre as partes e espera que os representantes da categoria e dos empresários encontrem um ponto em comum na campanha salarial sem prejuízo aos passageiro", completou a nota.

Negociações se arrastam há meses

No mês passado, os trabalhadores do setor rodoviários votaram e aprovaram uma greve para o começo de junho, mas voltaram atrás após entrarem em um acordo com o SPUrbanuss, em audiência de conciliação na Justiça do Trabalho.

Naquela ocasião, o SindMotoristas aceitaram recuar do protesto com algumas condições. Uma delas, a criação de um corpo técnico para fiscalizar os contratos firmados entre as concessionárias e a Prefeitura de São Paulo.

Após o acordo, os trabalhadores decidiram suspender o estado de greve até o dia 30 junho, data considerada o prazo limite para os o Sindmotoristas e o SpUrbanuss entrarem em um consenso sobre as demandas dos funcionários.

Visto que nada seria apresentada por parte da categoria patronal, o SindMotoristas mobilizou a categoria, que decidiu votar novamente pela greve na última sexta.

A principal reivindicação dos trabalhadores é uma redução da jornada de trabalho para 6,5 horas trabalhadas com mais 30 minutos remunerados. "Este é o carro-chefe das demandas da categoria", disse a assessoria do SindMotoristas.

Na lista de demandas, também estão um reajuste salarial de 3,69% pelo IPCA-IBGE mais 5% de aumento real; cesta básica de qualidade; correção do Programa de Participação nos Resultados (PPR) de R$ 1.200 para R$ 2.000; e melhorias no vale-refeição, no seguro de vida, nos convênios médico e odontológico, além de revisão dos valores do auxílio funeral.