Eliana vai estrear na Globo apresentando o 'Saia Justa'; depois, assume 'The Masked Singer'

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Eliana relevou em entrevista ao Fantástico deste domingo, 30, que estreará na Globo apresentando o programa feminino Saia Justa, no canal fechado GNT. Depois, irá substituir Ivete Sangalo no comando do The Masked Singer e, em dezembro, apresentará o Vem que Tem, um programa de entretenimento com oportunidades de compras com desconto da Black Friday.

 

A apresentadora afirmou à jornalista Renata Capucci que está feliz em chegar à emissora e assumir, neste primeiro momento, o Saia Justa. "Não posso fingir costume, estou feliz pra caramba. Mãe, tô na Globo! [Risos]", disse. "É um desafio gostoso de apresentar (o Saia Justa). Eu quero sentar ali e ouvir as minhas amigas, ouvir as mulher e aprender com elas".

 

Eliana citou temas como menopausa e etarismo e disse que o Saia Justa será uma oportunidade de abordar esses temas. Segundo ela, a chegada à Globo é uma transição de carreira importante, feita aos 50 anos. Antes de chegar à emissora, a apresentadora ficou no SBT por 15 anos.

 

Em outra parte da entrevista, também recordou a admiração que sente pela apresentadora Hebe Camargo, que assim como no Saia Justa, também apresentava um programa com convidados sentados em um sofá. E relembrou a perda recente de seu pai, momentos difíceis na gravidez de seus filhos e conquistas pessoais e profissionais.

 

Sobre o The Masked Singer, disse que o programa reúne a "diversão e alegria de um projeto familiar", formato com o qual já está mais familiarizada. "É um projeto, também, que eu amo de paixão. Tem o carinho dos meus filhos, que amam esse formato. Então, pegar esse bastão vindo de uma cantora tão querida por todo Brasil, que é a Ivete, é muito legal. É astral, já é astral. Tem muito a ver com o meu DNA."

 

Em sua primeira visita à Globo, Eliana encontrou suas novas colegas de programa de TV: Rita Batista, do É de Casa, e Tati Machado, do Encontro e do Mais Você, que assumirão com ela o Saia Justa. Também reencontrou Luciano Huck, seu ex-namorado, que atualmente comanda o Domingão. Ele desejou sucesso: "Que seja um ciclo de muitas felicidades, muitas realizações."

 

Em 1.º de abril de 2024, Eliana anunciou sua saída do SBT, emissora em que trabalhou nos últimos 15 anos (além de ter tido uma passagem anterior nos anos 1990, quando apresentou atrações infantis). Em seu lugar, a emissora "esticou" o Domingo Legal, dando sete horas de programação a Celso Portiolli por domingo, e antecipou os programas de Rebeca e Patricia Abravanel, filhas de Silvio Santos.

 

De malas prontas para sair, ainda houve tempo de ela apresentar seus últimos programas - o derradeiro foi em 23 de junho. No mesmo dia, Patricia pediu "perdão" à apresentadora "em nome da família" de Silvio Santos. A oficialização de sua contratação pela Globo ocorreu na última quinta, 27.

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O furto de um veículo que transportava material radioativo nesta semana em São Paulo chamou atenção para os riscos do contato com substâncias dessa natureza. Dois dos cinco recipientes com materiais radioativos furtadas na noite do último dia 30 foram encontradas na tarde de sexta-feira, 5, na região de Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado. A pasta não especificou as condições em que os recipientes foram encontrados.

"Equipes da 8ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) e do Corpo de Bombeiros atuam no local para a apreensão dos objetos, enquanto a autoridade policial do 49º Distrito Policial, responsável pelas investigações, toma outras medidas pertinentes para identificar o autor do crime", disse a secretaria.

O manuseio de material radioativo é algo realizado com extrema cautela por especialistas. Em 13 de setembro de 1987, o manuseio indevido de um aparelho de radioterapia abandonado, onde funcionava o Instituto Goiano de Radioterapia, resultou em uma tragédia que envolveu direta e indiretamente mais de mil pessoas. Quatro delas morreram, e o acidente radiológico é considerado um dos maiores do mundo até hoje.

Césio-137

Como relatou reportagem do Estadão quando o trágico episódio completou 30 anos, o caso aconteceu quando os catadores de lixo Roberto dos Santos e Wagner Mota encontraram uma cápsula com césio-137, que fazia parte do aparelho radiológico.

No ferro-velho, os funcionários se encantaram com o pó de brilho intenso. Parentes e amigos, então, passaram a visitar o local para ver a descoberta dos catadores. Além dos quatro mortos, quem teve contato direto com a substância adoeceu.

Três décadas depois, o acidente continuava presente para 1.141 pessoas, que ainda eram monitoradas pelo Centro de Assistência aos Radioacidentados (Cara), da Secretaria de Saúde de Goiás.

São pessoas contaminadas por objetos que haviam sido infectados pela substância, que estavam próximos dos focos de césio-137 ou, ainda, que trabalharam no caso, como policiais e bombeiros, profissionais de saúde e garis, além dos filhos e netos dos afetados.Três décadas depois, o acidente continuava presente para 1.141 pessoas, que ainda eram monitoradas pelo Centro de Assistência aos Radioacidentados (Cara), da Secretaria de Saúde de Goiás.

São pessoas contaminadas por objetos que haviam sido infectados pela substância, que estavam próximos dos focos de césio-137 ou, ainda, que trabalharam no caso, como policiais e bombeiros, profissionais de saúde e garis, além dos filhos e netos dos afetados.

Como a meia-vida física do césio é de cerca de 33 anos, diversos locais, especificamente aqueles onde houve manipulação do material e para onde foram levadas as várias partes do aparelho de radioterapia, ficaram contaminados por décadas.

Uma equipe de montanhistas encontrou neste sábado, 6, indícios de que o montanhista brasileiro Marcelo Delvaux, de 55 anos, desaparecido desde 30 de junho em um dos cumes do vulcão Nevado Coropuna, o quarto mais alto do Peru, teria caído em uma fenda no gelo e, muito provavelmente, está morto. O corpo do montanhista, no entanto, ainda não foi encontrado.

De acordo com um amigo de Delvaux, com quem o Estadão conversou, a fenda onde equipamentos do montanhista foram encontrados na borda é muito grande e as condições climáticas não permitem o acesso do resgate ao local neste momento. "Nosso amigo, que tanto amava as montanhas e que vivia para escalá-las e apreciá-las, por lá ficou."

Pedro Hauck, que também é montanhista, conhece Delvaux há cerca de 15 anos. "O Marcelo era um dos montanhistas mais experientes do Brasil. Ele era formado como guia de montanha pela EPGAMT, que é uma escola de guias de montanhas em Mendoza, na Argentina", diz. "Ele vinha com bastante frequência ao Peru, todos os anos."

"Ele era famoso por seguir seus próprios passos", disse o amigo. "Marcelo apenas escalava montanhas e para ele quanto mais desconhecida, melhor."

De acordo com Hauck, Delvaux estava na Bolívia com a namorada, a também montanhista Julieta Ferreri, antes de viajar para o Peru. A moça, que é argentina, voltou ao seu país natal porque faria uma mudança de casa. Delvaux seguiu então para a Bolívia para subir um dos subcumes do Nevado Coropuna sozinho, algo que já estava acostumado a fazer.

No dia 25 de junho, ele chegou à base do vulcão e começou a subida por uma rota que fica a sudoeste, em um local com glaciares. Ele atingiu uma altitude de 4.880 metros e montou um acampamento. Ficou lá durante dois dias, 26 e 27 de junho, conforme dados de um GPS que ele utilizava.

No dia 28, o montanhista subiu até a altitude de 6.800 metros e, em seguida, retornou ao acampamento. "A gente acha que, como essa altitude foi a mesma em que ele desapareceu, ele encontrou um grande obstáculo ali", afirma Hauck.

Sinal do GPS estagnado acendeu alerta à família e amigos

No dia 30 de junho, Delvaux deixou novamente seu acampamento e começou a subir a montanha às 3h da madrugada. Ele chegou ao topo às 14h57 e, logo em seguida, começou a descer. "Pelo GPS, a gente viu que, mais ou menos uns 30 ou 40 minutos depois, o sinal estagnou. Ele não se movimentou mais desde então", conta o amigo.

O GPS carregado por Delvaux contava com um botão de S.O.S. que, acionado, emitia um alerta para uma central que decidia por um pedido de resgate. O aparelho também permitia enviar mensagens para essa central, via sinal de satélite. Mas, em nenhum momento, o montanhista acionou o botão ou pediu qualquer tipo de ajuda.

No dia 3 de julho, a família de Delvaux acionou o resgate. No entanto, a equipe de policiais peruanos teve dificuldade de subir a montanha. "A polícia não estava aclimatada para subir a montanha. Em uma montanha de grande altitude, como o Coropuna, você precisa subir lentamente para fazer com que o seu corpo se acostume com as condições de baixa pressão e de ar rarefeito", explica Hauck.

"Também não é possível um helicóptero pousar em uma altitude tão elevada, porque o ar é tão rarefeito que ele não se sustenta", diz o amigo. Ele sugeriu à família, então, que contratasse uma equipe de montanhistas que já estava na região e, por isso, já aclimatada. Dessa forma, conseguiriam subir mais rapidamente.

Acampamento vazio e equipamentos na frente da fenda

O grupo de guias começou a subir o Coropuna à procura de Delvaux na sexta-feira, 5. No mesmo dia, à tarde, eles encontraram o acampamento, vazio. "A gente já foi se preparando para o pior. Porque isso significava que ele não havia retornado", conta Hauck.

No sábado, o grupo continuou a subida até os 6.800 metros e encontrou dois trackings (equipamento similar a um bastão, utilizado para se apoiar durante caminhada na neve) fincados no gelo, em frente a uma fenda de gelo muito profunda, na altitude em que o GPS de Marcelo ficou estabilizado desde o dia 30.

"Essa greta (nome técnico para fenda) estava encoberta em quase sua totalidade. Somente na frente dos bastões do Marcelo havia uma abertura bem grande, com todos os sinais de que o Marcelo havia caído lá dentro", diz o amigo. "A greta era tão profunda que não era possível observar o corpo do Marcelo lá dentro."

A teoria da família e dos amigos é de que, na subida do vulcão, o montanhista teria encontrado a fenda no gelo e fincou seus trackings ao lado para sinalizar o local seguro de se passar. Na descida, ele pode ter tentado pular a fenda e, neste momento, a borda cedeu, o fazendo cair dentro do buraco.

Os resgatistas não conseguiram entrar na fenda porque as condições de neve são muito perigosas neste momento. "Há uma neve em pó na parte exterior da greta, sem sustentação para que eles pudessem fazer uma ancoragem e rapelar (adentrar utilizando rapel) no interior dessa greta", diz Hauck.

A família e o amigo acreditam que Delvaux esteja morto, dado o tempo em que ele está desaparecido, o tamanho da queda que ele teria sofrido e as condições climáticas do local. "Não há chances de que Marcelo tenha sobrevivido. Inclusive, pelo fato dele não ter pedido socorro, a gente acredita que a queda já tenha sido fatal", afirma o amigo.

"Nosso amigo, que tanto amava as montanhas e que vivia para escalá-las e apreciá-las, por lá ficou", finaliza Hauck sobre a suposta morte de Delvaux.

O jornalista e produtor musical brasileiro Matheus Piovesan, de 36 anos, morreu após ser atropelado enquanto voltava do trabalho em sua bicicleta, em Londres, na Inglaterra, na madrugada deste sábado, 6. De acordo com a imprensa britânica, a motorista do veículo e uma passageira fugiram do local sem prestar socorro, mas foram encontradas e presas logo em seguida.

O atropelamento aconteceu próximo ao cruzamento da Cable Street com a Cannon Street Road, no bairro de Shadwell, na zona leste de Londres. Conforme o veículo de imprensa britânico The Standard, Piovesan voltava da cervejaria em que trabalhava quando foi atingido por um carro em que estavam duas mulheres.

"Policiais e paramédicos foram ao local, mas ele morreu. As mulheres foram presas sob suspeita de causarem a morte por condução perigosa e por não terem parado no local da colisão", escreveu o The Standard.

Segundo o site MyLondon, o produtor musical utilizava capacete e outros equipamentos de proteção no momento do acidente. Até um helicóptero teria sido mobilizado para o salvamento, mas a morte foi constada antes dele chegar ao local.

O site Gaúcha Zero Hora, no qual Piovesan trabalhou como repórter enquanto viveu no Brasil, informou que ele é natural de Porto Alegre, mas morou por muito tempo em Pelotas, também no Rio Grande do Sul. Ele estava radicado em Londres havia cerca de 5 anos. Lá, trabalhava em bares e com projetos musicais.

De acordo com o seu perfil no LinkedIn, Piovesan fundou uma plataforma dedicada a novos talentos da área da música há dois anos, o Effervescent Sounds. Em seu perfil no Instagram, ele convidava pessoas a assistirem shows de novos artistas de jazz, pop e R&B em Londres.

O Estadão não conseguiu contato com a família do jornalista. O espaço segue aberto.