Julho na Netflix: 'Cobra Kai', 'Um Tira da Pesada 4' e as melhores estreias do mês

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Enquanto os fãs de ação poderão conferir a volta de Eddie Murphy à franquia Um Tira da Pesada, assim como os primeiros episódios da temporada final de Cobra Kai, quem curte um bom drama, terá a chance de ver a nova produção nacional do streaming, Pedaço de Mim.

 

A seguir, confira 10 grandes lançamentos da Netflix para julho:

 

Sprint - Os Mais Velozes do Mundo

 

Destaque entre os novos documentários do streaming, Sprint acompanha o dia a dia de velocistas de elite, desde os treinamentos e o ambiente competitivo à cobertura midiática do esporte. Estreia: 2 de julho.

 

Um Tira da Pesada 4: Axel Foley

 

Eddie Murphy está de volta como o detetive Axel Foley em mais uma aventura da adorada franquia de ação. Além da volta de John Ashton e Judge Reinhold, o novo filme traz Joseph Gordon-Levitt no papel de um novo aliado do protagonista. Juntos, eles terão que desvendar uma grande conspiração, que ameaça até a filha de Foley. Estreia: 3 de julho.

 

Pedaço de Mim

 

Juliana Paes protagoniza a mais nova série nacional da Netflix, interpretando Liana, uma mulher que vê sua vida virar de ponta-cabeça ao descobrir uma gravidez. Mas detalhe: esta não é qualquer gravidez. Liana carrega gêmeos, filhos de homens diferentes. De repente, o que era um sonho vira um grande dilema, e ela precisará decidir o que fazer com tantos segredos. Estreia: 5 de julho.

 

Vikings: Valhalla

 

Ambientada sete anos após a temporada anterior, Vikings: Valhalla promete acompanhar dessa vez o desejo de Harald (Leo Suter) de ser rei, a busca de Leif (Sam Corlett) à Terra Dourada e as tentativas de Freydis (Frida Gustavsson) de garantir uma boa vida ao seu povo. Ou seja, um final épico para a série derivada de Vikings. Estreia: 11 de julho.

 

Cobra Kai

 

A despedida à Cobra Kai começa neste mês, com o lançamento dos primeiros cinco episódios da temporada final. Juntos, Johnny Lawrence (William Zabka) e Daniel LaRusso (Ralph Macchio) precisam treinar seus alunos para competir no Sekai Taikai, o torneio mundial de caratê. Mas nem os próprios senseis sabem os desafios que os esperam. Estreia: 18 de julho.

 

Brincando com Fogo

 

Queridinho dos fãs de reality show, Brincando com Fogo volta para a sexta temporada cheia de novidades: um novo prêmio, uma nova companhia para Lana e, claro, muitas novas reviravoltas aguardando os solteirões da vez. Estreia: primeiros episódios em 19 de julho e episódios finais em 26 de julho.

 

Sweet Home

 

A série sul-coreana de terror também chega ao final neste mês com sua terceira temporada. Novamente, não vão faltar dilemas humanos para os protagonistas diante deste mundo que dividem com monstros aterrorizantes - a ponto de desejos conflitantes darem o pontapé para uma luta desesperada. Estreia: 19 de julho.

 

20 Dias em Mariupol

 

Vencedor do Oscar de Melhor Documentário em Longa-Metragem deste ano, 20 Dias em Mariupol acompanha os esforços de uma equipe de fotojornalistas que, cobrindo a invasão russa à Ucrânia, se vê presa em um cerco à cidade de Mariupol. A narrativa mescla o arquivo pessoal do diretor Mstyslav Chernov, bastante experiente na cobertura de zonas de guerra, e informes jornalísticos. Estreia: 20 de julho.

 

Bastidores do Pop: O Esquema das Boy Bands

 

Responsável por lançar as carreiras de grupos como Backstreet Boys e *NSYNC, Lou Pearlman poderia ser lembrado apenas por sua influência no pop dos anos 1990. No entanto, a história do magnata da música é um pouco mais complexa do que isso. Com imagens de arquivo inéditas, a série documental promete revelar os segredos de Pearlman, assim como duras verdades sobre a fama e a ganância. Estreia: 24 de julho.

 

Elite

 

Julho também marca o fim de Elite e, como já virou tradição na série espanhola, um novo mistério promete ameaçar velhas amizades e levar desafetos ao limite. Mas não seria Elite também sem a promessa de romances entre os alunos da famosa escola Las Encinas. Com a volta de Mina El Hammani como Nadia, Elite ainda conta com André Lamoglia e Omar Ayuso na sua oitava e última temporada. Estreia: 26 de julho.

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Um avião agrícola caiu nesta quinta-feira, 14, quando fazia a pulverização de lavouras de cana-de-açúcar, em Fernandópolis, na região Noroeste do Estado de São Paulo. O piloto, único ocupante da aeronave, morreu no local, segundo o Corpo de Bombeiros. Ele foi identificado como Rogério Guido, conhecido como 'Lelo'.

O avião pertence a uma empresa de aviação agrícola sediada em Adamantina, cidade da região onde também morava o piloto. A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Polícia Civil apuram as causas do acidente.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros de Fernandópolis, a corporação foi comunicada por trabalhadores rurais da região sobre a queda de um avião próximo a uma usina de cana-de-açúcar, a 20 km da área urbana. A equipe chegou ao local e encontrou a aeronave agrícola destruída. O piloto já estava sem vida.

O avião caiu em uma área de brejo e ficou destruído. O corpo do piloto foi retirado das ferragens e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi avisado pelos bombeiros.

A FAB informou que investigadores do serviço regional do Cenipa, localizado em São Paulo, foram acionados para realizar a ação inicial de ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PP-PLR, em Fernandópolis.

Rogério Guido era considerado um piloto experiente. Ele deixou esposa e filhos. Em sua rede social, a Voando Baixo Aviação Agrícola, comunidade de pilotos agrícolas, lamentou a morte de 'Lelo'. "Nossas mais sinceras condolências pela perda do comandante Rogério Guido. Hoje nos despedimos de um profissional exemplar e uma pessoa que deixou uma marca profunda nas vidas de quem teve o privilégio de conhecê-lo", postou, desejando conforto aos familiares e amigos.

A 5.ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), e a mulher dele, Cynthia Giglioli Herbas Camacho, por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

Marcola e a mulher foram acusados de usar um salão de beleza, o Diva's Hair, em São Paulo, como uma empresa de fachada para incorporar o dinheiro do tráfico.

O desembargador Damião Cogan, relator do caso, concluiu que eles "tentaram dissimular os valores depositados em dinheiro de origem ilícita como operações regulares do salão".

Marcola foi condenado a 6 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. A pena de Cynthia foi de 4 anos de reclusão em regime aberto.

Marivaldo da Silva Sobrinho e Maria do Carmo Giglioli da Silva, sogros de Marcola, também foram condenados. Eles seriam laranjas na compra de uma casa de mais de R$ 3 milhões, com dinheiro vivo, em um condomínio de luxo em Granja Viana. As penas foram de 3 anos de reclusão.

"O pagamento da transação imobiliária em espécie possibilitou a ocultação da verdadeira origem do dinheiro, possibilitando a integração de valores ilícitos como lícitos no patrimônio da família de Marcos Willians", concluiu o relator.

A decisão da 5.ª Câmara de Direito Criminal foi unânime. Marcola e os familiares haviam sido absolvidos na primeira instância. Ele está preso em uma penitenciária federal há mais de 20 anos.

Em depoimento, Marcola afirmou que, desde a sua prisão, "não adquiriu bens ou teve lucro ou ganho com facção criminosa".

Para o desembargador Damião Cogan, a justificativa não convence: "É consabido que sendo o 'líder máximo' do PCC todos os demais integrantes da facção criminosa tem obrigação de pagar 'pedágio' mensal para a mantença dele e dos demais integrantes da cúpula da organização ilícita, sob pena de severas sanções praticadas pelos 'disciplinas' da citada organização."

Antes de abrir o salão, Cynthia vendia lingerie e perfume na porta de presídios. Hoje, segundo ela, o lucro com o salão gira em torno de R$ 60 mil mensais. Em depoimento, ela afirmou que sofre "perseguição" da polícia e que o negócio é regular.

A Prefeitura de São Paulo vai fechar definitivamente o Hospital Bela Vista, localizado no centro da cidade e referência no atendimento à população em situação de rua na capital. A unidade estava interditada pela Vigilância Sanitária estadual desde o fim de outubro e, no momento, é alvo de investigação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) sobre supostas irregularidades e mortes de pacientes no local.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que está entregando o prédio onde funciona o hospital, seguindo o pedido do MPSP e da vigilância.

A interdição do Bela Vista aconteceu no dia 31 de outubro, após uma fiscalização envolvendo a vigilância, o MPSP e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

Na época, a SMS afirmou que o motivo da medida seriam problemas estruturais, mas o promotor do caso, Arthur Pinto Filho, aponta outras questões. Segundo Filho, o levantamento do Cremesp indicou irregularidades diversas, chamando a atenção para a ocorrência de 17 mortes na unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital em agosto e outras 15 em setembro. Dessas, seis podem ter envolvido "erros grotescos".

O promotor destaca que ainda é necessária uma melhor análise das mortes para compreensão dos fatos. O ministério aguarda também o relatório da Vigilância Sanitária "para ter uma visão em conjunto do que exatamente aconteceu ali", completa Filho.

Ainda segundo o promotor, outra tarefa nas próximas semanas será analisar o que é de responsabilidade da Prefeitura e o que compete à organização social que geria o local - a Associação Filantrópica Nova Esperança (AFNE). Só então serão feitas as devidas cobranças judiciais.

Outras irregularidades

Além da UTI, foram identificados problemas nos quartos de isolamento, onde havia pacientes infectados com tuberculose. O local não teria um sistema adequado de tratamento do ar para impedir que outras pessoas fossem infectadas, diz Filho.

A fiscalização também identificou que não havia profissionais em quantidade suficiente para atender a demanda; falta de equipe qualificada conforme exigências da legislação; escalas incompletas de médicos plantonistas; irregularidades na central de esterilização de materiais cirúrgicos, com falha na separação entre os equipamentos limpos e sujos; inconsistências no controle e distribuição de medicamentos controlados e ausência de licença da Vigilância Sanitária.

O que diz a prefeitura

Em nota, a SMS reitera que a interdição do hospital foi determinada por motivos estruturais, "visando adequações técnicas às normas da Vigilância Sanitária". Diz ainda que, por ser um imóvel locado, não pode realizar melhorias estruturais diretamente.

Em relação aos pacientes, a pasta informa que as últimas pessoas internadas no local estão sendo transferidas para outros hospitais municipais, conforme determinação da Vigilância Sanitária. A previsão é de que as transferências terminem ainda nesta semana.

O hospital abriu suas portas em 2020 e permaneceu em operação por quatro anos. Na nota, a SMS destaca que "desde sua abertura durante a pandemia, o hospital prestou importantes serviços de saúde à população, sendo aberto inicialmente para atender a demanda de pacientes acometidos pela covid-19 e, posteriormente, referenciado para população em situação de rua".