Lília Cabral se emociona ao falar sobre Tony Ramos

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Lília Cabral participou do É De Casa, da TV Globo, neste sábado, 6. Em determinado momento, recebeu um depoimento enviado por vídeo pelo colega Tony Ramos, e chegou a se emocionar.

O ator exaltou a artista: "Que bom poder falar para você o quanto te admiro, te respeito. Nada melhor do que eu falar da minha admiração. Acabamos um filme, há pouco, e o principal disso tudo foi reencontrar você."

"Um beijo grande, querida, parabéns pela sua trajetória, sua obra, sua coragem, e, principalmente, pela pessoa transparente que você é!", completou Tony Ramos.

Lília Cabral, então, respondeu, fazendo alusão ao período em que o colega ficou internado para realizar cirurgias no crânio, tendo recebido alta em 24 de maio. Cerca de um mês depois, no fim de junho, ele voltou às gravações do longa A Lista, em que contracenam juntos.

"O Tony fez uma declaração inesquecível. É lindo, isso. A gente acabou de fazer um filme. Foi lindo. De repente, o Tony teve aquele problema [de saúde]. Graças a Deus, está muito bem, e a gente conseguiu terminar o filme como a gente queria, com ele. Deu tudo absolutamente certo".

"Para mim, ele faz parte da minha história, da TV, de todo mundo. Foi tão lindo que, quando ele chegou de volta para gravar - porque ficou um mês sem trabalhar - era uma equipe inteira aplaudindo e falando: 'Que bom! Rezei tanto pelo senhor!'. Além de ser esse ator extraordinário, é uma pessoa extremamente querida".

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O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Braskem explicações sobre um potencial vazamento de uma substância desconhecida na Laguna Mundaú, nas proximidades da Mina 18, que colapsou em dezembro de 2023 em Maceió (AL). Os ofícios foram expedidos na terça-feira, 1º de outubro, após um morador da região ter encaminhado ao MPF um vídeo que circulou nas redes sociais exibindo manchas na água.

O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), a Agência Nacional de Mineração (ANM), a Defesa Civil de Maceió e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também foram notificados.

As partes receberam prazo de 48 horas para prestar informações relacionadas aos impactos ambientais, ao motivo do possível vazamento e a eventuais riscos de colapso em outras áreas. O MPF também requisitou ao IMA a coleta e análise do material presente na Laguna Mundaú.

As notificações foram emitidas por via administrativa e têm relação com o cumprimento do acordo socioambiental firmado pelo MPF com a Braskem para recuperar, compensar e mitigar os danos pela exploração de sal-gema no município.

O acordo, resultado de uma Ação Civil Pública (ACP) ajuizada em 2019, prevê que a Braskem deve adotar medidas para a prevenção e tratamento de novos impactos ambientais.

Ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a companhia disse que os sistemas de monitoramento geotécnico e ambiental não detectaram variações atípicas na região da cavidade 18 e que inspeções de campo não identificaram a presença de material estranho ou oleoso na Lagoa Mundaú.

"A área permanecerá sendo acompanhada por equipes técnicas especializadas", afirmou a Braskem.

A empresa falou que encaminhará as informações ao MPF dentro do prazo solicitado.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) conta com o uso de drones para fiscalizar rodovias do País e identificar infrações cometidas por motoristas, como mexer no celular enquanto dirige, caminhões trafegarem pela faixa da esquerda e falta do uso de cinto de segurança por parte de condutores e passageiros. Até este início de outubro, a prática vem sendo adotada em estradas de Santa Catarina e Minas Gerais, e também já foi testada temporariamente em vias de Espírito Santo e Pará.

Existe a previsão de que a tecnologia seja aplicada em breve no Rio Grande do Sul. A expansão do uso de dispositivos de videomonitoramento para todo o território nacional não tem ainda um prazo.

A medida começou no dia 26 de julho, na chamada fase de implementação. Em Minas Gerais, onde os drones são usados desde 30 de agosto, o dispositivo de videomonitoramento é utilizado sobre a BR-262, no trecho de serra, entre as cidades de Campos Altos e Luz.

A Superintendência do Estado mineiro afirma que, mesmo com as placas sinalizando a presença do equipamento no trecho, dezenas de ultrapassagens realizadas em local proibido, além de outras infrações, já foram flagradas pelos agentes da PRF.

Em Santa Catarina, os drones são controlados para sobrevoar a BR-282 (Via Expressa) e a BR-101, entre os municípios de São José e Palhoça. Neste ponto, já existe sinalização de placas informando sobre o tipo de fiscalização na área.

Conforme a PRF, os drones usados no Estado catarinense possuem capacidade de zoom de até sete vezes e podem voar a altitudes entre 10 e 20 metros.

Os equipamentos são registrados na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e os policiais responsáveis pela condução dos aparelhos possuem certificação para esse tipo de tarefa.

Como funciona?

Segundo Jeferson Almeida, coordenador-geral de segurança viária da Polícia Rodoviária Federal, os drones em operação atualmente são programados para sobrevoar por duas horas, e os pontos e períodos escolhidos são definidos com base no índice de registros da região.

O drone é descrito como um "binóculo moderno", porque amplia a visão dos policiais nas vias. "Os horários mais críticos para sinistralidade são pouco depois da hora do almoço e no começo da noite", explica Almeida.

O coordenador de segurança viária explica que infratores flagrados pelos drones geralmente não são abordados no momento do flagrante por motivos de segurança. "É perigoso posicionar uma viatura em locais onde não há acostamento, por exemplo."

A estratégia é identificar e autuar após identificada a infração para evitar que os motoristas sejam parados dentro de um cenário de alto volume de veículos nas estradas e pouco espaço para abordagem policial.

"O que fazemos é monitorar de forma remota e, ou fazer a autuação em um local mais seguro momentos depois, ou notificar o condutor com uma multa sendo enviada para a sua casa", diz Almeida.

Para o coordenador-geral da área de segurança viária, a sua implantação não tem o objetivo de ser meramente punitiva. "Não estamos fazendo isso (uso de drones) para multar ninguém, mas para evitar mais acidentes. reduzir a sinistralidade e salvar vidas", afirma.

Implantação em todo território nacional

Conforme Almeida, existe o interesse de expandir a prática para todo o País, mas tudo vai depender da eficiência da medida nos locais onde ela já está implementada.

Aplicar o uso de drone, conforme o próprio coordenador da PRF, não é simples. É necessário treinar policiais, habilitá-los para o controle do equipamento, fabricar as sinalizações para serem instaladas nas estradas, entre outras obrigações que tornam a aplicação do instrumento algo feito em etapas.

"A gente pretende expandir, mas também vai depender da qualidade do drone, da sua capacidade de voo e gravação, porque a fiscalização tem que ser feita em tempo real. É como se fosse o próprio policial estivesse vendo a ocorrência", diz ele.

Almeida fala que ainda é cedo para avaliar a implantação dos drones nos locais onde a prática já está mais estabelecida. "No momento ainda não posso adiantar nada. É muito recente (o uso dos equipamentos nas estradas). Existem pessoas que cometerem uma infração e ainda nem receberam a multa em casa", afirma Jeferson Almeida.

A brasileira Fernanda Júlia da Silva, de 34 anos, morta a tiros na quarta-feira, 2, com seu marido, o português Bruno Neto, em Lisboa, estava com o teste positivo para gravidez no bolso do casaco quando foi assassinada, segundo um irmão da vítima. O documento foi entregue à mãe dela pela polícia. Eles foram mortos em frente a uma conhecida barbearia de Lisboa por um frequentador do local.

Poucas pessoas da família sabiam que ela estava grávida do terceiro filho, segundo o pedreiro Nilson de Fátima Silva, de 54 anos, irmão de Fernanda por parte de pai. "Eu mesmo não sabia da gravidez, mas também ninguém esperava o que aconteceu. Estamos todos chocados. Doideira de mundo", disse ao Estadão.

No início da tarde de quarta-feira, 2, o casal estava em frente à barbearia de Carlos Pina, de 43 anos, barbeiro conhecido na região do bairro Penha de França, na capital portuguesa. Após uma discussão no interior do estabelecimento, um homem deu vários tiros de pistola. O português Pina, alvo dos disparos, também morreu. O atirador queria furar a fila para cortar o cabelo. O suspeito fugiu e é procurado pela polícia. O crime chocou e revoltou os moradores da região.

Além de Nilson, Fernanda Júlia deixou outros cinco irmãos por parte de pai. "A Marta, mãe dela, que é minha madrasta, também mora em Lisboa. Ela está com as crianças que ficaram órfãs. A Maria, de cinco anos, é filha dela com o Bruno, mas ela já tinha o Miguel, de 9 anos, de outro relacionamento", disse.

Nilson falava por telefone com a mãe de Fernanda quando atendeu a reportagem, também por telefone. "Ela está na polícia, cuidando dos papéis. Ainda não prenderam o assassino", disse.

Ele contou que a irmã está há 18 anos em Portugal, para onde foi na companhia da mãe. "Ela sempre foi muito lutadora e estava bem na vida. O marido era taxista e ela trabalhava como motorista de aplicativo. Nos fins de semana, fazia bolos e salgados para vender. Também trabalhava como manicure e cuidava das duas crianças. É triste perder a vida assim", desabafou.

Nilson lembra que a última vez que viu a irmã no Brasil foi em 2016, quando ela esteve visitando os familiares, em Ipatinga, cidade mineira. "Ela veio com a mãe e trouxe o filho. Depois, a gente continuou se falando por rede social", disse.

O irmão disse que a família está decidindo onde será o sepultamento de Fernanda e Bruno. "A gente queria que ela fosse enterrada no Brasil, mas já vimos que é muito caro para trazer o corpo. Então, como a mãe dela e os filhos vão continuar em Portugal, é possível que o sepultamento seja lá. Assim ela também fica perto do Bruno, que com certeza será enterrado lá", disse.