Bruno Mars: fãs reclamam de falta de visibilidade da pista do primeiro show em SP

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O cantor Bruno Mars fez seu primeiro show da maratona de 14 apresentações marcadas no Brasil, mas fãs não deixaram de relatar dificuldades nesta sexta-feira, 4, no Estádio do MorumBIS, em São Paulo. O Estadão ouviu relatos de diversas pessoas que, na pista, relataram dificuldade de enxergar o palco por conta de estruturas montadas atrás da pista premium.

A reportagem entrou em contato com a Live Nation, produtora responsável pelo show, para um pronunciamento sobre o assunto, mas não obteve retorno. O espaço continua aberto.

"Tive muita dificuldade de enxergar"

As reclamações envolveram a "house mix" (tenda localizada na parte central entre a pista e a pista premium) e as colunas de ferro que sustentavam as caixas de som da apresentação (dispostas do lado esquerdo e direito, também entre a pista e a pista premium). As três estruturas formaram espaços vazios na pista.

Os trechos que tinham a visão livre geraram aglomerações e, para tentar ter um vislumbre de Bruno, alguns presentes passaram a escalar as grades de isolamento, o banco de reservas do Estádio do MorumBIS ou a subir em ombros de amigos. A situação foi rapidamente repreendida por bombeiros que trabalhavam no evento.

"A pilastra ficou bem no meio do telão, não consegui enxergar direito", disse a estudante Dandhara Marques, de 21 anos, na saída do show ao Estadão. "Foi a primeira vez que vim na pista e estranhei. Tive muita dificuldade de enxergar. É difícil para quem tem baixa estatura", afirmou a advogada Elisabete Rodrigues, de 53 anos, também ao fim da apresentação.

A pista é a categoria mais barata para os shows de Bruno Mars - o valor da inteira é R$ 650. Para cadeira superior e inferior, os valores são de R$ 860 e R$ 780, respectivamente. O preço da pista premium é mais salgado e chega a R$ 1.250.

O cantor segue para mais cinco apresentações na capital paulista: nos dias 5, 8, 9, 12 e 13. Ao todo, são 14 shows no Brasil.

Em outra categoria

O que era para ser uma homenagem à irmã falecida virou um tormento para uma adolescente em Itajubá, Minas. Um erro de ortografia na palavra "lembrança" custou R$ 3,150 à tatuadora, que deverá pagar por danos materiais e morais à jovem.

A decisão foi mantida em segunda instância pela 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas após a tatuadora recorrer - ela alegou no recurso que o desenho foi aprovado pela adolescente e pela mãe.

Segundo a ação, a profissional tatuou na moça a palavra 'lembraça', em vez de lembrança. A tatuadora afirma que a marca foi apresentada à cliente e aprovada, com alteração apenas na fonte da palavra. Entretanto, a mãe da adolescente, que a representou na Justiça, argumentou que elas entregaram o desenho com a letra 'n', mas a finalização da arte ficou sem.

Os autos mostram que a adolescente foi acompanhada de sua mãe procurar a tatuadora, que teria oferecido uma sessão para correção do sinal.

Na versão da tatuadora, mãe e adolescente a procuraram apenas duas semanas e meia após o desenho ser feito. Além disso, a profissional teria aceitado devolver 50% do valor cobrado inicialmente e oferecido sessões grátis de "camada de branco" no local do erro para futura reescrita da palavra.

A tatuadora afirmou no processo que a cliente não apareceu para a sessão. O tribunal a condenou a pagar R$ 150 por danos materiais e R$ 3 mil por danos morais - a adolescente alegou ter sofrido constrangimento no seu ciclo social devido ao erro.

A jovem também pediu indenização por danos estéticos, mas não teve a solicitação atendida.

Insatisfeita com a decisão, a profissional recorreu ao Tribunal de Justiça de Minas. O desembargador Marcelo Pereira da Silva, relator, manteve a decisão de primeiro grau sob argumento de que a indenização não é excessiva, 'sem risco de impactar profundamente as condições financeiras da vítima e da ré'.

A votação foi unânime. Acompanharam Pereira da Silva as desembargadoras Mônica Libânio Rocha Bretas e Shirley Fenzi Bertão.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou nesta quinta-feira, 17, reunião com representantes das distribuidoras, transmissoras e a Defesa Civil de São Paulo por causa do alerta meteorológico para o estado neste fim de semana. Bombeiros, Companhia de Trânsito e governo também participaram.

Segundo o alerta, entre sexta-feira, 18, e domingo, 20, está prevista a passagem de uma frente fria pela região, que pode levar a chuvas com raios, fortes rajadas de vento e queda de granizo em pontos isolados, informou a agência reguladora.

O fenômeno deve afetar a região metropolitana da capital paulista, Baixada Santista, Vale do Paraíba, Litoral Norte, Serra da Mantiqueira, regiões de Campinas, Sorocaba, Araçatuba, São José do Rio Preto, Bauru, Araraquara, Franca, Barretos e Ribeirão Preto, Vale do Ribeira e regiões de Itapeva, Presidente Prudente e Marília.

De acordo com a Aneel, as distribuidoras Enel São Paulo, Neoenergia Elektro, EDP São Paulo, Energisa Sul-Sudeste, CPFL Piratininga, CPFL Paulista e CPFL Santa Cruz afirmaram que acionarão o plano de contingência apresentado em setembro deste ano. As transmissoras ISA Cteep e Eletrobras também enviaram representantes.

As ações incluem mobilização de equipes para atendimento de emergências; utilização de geradores; preparação de salas de crise; mobilização junto às prefeituras para poda de árvores; disparo de alertas e boletins informativos e prontidão das equipes de call center para atendimento ao público.

Enel SP

A distribuidora Enel São Paulo, que atua na Região Metropolitana de São Paulo, região mais afetada pela tempestade do último fim de semana, reforçou que manterá o plano emergencial de atendimento nos próximos dias.

"A companhia seguirá com a mobilização adicional de equipes, com cerca de 2.400 profissionais de campo de prontidão para atender eventuais ocorrências que envolvam o fornecimento de energia nos 24 municípios em que a empresa atua", informou em nota.

A concessionária se comprometeu ainda a reforçar os canais de atendimento, incluindo o call center, que estará preparado para "duplicar a capacidade, se necessário". Para atender casos críticos, a Enel disponibilizou 500 geradores (40 de grande porte) para serviços essenciais, como hospitais, acrescentou.

Amparado na decisão do Supremo Tribunal Federal que reconheceu a possibilidade de prisão após condenação por júri popular, o juiz Flávio de Oliveira Cesar, da Vara do Júri, Infância e Juventude de Taubaté, no Vale do Paraíba (SP). decretou a prisão de três condenados por envolvimento na morte de quatro vítimas de um esquema de tráfico de órgãos humanos.

Pedro Henrique Masjuantorrecilhas, Rui Noronha Sacramento e Mariano Fiore Júnior devem começar a cumprir imediatamente a pena de 15 anos de reclusão a que foram condenados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

O Estadão busca contato com a defesa. O espaço está aberto.

A pena imposta em primeiro grau era maior, de 17 anos, mas a Corte estadual reduziu para 15 anos.

Segundo a denúncia do Ministério Público estadual, os três réus integravam o corpo médico do Hospital Santa Isabel de Clínicas em Taubaté e pretendiam implementar um programa de transplante de rins. Para isso, em 1986, eles começaram a extrair órgãos de pacientes sob seus cuidados, diz o Ministério Público na acusação. O Estadão pediu manifestação do Hospital Santa Isabel.

Segundo a Promotoria, os réus procuravam os familiares das vítimas com a informação de que elas estavam em um 'quadro de morte irreversível', e que 'nada mais poderia ser feito'.Em um caso, os acusados pediram aos parentes da vítima autorização para doação das córneas, mas ambos os rins acabaram sendo extraídos.

O Ministério Público apurou que a extração dos rins ocorria "sem a imprescindível prova da morte encefálica dos pacientes". Além disso, de acordo com a denúncia, o hospital não possuía autorização para esse tipo de procedimento e os profissionais envolvidos "careciam de aptidão técnica para tanto".

Segundo a Promotoria, peritos constataram que as vítimas das nefrectomias bilaterais - retiradas dos dois rins - "apresentavam sinais de atividade cerebral incompatíveis com o diagnóstico de morte encefálica, patente assim o total descaso dos denunciados para com a situação daquelas".A acusação indicou que os órgãos extraídos eram entregues "a terceira pessoa para implante em pacientes desconhecidos, na cidade de São Paulo".

Ainda de acordo com a denúncia, os réus alegaram a existência de um convênio celebrado junto à Universidade de São Paulo visando a retirada e posterior envio de órgãos para transplante na capital paulista - os órgãos seriam implantados em 'pacientes qualificados e cadastrados'.No entanto, diz a Promotoria, a existência do convênio jamais foi comprovada, bem como o destino final dos órgãos renais.