Companhia aérea se desculpa por exibir filme inapropriado em voo entre Austrália e Japão

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A companhia aérea Qantas se desculpou aos passageiros de um voo de Sydney, Austrália, para Haneda, no Japão, após um filme com classificação para maiores de 17 anos ser exibido para toda a aeronave. As informações são do jornal britânico The Guardian.

 

Os passageiros assistiram ao início de Daddio, um filme de 2023 estrelado por Dakota Johnson, classificado para maiores de 17 anos. Segundo a reportagem, problemas técnicos fizeram com que a seleção individual de filmes não estivesse disponível. Após o pedido de alguns passageiros, a tripulação decidiu exibir o filme para todos a bordo.

 

Quando os passageiros perceberam o conteúdo do filme, os membros da tripulação interromperam a exibição e colocaram um filme infantil nas telas. "A exibição do filme claramente não era adequada para todo o voo e pedimos sinceras desculpas aos clientes por essa experiência", disse um porta-voz da Qantas. "Todas as telas foram alteradas para um filme adequado para a família durante o restante do voo, o que é nossa prática padrão nos raros casos em que a seleção individual de filmes não é possível." A companhia diz que está investigando como o filme foi selecionado.

 

Alguns passageiros compartilharam a experiência nas redes sociais e destacaram que o conteúdo sexual do filme não era adequado para menores de idade. Outro passageiro comentou que as telas pareciam "travadas" e o filme só podia ser desligado pela tripulação.

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O Procon de São Paulo já aplicou sete multas, desde 2019, contra a Enel, a concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica na capital paulista. O valor chega a R$ 64,7 milhões. No entanto, a maioria das sanções está suspensa porque a empresa recorreu à Justiça. Desde a última sexta-feira, dia 11, quando ocorreu um novo apagão em São Paulo, o órgão de defesa do consumidor já recebeu 782 reclamações contra a empresa, com dados compilados até terça-feira, 15.

As informações foram repassadas à Rádio Eldorado nesta quarta-feira (16) pelo próprio Procon. Mais cedo, em entrevista ao Jornal Eldorado, a assessora técnica do órgão, Carina Minc, disse que a Enel foi notificada para prestar esclarecimentos sobre o apagão em 48 horas. O prazo termina nesta quarta-feira, mas a empresa pediu a extensão por mais sete dias.

Carina orientou os consumidores lesados a juntarem fotos e documentos para a formalização das reclamações. As queixas podem ser feitas pelo site procon.sp.gov.br.

A empresa de biotecnologia norte-americana Novavax disse que reguladores federais dos Estados Unidos suspenderam testes clínicos de sua vacina combinada para covid-19 e gripe e de uma outra vacina apenas para gripe.

Em comunicado nesta quarta-feira, 16, a Novavax atribuiu a suspensão pela FDA, como é conhecida a agência regulatória de alimentos e remédios dos EUA, a uma "ocorrência adversa grave" de neuropatia motora relatada por um participante que recebeu a vacina combinada, em janeiro de 2023, durante teste clínico de fase 2 fora dos EUA.

O teste clínico foi concluído em julho de 2023, e o participante relatou o contratempo em setembro daquele ano, segundo a Novavax.

A Prefeitura de São Paulo registrou 386 ocorrências de queda de árvores e galhos desde o temporal e o apagão da última sexta-feira, dia 11. Até segunda-feira, 14, somente 40% das remoções tinham sido resolvidas. A poda de árvores cabe à administração municipal, mas a gestão alega que o procedimento é de responsabilidade da concessionária Enel quando há risco à rede elétrica.

Os dados disponíveis na plataforma da Prefeitura referentes ao primeiro semestre deste ano apontam uma fila de 13,9 mil pedidos de poda ou remoção de árvores pendentes. No total, 46,7 mil solicitações foram registradas pelo telefone ou aplicativo do serviço 156, o canal oficial de atendimento.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o botânico e paisagista Ricardo Cardim, especialista no assunto, disse que a cidade vive "um caos arbóreo" e que é preciso "mudar o pensamento de que poda é a solução". Cardim afirmou que é necessário fazer um inventário para saber quantas, quais são e o estado em que estão as árvores da cidade. Ele também defendeu que o tema seja tratado com a criação de uma agência federal e de um sistema único, nos moldes do que já existe na saúde.