Guarda Civil de São Paulo não poderá se chamar Polícia Municipal, decide STF

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a resolução da Justiça de São Paulo que impediu a mudança do nome da Guarda Civil Metropolitana para Polícia Municipal de São Paulo. Essa decisão individual não acolheu o pedido da Federação Nacional de Sindicatos de Guardas Municipais (Fenaguardas) na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 1214.

A alteração foi proposta em março deste ano, e, em uma ação direta de inconstitucionalidade, o TJ-SP concedeu uma liminar que suspendeu a parte da Lei Orgânica do Município de São Paulo que autorizava o uso do termo Polícia Municipal. Na ADPF, a Fenaguardas busca anular essa liminar, argumentando que a legislação não exclui a nomenclatura original nem retira a identidade institucional, mas apenas adota outra designação “sem alterar a natureza da instituição”.

Ao negar o pedido de suspensão imediata da decisão do TJ-SP, o ministro Flávio Dino mencionou que a Constituição Federal é precisa ao indicar que os municípios podem manter “guardas municipais” e não “polícias municipais”. Segundo ele, isso representa uma escolha jurídica e política consciente, “resultado de uma decisão que evidencia a diferença entre as diversas agências de segurança pública”.

Dino destacou que tanto a Constituição Federal quanto as normas que regulam a segurança pública utilizam de maneira consistente a expressão “guarda municipal”, como demonstrado no Estatuto Geral das Guardas Municipais (Lei 13.022/2014) e na Lei 13.675/2018, que criou o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). “Permitir que um município mude essa nomenclatura por meio de legislação local poderia estabelecer um precedente perigoso, levando a modificações sem critérios em outras instituições que têm uma designação constitucional”, observou.

Além do aspecto legal, o ministro considerou também os efeitos administrativos e financeiros da alteração. Conforme destacado pelo TJ-SP e confirmado por Dino, a mudança de nome exigiria que a administração pública realizasse uma série de ações, como a substituição de uniformes, veículos, placas e materiais de divulgação institucional.

O ministro também citou decisões anteriores do Tribunal que reconhecem as guardas municipais como parte integrante do sistema de segurança pública, sem, no entanto, equipará-las a polícias ou utilizar esse termo.

A decisão será submetida à apreciação do Plenário.

Em outra categoria

Vitória Strada refletiu sobre sua trajetória no Big Brother Brasil 25. Nesta quinta-feira, 17, a atriz estava no gramado com Diego Hypolito e disse: "Os mais emparedados da casa no Top 5".

Em seguida, o atleta deu risada ao lembrar que João Pedro, líder da semana e que já está com vaga garantida no Top 4 do reality show, só enfrentou o paredão uma única vez.

"Um mês vendo a família, um paredão, quatro anjos, basicamente", comentou a atriz.

"16 apartamentos", brincou Diego.

Os dois amigos e Renata estão na berlinda atual. Um dos três será eliminado do reality show na noite desta quinta.

A cantora norte-americana Kacey Musgraves foi anunciada como uma das atrações do Jaguariúna Rodeo Festival, no interior de São Paulo. O evento acontece de 19 a 27 de setembro.

A notícia foi anunciada no perfil oficial do evento nas redes sociais nesta semana, mas não foi bem recebida por internautas e público do festival.

Grande parte dos comentários da publicação demonstram insatisfação do público, que criticou a decisão do festival em investir em uma atração internacional, ao invés de algum artista brasileiro.

"Virou Lollapalooza agora? Se eu estou indo em um rodeio, obviamente é para ouvir sertanejo", disse um internauta. "Desculpas aos fãs e a essa cantora. Mas rodeio é cultura, é sertanejo brasileiro", comentou outro.

Kacey Musgraves é uma das vozes mais importantes do country americano atualmente. Ela ganhou oito Grammys, incluindo o de Álbum do Ano em 2019. A artista também é neta de Willie Nelson. Ela se apresenta no Jaguariúna Rodeo Festival no último dia de evento, 27 de setembro.

Após Mariana Goldfarb e Grazi Massafera, chegou a vez de Andreia Horta ver seu nome envolvido no que as redes sociais apelidaram de "Cauãgate". A atriz de Elis e Cidade de Deus: A Luta Não Para desabafou no Instagram sobre machismo e o acobertamento de situações abusivas, e muitos interpretaram seu posicionamento como mais uma indireta ao ator de Vale Tudo.

"Quando um homem tóxico, misógino, violento, abusivo, ardiloso, perverso, mau caráter... é denunciado, isso precisa ser escutado e medidas serem tomadas. Sofrer as consequências disso com as pessoas fingindo que não veem é no mínimo doloroso e revoltante. Isso acontece todos os dias", escreveu, nos Stories do Instagram. "Por que ainda esses homens seguem impunes fazendo o que fazem? Que tipo de atitude da sociedade segue protegendo o agressor?"

Embora Andreia não cite nomes ou algum acontecimento específico, fãs apontam uma relação com Cauã Reymond porque os dois trabalharam juntos em Um Lugar ao Sol, novela de 2021 escrita por Lícia Manzo. Na trama, os dois interpretaram Lara e Christian, um casal que se apaixona perdidamente à primeira vista.

Além disso, a publicação chega em meio a um turbilhão de polêmicas envolvendo Cauã, que vêm se acumulando desde o início da semana.

Segundo publicações veiculadas inicialmente pela revista Veja, um desentendimento entre o ator e Bella Campos, intérprete de Maria de Fátima em Vale Tudo, resultou em uma briga entre os dois no estacionamento dos Estúdios Globo. O estopim teria sido o fato de o ator ter tentado dirigi-la durante cenas da novela, e ter reclamado da atuação da colega para a direção da novela. Ela, por sua vez, também teria reclamado das atitudes dele à direção.

A revista ainda afirma que houve outro desentendimento, provocado pelo fato de Humberto Carrão ter o hábito de conversar encostando no braço das outras pessoas. Até o momento, a Globo não se manifestou sobre o assunto.