'Arrancaram uma parte da minha vida': pais falam sobre assassinato da filha em escola de SP

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Os pais da estudante Giovanna Bezerra, de 17 anos, assassinada durante um ataque a tiros em uma escola de Sapopemba, na zona leste de São Paulo, lamentaram, em entrevista ao Fantástico, a violência cometida contra a filha. "arrancaram uma parte da minha vida", disse o pai Denis Bezerra da Silva.

 

O assassinato de Giovanna aconteceu no último dia 23, quando um estudante da unidade de ensino entrou armado no local e efetuou quatro disparos. Outras três pessoas ficaram feridas, foram atendidas e receberam alta médica no dia seguinte. As alunas atingidas por disparos disseram ao programa da Rede Globo que convivem com o trauma e o medo decorrentes da agressão.

 

"Esse amor ninguém vai tirar de mim", disse a mãe de Giovanna, Mariza Carvalho da Silva, ao Fantástico. Abalada, ela narrou a incredulidade com a qual recebeu a notícia de que a sua filha era a vítima do ataque na escola da zona leste. Mariza lembrou a infância da filha e os planos que ela nutria para o futuro.

 

Após o ataque, o autor entregou a arma à polícia e foi apreendido. Ele deverá responder ao crime análogo a homicídio. O pai do autor do ataque foi indiciado por posse ilegal da arma de fogo que foi usada na ocorrência. A defesa disse que irá recorrer do indiciamento. Sobre o ataque, a defesa disse que apresentará seus argumentos perante a Justiça.

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Luciano Huck usou seu perfil no Twitter para desmentir uma montagem com informações falsas a seu respeito. "Talvez você já tenha visto essa imagem absurda e fraudulenta aqui no X/Twitter. Muito importante alertar que se trata de um golpe. Agradeço a todos os que denunciaram a armação e peço aos responsáveis pelo X/Twitter empenho para combater estas mentiras e fraudes na rede social", publicou em 22 de novembro.

A imagem traz a cabeça do apresentador colocada por cima do corpo de um homem algemado, usando uma camisa verde e branca, acompanhado por dois guardas. Ainda consta a inscrição: "Sensacional escândalo atingiu os brasileiros - o que lhe aconteceu realmente depois de as câmaras se desligarem".

Neste domingo, 3, Luciano Huck republicou uma reportagem do site Notícias da TV que conta com uma declaração sua, destacando o conteúdo como "fato". Ao site, ele relata que a montagem "Tem cara de imagem gerada por inteligência artificial".

"É inacreditável, mas o X, novo Twitter, perdeu o controle da sua própria plataforma. Há semanas estamos denunciando e pedindo apoio da empresa aos ataques de fake news e clickbaits que estamos sofrendo e nada acontece. Só nos resta a Justiça", afirmou. O Estadão buscou entrar em contato com o X, mas não obteve sucesso até a publicação deste texto. O espaço está aberto para manifestação.

O perfil mostrado na imagem de Luciano Huck foi promovido pelo suposto perfil de um restaurante de comida nepalesa localizado na Finlândia, que tem apenas 27 seguidores e foi criado em setembro. O Estadão buscou contato com o perfil a respeito da postagem, mas não obteve retorno até o momento. Não é recomendado que se clique no anúncio, pois o link é potencialmente suspeito e não é confiável.

Faz menos de dois anos desde que Marina Sena realizou o que considera seu "primeiro grande show" quando cantou para 60 mil pessoas no Lollapalooza de 2022. Mesmo com relativo pouco tempo, a artista mineira diz que agora não se deslumbra mais com públicos grandes, como o que a viu cantar no Primavera Sound neste domingo (clique aqui para ver como foi o show): "Eu era mais inocente. Hoje tenho outra postura, realidade e momento. Já tem um tempo que eu venho fazendo isso, então já entendo que estou no meu lugar".

Marina recebeu alguns jornalistas (incluindo o Estadão) no backstage do festival, após o show que foi um dos poucos pontos altos para ela nas últimas semanas. Desde o mês passado, a mineira tem usado as redes sociais para rebater uma série de críticas que foram do tamanho de suas saias ao uso da palavra "sarrada" em uma de suas músicas. Apesar de o comportamento não ser uma novidade na vida da artista, que já sofreu ataques também pelo formato do seu rosto ou pelo timbre da sua voz, ela admite que eventualmente eles chegam a influenciar sua arte.

"Eu nunca fui amada a minha vida inteira, gente. Sempre fui uma artista que as pessoas amavam e odiavam ao mesmo tempo. Então, realmente já sou acostumada com essa sensação, ela não é estranha pra mim. Se isso interfere na minha arte, é dessa forma."

"Minha arte é como se fosse uma resposta a isso (críticas). Mas só a psicanálise vai me falar se é realmente isso que acontece. No meu comportamento, na minha arte, eu tenho essa resposta. 'Ah, cês tão me desdenhando? Agora cês vão ver então.' E vou mostrando que sou cada vez melhor."

Os baques das últimas semanas não atingiram Marina apenas no profissional ou por parte do público. Poucos dias antes do seu show no Primavera Sound, seu assessor, Jorge Velloso, e o ex-namorado, Iuri Rio Branco, responsável pela produção musical de seus dois primeiros discos, anunciaram quase simultaneamente que estavam se desligando da carreira da artista e lhe desejaram sorte daqui pra frente. Menos de 24 horas depois, ela publicou no Twitter: "Nem todo homem, mas sempre um homem".

Marina não nega nem confirma que a indireta foi para os dois e limita-se a dizer que o afastamento não foi por motivos excepcionais. "Tudo tem o seu momento, mas realmente chegou ao fim. São caminhos seguindo para outros lugares e isso é algo que eu quero também. Para conseguir me superar como artista, preciso saber o momento de finalizar as coisas."

Ainda segundo ela, parte do público parece torcer para que sua carreira chegue ao fim antes do previsto: "O povo fica torcendo 'essa é a última dela', 'agora acabou'. Mas gente, mesmo que vocês queiram, não vai acabar porque é uma fonte inesgotável de inspiração."

"Já fiz isso não foi uma nem duas vezes na minha carreira", diz a artista, que antes de se lançar na carreira solo participou de duas bandas, A Outra Banda da Lua e Rosa Neon. "Não tenho medo de mudança não. Sou foda desde sempre, não porque encontrei com o Iuri. Existe um milhão de pessoas fodas no mundo e eu vou continuar sendo foda. Não existe isso."

Renaissance: A Film by Beyoncé liderou as bilheterias de cinema dos Estados Unidos neste fim de semana.

A produção foi escrita, dirigida e produzida pela própria Beyoncé, retratando sua turnê para promover o disco de mesmo nome, ganhador do Grammy. O material foi exibido em 2.539 cinemas nos Estados Unidos e Canadá. Em outros 94 territórios internacionais arrecadou US$ 6,4 milhões em 2.621 cinemas.

Foi uma boa estreia para um show musical, mas não chegou perto dos US$ 92,8 milhões arrecadados no fim de semana de estreia de Taylor Swift: The Eras Tour recentemente. Ambas escolheram a distribuidora AMC Theatres em vez de um estúdio tradicional. Estima-se que tanto Beyoncé quanto Taylor Swift recebam cerca de 50% do valor das bilheterias.

Confira abaixo outros destaques de arrecadação no fim de semana nos cinemas dos Estados Unidos.

1º - 21 milhões - Renaissance: A Film by Beyoncé

2º - 14 milhões - Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes

3º - 11 milhões - Godzilla Minus One

4º - 7,6 milhões - Trolls 3 - Juntos Novamente

5º - 7,4 milhões - Wish: O Poder dos Desejos

6º - 7,1 milhões - Napoleão