Antony Blinken chega à Israel em busca por renovação de acordo de cessar-fogo

Internacional
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O secretário de Estados dos Estados Unidos, Antony Blinken, chegou nesta terça-feira (22) à Israel, no que é a sua 11ª visita à região desde o início da guerra com o Hamas. Ele deve se reunir com altos funcionários enquanto os EUA buscam reavivar os esforços de cessar-fogo após a morte do principal líder do Hamas, Yahya Sinwar.

Blinken pousou poucas horas depois que o Hezbollah lançou uma saraivada de foguetes no centro de Israel, disparando sirenes de ataque aéreo nas áreas mais populosas do país, mas não causando danos ou feridos aparentes. O exército israelense disse que, ao mesmo tempo, cerca de 15 projéteis foram disparados do Líbano para o norte de Israel. Fonte: Associated Press

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O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), candidato a prefeito de São Paulo, leu na manhã desta segunda, 21, no centro da capital, em frente à sede da Prefeitura, uma carta dirigida à população, com foco nos empreendedores. No documento, o postulante reconhece que a esquerda deixou de dialogar com uma parcela do eleitorado que busca "encontrar sua própria forma de ganhar a vida" e afirma que, se eleito, terá uma política voltada para "a periferia que quer empreender".

Como antecipado pelo Estadão, o documento intitulado "Carta ao Povo de São Paulo" faz parte de uma série de ações que Boulos pretende realizar nesta reta final do segundo turno - como um compromisso com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), previsto para hoje.

'Caravana'

Além disso, ele anunciou a "caravana da virada", iniciativa que percorrerá as cinco regiões de São Paulo, com o candidato dormindo na casa de eleitores. "Vou rodar essa cidade, em cada região, conversando com as pessoas de cada área, que trabalham com o que for. Pessoas que, inclusive, várias delas já toparam me receber nas suas casas. Vou dormir na casa dessas pessoas", disse Boulos, que enfrenta nesta segunda etapa da eleição o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que busca se reeleger.

A estratégia de divulgação da carta repete gesto de Luiz Inácio Lula da Silva no passado. Na campanha de 2002, o então candidato à Presidência do PT lançou a "Carta ao Povo Brasileiro", na qual se comprometeu com a estabilidade econômica.

"Eu me preparei para governar nossa cidade (...). Chamei a Marta (Suplicy, do PT), com sua experiência administrativa, para ser minha vice e juntamos especialistas e gestores que passaram por governos de diferentes partidos. Nosso governo será de diálogo e construção conjunta, sem amarras a qualquer tipo de sectarismo", afirma Boulos no texto.

O PT repassou neste segundo turno mais R$ 15 milhões para o deputado, consolidando-se como o maior doador da campanha de Boulos - foram, ao todo, R$ 44,1 milhões.

Pesquisa

Um novo levantamento do instituto Atlas, divulgado ontem, mostra Nunes liderando as intenções de voto dos eleitores da cidade de São Paulo, com 54,8%; Boulos aparece como tendo a preferência de 42,2% do eleitorado paulistano.

Os votos brancos e nulos somam 2,1%. Já os entrevistados que não souberam responder, são 0,8%. Considerando apenas os votos válidos, ou seja, desconsiderando os eleitores que declararam voto em branco, nulo ou que não souberam responder, o atual prefeito soma 56,5% das intenções, ante 43,5% do deputado federal.

O Atlas entrevistou 2.000 eleitores da capital paulista entre os dias 15 e 21. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos, e o índice de confiança, de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-02116/2024.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao participar de um evento ontem em São Paulo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), defendeu que o Congresso Nacional saia "de uma agenda de radicalização" e adote uma "agenda propositiva" para o País. Motta é pré-candidato à presidência da Câmara e vem sendo apontado como o nome que Lira irá apoiar formalmente na disputa por sua sucessão, em fevereiro de 2025. Os deputados participaram na capital paulista da 24.ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol. Em discurso na solenidade, realizada em um hotel, Lira cortejou Motta e afirmou que a condução da presidência da Casa "se deve à qualidade dos seus líderes".

O líder do Republicanos deu declarações a favor do "dialogo com os outros Poderes" cerca de dez dias após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovar um pacote de medidas legislativas que preveem diminuir o poder dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e até controlar a Corte. Foram duas propostas de emenda à Constituição (PECs) e dois projetos de lei. As iniciativas limitam poderes dos magistrados para tomar decisões de forma isolada, autorizam o Parlamento a anular julgamentos do Supremo e propõem novo rito para processos de impeachment de integrantes do tribunal.

As duas PECs - uma restringe decisões monocráticas no STF e a outra permite ao Congresso sustar determinações da Corte - foram desengavetadas por Lira em agosto, em retaliação ao julgamento que chancelou a decisão do ministro do STF Flávio Dino de suspender as emendas parlamentares ao Orçamento.

"A nossa candidatura é uma candidatura a favor da Casa. É uma candidatura que tem que representar o sentimento dos parlamentares. E nesse sentimento dos parlamentares, está o diálogo com os outros Poderes, com o Executivo, com o Judiciário", declarou Motta depois de deixar a conferência em São Paulo.

Lira ainda não anunciou publicamente que Motta é seu candidato para a sucessão, mas o deputado alagoano tem defendido essa indicação nos bastidores.

"Podemos ter uma agenda propositiva, que se preocupe com o País, que possamos discutir os verdadeiros problemas da população e, com isso, possamos sair de uma agenda de radicalização que, ao meu ver, não contribui em nada com as soluções que precisamos dar aos sérios problemas que a população brasileira enfrenta."

Postulantes

Além de Motta, concorrem pelo posto o líder do União, Elmar Nascimento (BA), e o líder do PSD, Antonio Brito (BA). Também são lembrados na disputa o líder do PP, Dr. Luizinho (RJ), e o líder do MDB, Isnaldo Bulhões (AL).

Motta disse acreditar em um consenso em torno de sua candidatura. "Temos confiança de que construiremos essa candidatura de consenso, da extrema direita à extrema esquerda, para que tenhamos a Casa funcionando bem, os partidos respeitados, e que cada um possa defender a pauta que entende ser importante para o País", afirmou ele.

Após 2º turno

Durante o evento, Lira saudou o deputado do Republicanos ao elogiar os líderes das bancadas no Congresso. Ele disse que vai se posicionar oficialmente sobre o seu candidato à sucessão na Câmara após o segundo turno das eleições municipais - a votação será no próximo domingo.

"Tenho todos (os pré-candidatos) na mais alta conta, todos têm condição de representar o Parlamento. Estou em um evento aqui de um setor importante para o Brasil e não é momento para falar de sucessão, pelo menos agora. Nós vamos ter a oportunidade ainda. O segundo turno vai passar, vamos esperar o resultado das eleições e aí a gente se posiciona", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi o único chefe do Executivo que sofreu um acidente doméstico no banheiro do Palácio da Alvorada. Assim como o petista, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também sofreu uma queda no cômodo em 2020, precisando ser hospitalizado.

O acidente doméstico se deu em 23 de dezembro, na antevéspera do Natal. O ex-presidente escorregou no banheiro e bateu a cabeça no piso de mármore e passou a noite no Hospital das Forças Armadas, em Brasília.

No dia seguinte ele recebeu alta e concedeu uma entrevista ao apresentador José Luiz Datena que, recentemente, foi o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo. Na conversa, Bolsonaro disse que a queda causou uma perda repentina de memória.

"É aquela história... Vai ficando velho e volta a ser criança. Eu dei uma escorregada, realmente, e foi meio feio o negócio. Perdi a memória, mas graças a Deus, tudo em paz", disse o presidente.

Após o acidente, o governo ordenou mudanças no banheiro para garantir a segurança dele e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Foram colocadas barras de segurança e tapetes antiderrapantes no cômodo.

Bolsonaro também alterou a manutenção do piso de mármore, utilizado no banheiro da Alvorada. Tradicionalmente, os funcionários utilizam cera para evitar que o material fique poroso. O ex-presidente decidiu suspender o uso para evitar novos tombos.

O Estadão/Broadcast procurou o Palácio do Planalto para questionar se as alterações feitas por Bolsonaro ainda permanecem, mas não obteve resposta.

Lula caiu e bateu a cabeça neste sábado, 19, e foi internado no Hospital Sírio-Libanês de Brasília. O centro médico atestou que ele sofreu uma lesão com corte e contusão na parte de trás da cabeça.

Em entrevista à GloboNews, o cardiologista Roberto Kalil Filho, um dos médicos que acompanha o presidente, disse que o trauma foi "importante" e provocou pequena hemorragia cerebral e, por isso, o presidente precisa ficar sob observação.

Em conversa com o candidato petista à prefeitura de Camaçari (BA) Luiz Carlos Caetano, que divulgou um vídeo nas redes sociais nesta segunda-feira, 21, Lula disse que a queda foi "grave". O petista também afirmou que os médicos vão saber o "estrago" da lesão daqui a três ou quatro dias.

"Eu tive um acidente aqui, mas uma bobagem minha. Foi grave, mas não afetou nenhuma parte mais delicada. Eu estou cuidando, porque qualquer coisa na cabeça é muito forte, né? Então, eu estou aguardando porque os médicos disseram que eu tenho que esperar uns três ou quatro dias para eles saberem qual foi o estrago que fez a batida", disse Lula ao candidato do PT em Camaçari.

Nesta segunda-feira, Lula publicou uma foto no X (antigo Twitter) em reunião com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim. Na imagem, o presidente aparece sorridente e fisicamente bem.