Líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un dispara rifle de precisão em visita a soldados

Internacional
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O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, testou um novo rifle de precisão durante uma visita para inspecionar soldados das forças especiais, informou a imprensa estatal neste sábado, 5.

As unidades que ele visitou estão entre os milhares de militares que Pyongyang enviou à Rússia para apoiar a guerra contra a Ucrânia, de acordo com a agência de espionagem da Coreia do Sul.

Na visita a uma unidade de operações especiais na sexta-feira, Kim disse que "o treinamento intensivo fortaleceu a capacidade atual de garantir a vitória no campo de batalha", segundo a agência de notícias estatal KCNA.

Ele acrescentou que o treinamento dos soldados é "a expressão mais vívida de patriotismo e lealdade ao país".

Imagens divulgadas pela agência mostram Kim olhando através da mira de um rifle de precisão que será "fornecido a unidades de operações especiais".

O líder norte-coreano supervisionou "as práticas de disparo de rifles automáticos e rifles de precisão" e, posteriormente, usou esta última arma.

Kim expressou "grande satisfação com o desempenho e a potência do rifle de precisão" desenvolvido "à forma" norte-coreana, informou a KCNA.

Eles passam até 10 anos no mar, trabalhando arduamente em algumas das condições mais severas que equipes de pesca em águas distantes podem enfrentar. Muitos nunca pisam em terra porque seus capitães chineses não querem que eles sejam vistos por autoridades portuárias.

Quase todo seu salário vai direto para o seu governo, e parte do que eles pescam provavelmente acaba em mesas de jantar na Europa e na Ásia.

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), lidera, com folga, os cenários de disputa ao governo do Estado em 2026. De acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira, 7, pelo instituto Paraná Pesquisas, o prefeito da capital fluminense aparece com 40 pontos porcentuais à frente dos segundos colocados em dois cenários estimulados da pesquisa.

No primeiro cenário estimulado da pesquisa - quando os nomes de possíveis candidatos são apresentados aos entrevistados -, Paes aparece com 48,9% das intenções de voto. O deputado federal Tarcísio Motta (PSOL), com 8,7%, o ex-presidente do Flamengo Rodolfo Landim (sem partido), com 8,5%, e o deputado estadual Rodrigo Bacellar (União Brasil), com 8,2%, empatam tecnicamente na segunda colocação.

O vice-governador do Rio, Thiago Pampolha (MDB), aparece com 3,6% e o médico e empresário Italo Marsili (sem partido) tem 1%. Brancos e nulos somam 16,7% e os que não sabem ou não responderam são 4,5%.

O prefeito do Rio mantém a vantagem de 40 pontos no segundo cenário da pesquisa. Paes aparece com 49,9%. O secretário de Transporte e Mobilidade Urbana do Estado, Washington Reis (MDB), tem 9,5%, Rodolfo Landim, 8,9%, e Tarcísio Motta conta com 8,9%. Os três estão empatados tecnicamente na margem de erro.

Italo Marsili aparece com 1,6% das intenções de voto. Brancos e nulos são 16,4% e os que não sabem ou não responderam representam 4,8%.

O Paraná Pesquisas ouviu 1.680 pessoas em 60 municípios do Rio de Janeiro de 31 de março a 4 de abril de 2025. A margem de erro é de 2,4 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Disputa ao Senado

O Paraná Pesquisa mediu ainda as intenções de voto para o Senado no Rio de Janeiro. O Estado terá duas vagas nas próximas eleições com o fim dos atuais mandatos de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Carlos Portinho (PL-RJ).

De acordo com o levantamento estimulado, Flávio Bolsonaro tem 41,7%, seguido pelo governador Cláudio Castro (PL), com 31,3%, e da deputada federal Benedita da Silva (PT), com 27,1%.

Em seguida, aparecem Alessandro Molon (PSB), 15,6%, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco (PT), 15,2%, e o secretário de Fazenda da prefeitura do Rio, Pedro Paulo (PSD), 12,6%. Brancos e nulos são 12,1% e os que não sabem ou não responderam representam 4%.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou neste domingo, 6, que a anistia é uma pauta urgente porque é necessário "pacificar o País". Segundo o ex-ministro do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, é preciso "discutir o que interessa". Nessa seara, Tarcísio citou a inflação e o preço dos alimentos para afagar seu padrinho político: "Se está tudo caro, volta Bolsonaro".

Tarcísio participa, ao lado de outros governadores, do ato convocado pelo ex-presidente e seus aliados em defesa da anistia aos condenados pelos atos golpistas do 8 de Janeiro. Segundo Tarcísio, a anistia é uma "pauta política, humanitária e urgente". "Temos urgência porque precisamos pacificar o Brasil. Olhar para frente e discutir o que interessa. Estamos perdendo o bonde. Temos que pensar no nosso crescimento. Por que a inflação está tão cara? Por que vocês estão pagando caro no ovo? E se está tudo caro, volta Bolsonaro".

O governador afirmou que os condenados pelos atos golpistas do 8 de Janeiro são "pessoas que estavam vendo o que acontecia, conhecendo Brasília" na data em que houve a invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes. "Pedir anistia não é uma heresia, é algo justo, real e importante", exclamou.

Ao final de sua fala durante o ato, o governador de São Paulo se dirigiu diretamente a Bolsonaro: "O senhor faz falta e a injustiça não vai prevalecer. Tenho certeza que o senhor vai voltar para trazer esperança para estas pessoas". Em seguida, pediu aos presentes que entoassem o coro "volta, Bolsonaro".

Tarcísio disse esperar que, após o ato deste domingo, "Deus toque o coração de cada parlamentar sobre a anistia". O PL de Bolsonaro tenta angariar assinaturas individuais de 257 deputados para conseguir pautar o regime de urgência da anistia na Câmara dos Deputados, independentemente de um acordo de líderes.

De acordo o Placar da Anistia do Estadão, levantamento exclusivo para identificar como cada um dos deputados se posiciona sobre o tema, mais de um terço dos 513 parlamentares da Câmara dos Deputados apoia a anistia aos presos do 8 de Janeiro. Já são 197 votos a favor da anistia, segundo o levantamento, faltando 60 votos para atingir a maioria absoluta da Câmara.

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL) afirmou durante o ato bolsonarista na Avenida Paulista neste domingo, 6, que a legenda espera ter, até a quarta-feira, 9, as assinaturas necessárias para pautar o regime de urgência do projeto de lei da anistia dos condenados pelo 8 de Janeiro.

"Com a ajuda (dos governadores) Ronaldo Caiado (União Brasil), Romeu Zema (Novo), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Wilson Lima (União Brasil) esperamos ter as 257 assinaturas necessárias. Aí, será pautado querendo ou não", bradou Sóstenes, que discursou de cima do trio elétrico, de onde autoridades bolsonaristas discursam durante o ato.

A legenda alega, há semanas, que já tem as assinaturas necessárias para acelerar a tramitação do projeto de lei da anistia, considerado o "problema 01" do PL. O partido, inclusive, entrou em obstrução para tentar pressionar pela urgência - uma estratégia que é considerada por governistas como "esvaziada".

Durante a semana, Sóstenes disse que mudou de estratégia para pautar o projeto - está indo atrás de rubricas individuais para levar o tema ao plenário sem necessidade de um acordo no colégio de líderes.

Neste domingo, 6, o líder sustentou que o PL vai publicar, nesta segunda, uma lista dos 162 deputados que já assinaram o requerimento, assim como os nomes dos parlamentares que estão "indecisos".

O líder do PL ainda ironizou o ato contra a anistia realizado pela esquerda dias atrás, também na Avenida Paulista, indicando que os opositores colocaram "meia dúzia nas ruas contra algo que é justiça para os injustiçados".

"Damos o recado que a direita está mais unida do que nunca. Bolsonaro reúne governadores para dizer: '2026 Bolsonaro de volta'", afirmou Sóstenes.

De acordo o Placar da Anistia do Estadão, levantamento exclusivo para identificar como cada um dos deputados se posiciona sobre o tema, mais de um terço dos 513 parlamentares da Câmara dos Deputados apoia a anistia aos presos do 8 de Janeiro. Já são 197 votos a favor da anistia, segundo o levantamento, faltando 60 votos para atingir a maioria absoluta da Câmara.

'Prerrogativa do Congresso'

O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse que a decisão sobre a anistia dos envolvidos nas invasões em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023 pertence ao Congresso Nacional. Ele discursou durante manifestação de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo, 6.

"A anistia, que está sendo vilipendiada por aqueles que não querem a reconciliação do País, é na verdade uma prerrogativa do Congresso brasileiro. Não pertence ao Supremo Tribunal Federal, não pertence ao presidente da República", disse

Marinho criticou o Poder Judiciário em sua fala, mas também deu um tom conciliatório à pauta da anistia. "Precisamos normalizar o País, e essa normalização só se dará com anistia", afirmou. Segundo ele, atos de anistia já ocorreram mais de 400 vezes na História brasileira.

Durante seu discurso, o senador ainda fez uma alusão à manifestação da esquerda que ocorreu uma semana antes no mesmo endereço, ironizando o quórum arregimentado pelas lideranças que apoiam o governo Lula.