Rosa autoriza silêncio a sócio de empresa que intermediou contrato da Covaxin

Política
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A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quarta-feira, 30, o empresário Francisco Maximiano, sócio da empresa Precisa Medicamentos, que intermediou o contrato de compra da vacina indiana Covaxin, a ficar em silêncio na CPI da Covid. O depoimento dele está marcado para amanhã.

Segundo a decisão, o empresário precisará comparecer ao interrogatório, mas poderá se recusar a responder perguntas 'potencialmente incriminatórias'.

Convocado como testemunha, Maximiano pediu ao STF para ser alçado ao status de investigado, o que lhe livraria de assinar o termo de compromisso em falar a verdade. A ministra, no entanto, disse que a condição não ficou 'demonstrada de forma cristalina'.

Rosa também autorizou que o empresário seja acompanhado por um advogado durante o depoimento e deixou claro que ele não poderá 'sofrer constrangimentos físicos ou morais decorrentes do exercício dos direitos anteriores'. Maximiano teve os sigilos quebrados pela comissão parlamentar.

Mais cedo, blindado por um habeas corpus semelhante, o também empresário Carlos Wizard permaneceu calado a maior parte do depoimento na CPI. O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão, disse que pretende recorrer da decisão que garantiu o salvo-conduto.

O contrato de R$ 1,6 bilhão para compra da Covaxin foi cancelado pelo Ministério da Saúde depois que suspeitas de corrupção e superfaturamento envolvendo a aquisição do imunizante vieram a público a partir dos depoimentos do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e do irmão do parlamentar, Luis Ricardo Miranda, que é chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde e relatou ter sofrido pressão 'atípica' para liberar a compra das doses da vacina indiana.

A Polícia Federal e a Procuradoria da República no Distrito Federal abriram investigações para apurar se houve irregularidade nas tratativas para aquisição do imunizante fabricado pelo laboratório indiano Bharat Biotech.

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"As palavras de Vladimir Putin estão completamente em desacordo com a realidade", afirmou nesta quarta-feira, 19, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski. O líder ucraniano alertou que, na madrugada desta quarta, mesmo após a conversa telefônica entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e Putin, na qual o líder russo "alegou ter dado a ordem para interromper os ataques à infraestrutura energética da Ucrânia", ocorreram ataques com 150 drones.

De acordo com Zelenski, os drones russos atingiram "objetos de energia, transporte, e, infelizmente, dois hospitais, além de várias infraestruturas urbanas". O presidente da Ucrânia reiterou o pedido por apoio internacional à defesa de seu território, tanto terrestre quanto aérea. "Precisamos de pressão sobre a Rússia", acrescentou.

"Hoje (quarta), terei contato com o presidente Trump. Acho que discutiremos os detalhes dos próximos passos. Acredito que tudo estava indo corretamente, se não fosse pela Rússia, que sempre fica insatisfeita quando algo vai bem. Espero ouvir dele detalhes sobre sua conversa com Putin", completou Zelenski.

O CEO da Tesla, Elon Musk, afirmou ter ficado surpreso com os protestos contra sua montadora de veículos elétricos nos Estados Unidos e atribuiu as manifestações violentas a democratas e à esquerda norte-americana.

"Foi um choque para mim perceber que estamos nesse nível de ódio real e de violência da esquerda", disse Musk em entrevista à Fox News. "Achava que a esquerda, os democratas, eram o partido da empatia, o partido que se importa com os outros. Mas eles estão incendiando carros, lançando coquetéis molotov e atirando em concessionárias", acrescentou. "Estão simplesmente destruindo Teslas."

Nas últimas semanas, concessionárias, estações de recarga e veículos da Tesla têm sido alvos de uma onda de ataques.

Musk classificou os atos como "insanos" e sugeriu que as manifestações estão relacionadas às suas medidas à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge).

"Quando você tira o dinheiro que eles estão recebendo de forma fraudulenta, ficam muito irritados. Querem me matar porque estou impedindo essa fraude. E querem prejudicar a Tesla porque estamos combatendo o terrível desperdício e a corrupção no governo", afirmou o executivo.

O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu nesta quarta-feira, 19, a retomada das negociações para um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, ressaltando que "nenhuma abordagem militar trará a segurança de que israelenses e palestinos tanto necessitam". Em uma publicação no X, Macron defendeu o "fim das hostilidades, a libertação dos reféns e a retomada das negociações" em Gaza. "A retomada dos ataques israelenses representa um retrocesso dramático para as populações de Gaza, os reféns, suas famílias e toda a região", acrescentou.