Lula posta vídeo chutando bola e diz que 'volta aos campos' em breve

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou nesta sexta-feira (3) um vídeo em que chuta uma bola de futebol e faz outros exercícios durante sessão de fisioterapia. O petista disse, na publicação, que estará "em breve de volta aos campos". Ele fez uma cirurgia no quadril em 29 de setembro, e está no processo de recuperação.

 

Lula e sua equipe de comunicação se preocupam em transmitir uma imagem de disposição e, em alguma medida, até jovialidade do presidente - que acaba de completar 78 anos. "Estamos de volta com muita saúde para dar e para vender", afirmou o petista na publicação.

 

"Voltei a fazer um pouco de ginástica. Já estou andando na esteira 15 minutos, já estou fazendo perna, já estou fazendo braço, estou tentando fazer alongamento, estou fazendo panturrilha", disse o presidente no vídeo.

 

"Numa demonstração de que quando fizer 8 semanas da cirurgia eu vou estar intacto, perfeito, para voltar a jogar bola, voltar a correr, voltar a andar, voltar a viajar pelo Brasil para encontrar com o povo brasileiro", afirmou Lula.

 

O presidente aparece no vídeo vestindo um short do Corinthians, time para o qual torce. Nas semanas seguintes à cirurgia, Lula passou a falar, em tom de brincadeira, que logo poderia ser convocado por Fernando Diniz, técnico da Seleção Brasileira, ou por Mano Menezes, que comanda o time do Corinthians.

 

Em sua primeira passagem pela Presidência da República, Lula costumava reunir amigos e aliados aos fins de semana na Granja do Torto, em Brasília, para jogar futebol. Mas o esporte já estava presente na vida política de Lula desde muito antes.

 

Em 1989, por exemplo, um dos atos de campanha do petista foi um jogo de futebol do time dele (que incluía nomes como Eduardo Suplicy e Luiz Eduardo Greenhalgh) e o time de Chico Buarque e outros artistas (como Paulo Betti e Osmar Prado).

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O ministro de Defesa de Israel, Israel Katz, disse nesta quarta-feira, 16, que tropas permanecerão nas chamadas zonas de segurança na Faixa de Gaza, no Líbano e na Síria "indefinidamente", o que pode complicar ainda mais as negociações com o Hamas sobre um acordo e a libertação de reféns.

As forças israelenses tomaram mais da metade de Gaza em uma campanha renovada para pressionar os militantes do Hamas a libertar reféns depois que Israel encerrou o cessar-fogo no mês passado.

Israel também se recusou a se retirar de algumas áreas no Líbano após um cessar-fogo com o grupo militante Hezbollah no ano passado, e tomou uma zona tampão no sul da Síria depois que os rebeldes derrubaram o presidente sírio, Bashar Assad, em dezembro.

Um apagão atingiu toda a ilha de Porto Rico nesta quarta-feira, 16, enquanto os moradores do território norte-americano, em sua maioria católicos, se preparavam para celebrar o fim de semana da Páscoa, disseram autoridades.

Todos os 1,4 milhão de clientes da ilha estavam sem energia, disse Hugo Sorrentini, porta-voz da Luma Energy, que supervisiona a transmissão e distribuição de energia. "A ilha inteira está sem geração", disse.

Enquanto isso, pelo menos 78.000 clientes ficaram sem água, com as autoridades alertando que a energia provavelmente não será totalmente restabelecida nas próximas 48 a 72 horas.

"Isso é inaceitável", disse Josué Colón, chamado czar da energia da ilha e ex-diretor executivo da Autoridade de Energia Elétrica de Porto Rico.

Não se sabia o motivo exato para o apagão, o mais recente de uma série de falhas de fornecimento de energia na ilha nos últimos anos. A governadora Jennifer González , que estava viajando, disse que as autoridades estavam "trabalhando com diligência" para resolver o problema.

Milhares de porto-riquenhos ficaram furiosos com a última queda de energia, ampliando os apelos para que o governo cancele o contrato com a Luma e a Genera PR, que supervisiona a geração de energia na ilha.

Um juiz federal afirmou nesta quarta-feira, 16, que encontrou causa provável para condenar o governo Trump por desacato criminal ao violar as ordens judiciais para retornar aviões de deportados que foram enviados a El Salvador.

O juiz distrital dos EUA, James E. Boasberg, disse que poderia abrir um processo contra a Casa Branca, caso o governo continue ignorando as suas ordens judiciais.

"A Constituição não tolera a desobediência deliberada de ordens judiciais - especialmente por funcionários de um poder coordenado que tenham feito um juramento de cumpri-la", escreveu Boasberg.

Escalada

A decisão do juiz marca uma escalada na batalha entre o Judiciário e Executivo sobre os poderes do presidente para executar as principais prioridades da Casa Branca. Trump pediu o impeachment de Boasberg, enquanto o Departamento de Justiça acusou o juiz de extrapolar sua autoridade.

Boasberg, que foi indicado para a magistratura federal pelo presidente democrata Barack Obama, ordenou ao governo no mês passado que não deportasse ninguém sob a Lei de Inimigos Estrangeiros. Trump invocou a lei de guerra de 1798 sobre o que alegou ser uma invasão da gangue venezuelana Tren de Aragua.

Quando Boasberg foi informado de que já havia aviões com destino a El Salvador, que concordou em abrigar imigrantes deportados em uma prisão de segurança máxima, o juiz disse que a aeronave precisava ser devolvida aos Estados Unidos. Mas horas depois, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou que os deportados haviam chegado ao seu país.

O governo Trump argumentou que não violou nenhuma ordem e disse que o juiz não incluiu a diretiva de retorno em sua ordem escrita.

No início deste mês, a Suprema Corte anulou a ordem temporária de Boasberg que bloqueava as deportações sob a Lei de Inimigos Estrangeiros, mas afirmou que os imigrantes devem ter a chance de contestar suas remoções antes de serem deportados. A maioria conservadora afirmou que as contestações legais devem ocorrer no Texas, e não em um tribunal de Washington. (COM INFORMAÇÕES DA AP)