Morre Mario Vargas Llosa, escritor e Nobel de Literatura, aos 89 anos

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Mario Vargas Llosa, escritor e vencedor do prêmio Nobel de Literatura em 2010, morreu neste domingo, 13, aos 89 anos de idade. A informação foi divulgada por seu filho, Álvaro, na rede social X.

 

De acordo com um comunicado divulgado pela família, não haverá uma cerimônia pública de velório, e o corpo será cremado.

 

Vargas Llosa foi colunista do Estadão entre 1996 e 2024. A última foi publicada pelo jornal em 21 de fevereiro de 2024, intitulada "Por que a verdade é a pedra de toque do jornalismo?".

 

Um dos pontos altos de sua trajetória ocorreu em 7 de outubro de 2010, quando venceu o Prêmio Nobel da Literatura. Segundo a Academia Sueca, que organiza o evento, ele recebeu a condecoração "por sua cartografia de estruturas de poder e suas imagens vigorosas sobre a resistência, revolta e derrota do indivíduo" (leia mais aqui).

 

Comunicado da família sobre a morte de Vargas Llosa

 

"Com profunda dor, informamos ao público que nosso pai, Mario Vargas Llosa, morreu hoje em Lima, cercado por sua família, e em paz.

 

Sua partida entristecerá a seus parentes, seus amigos e seus leitores ao redor do mundo, mas esperamos que encontrem consolo, como nós, no fato de que ele gozou de uma vida longa, múltipla e frutífera, e deixa para trás uma obra que o fará sobreviver.

 

Procederemos nas próximas horas e dias de acordo com as suas instruções. Não haverá nenhuma cerimônia pública. Nossa mãe, nossos filhos e nós mesmos confiamos em ter espaço e privacidade para a despedida em família e na companhia de amigos próximos.

 

Seus restos mortais, como era de sua vontade, serão incinerados."

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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a resolução da Justiça de São Paulo que impediu a mudança do nome da Guarda Civil Metropolitana para Polícia Municipal de São Paulo. Essa decisão individual não acolheu o pedido da Federação Nacional de Sindicatos de Guardas Municipais (Fenaguardas) na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 1214.

A alteração foi proposta em março deste ano, e, em uma ação direta de inconstitucionalidade, o TJ-SP concedeu uma liminar que suspendeu a parte da Lei Orgânica do Município de São Paulo que autorizava o uso do termo Polícia Municipal. Na ADPF, a Fenaguardas busca anular essa liminar, argumentando que a legislação não exclui a nomenclatura original nem retira a identidade institucional, mas apenas adota outra designação “sem alterar a natureza da instituição”.

Ao negar o pedido de suspensão imediata da decisão do TJ-SP, o ministro Flávio Dino mencionou que a Constituição Federal é precisa ao indicar que os municípios podem manter “guardas municipais” e não “polícias municipais”. Segundo ele, isso representa uma escolha jurídica e política consciente, “resultado de uma decisão que evidencia a diferença entre as diversas agências de segurança pública”.

Dino destacou que tanto a Constituição Federal quanto as normas que regulam a segurança pública utilizam de maneira consistente a expressão “guarda municipal”, como demonstrado no Estatuto Geral das Guardas Municipais (Lei 13.022/2014) e na Lei 13.675/2018, que criou o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). “Permitir que um município mude essa nomenclatura por meio de legislação local poderia estabelecer um precedente perigoso, levando a modificações sem critérios em outras instituições que têm uma designação constitucional”, observou.

Além do aspecto legal, o ministro considerou também os efeitos administrativos e financeiros da alteração. Conforme destacado pelo TJ-SP e confirmado por Dino, a mudança de nome exigiria que a administração pública realizasse uma série de ações, como a substituição de uniformes, veículos, placas e materiais de divulgação institucional.

O ministro também citou decisões anteriores do Tribunal que reconhecem as guardas municipais como parte integrante do sistema de segurança pública, sem, no entanto, equipará-las a polícias ou utilizar esse termo.

A decisão será submetida à apreciação do Plenário.

Uma mulher de 31 anos morreu ao ser atacada pelo próprio cão, da raça pitbull, na manhã de domingo, 13, no município goiano de Cidade Ocidental. O cachorro foi morto por vizinhos, que chamaram socorro para a mulher. Mas, quando os socorristas chegaram, ela já estava morta.

Stefane Xavier da Silva havia adotado o cão há cerca de um ano, quando o animal já era adulto, segundo familiares contaram à polícia. Antes de domingo, o cachorro mantinha bastante proximidade com a tutora, que regularmente postava fotos do animal em seus perfis nas redes sociais.

Na manhã de domingo, Stefane estava em casa com a mulher e a filha de quatro meses quando foi atacada. Ela teve o pescoço dilacerado e perdeu bastante sangue.

Vizinhos que ouviram os gritos de socorro das duas mulheres foram até a casa, ajudaram a mulher e a filha de Stefane a fugir do cão, mataram o pitbull a pauladas e facadas e chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A mulher de Stefane entrou em estado de choque e, no domingo, não conseguiu explicar à polícia o que tinha acontecido. Ela vai prestar depoimento nos próximos dias.

O corpo de Stefane foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal, para que seja determinada oficialmente a causa da morte. O cadáver do cão também será submetido a perícia.

Nesta segunda-feira, 14, a Samsung suspendeu, temporariamente, a atualização One UI 7 após problemas envolvendo segurança, bloqueios de aparelhos, usabilidade do sistema e consumo de bateria. A distribuição do software havia sido iniciada há apenas uma semana. Procurada pela reportagem, a companhia sul-coreana não comentou o assunto.

Segundo veículos internacionais, foram vários os problemas com o novo sistema. Alguns usuários relataram que, com a atualização, não estavam conseguindo desbloquear aparelhos como o Galaxy S24. Os relatos iniciais foram feitos na Coreia do Sul, um dos primeiros países a receber a atualização.

Segundo o site SamMobile, o One UI 7 sofria com um bug com a Pasta segura, pasta em que o usuário consegue "trancar" fotos e, assim, o app Galeria gerava vídeos com essas fotos, movendo esses conteúdos mais privados em áreas do smartphone sem proteção.

Além da questão de privacidade, usuários relataram problemas envolvendo o consumo excessivo da bateria após a atualização. Não está claro quantos usuários foram afetados. A Samsung também não divulgou como os clientes afetados pelo bug devem proceder. De acordo com informações divulgadas pelo The Verge, a empresa pausou a atualização do One UI 7 em todos os países em que opera.

A atualização era bastante esperada por usuários, já que só foi disponibilizada sete meses depois que o Android 15 foi liberado para desenvolvedores. O One UI 7 ainda não havia chegado no Brasil e, mesmo antes desses problemas, ainda não havia previsão de lançamento para o País.

*Mariana Cury é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani