Vestido de Miley Cyrus no Grammy foi feito com 14 mil alfinetes dourados

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Neste último domingo, dia 4, a cantora Miley Cyrus compareceu ao evento do 66º Grammy Awards na Crypto.com Arena com cinco trocas de roupa. A artista, que levou suas primeiras duas estatuetas para casa este ano (Melhor Performance Pop Solo e Gravação do Ano), entrou no evento com peça sob medida da casa de alta costura Maison Margiela, pensada pelo diretor criativo do ateliê John Galliano, e que levou um total de 675 horas e 14 mil alfinetes dourados para ser feita. A roupa também possui detalhes de miçangas francesas. Os saltos, em dourado e amarelo, são da coleção especial de Christian Loubotin para a Margiela.

 

Outro ponto em destaque da noite foi o cabelo de Miley, feito por Bob Recine, que trabalha com a artista há algum tempo. Ele conta, para a revista People, que quis "criar algo diferente do ano passado, com algo que fosse parecido à Barbarella dos anos 70, mas que fosse moderno e punk". Ele contou também à Birdie que outra inspiração foi a artista Raquel Welch. O cabelo foi acessório chave para os cinco looks de Cyrus durante a noite.

 

A maquiagem, feita por James Kaliardos, foi, segundo ele mesmo contou nas redes, uma tentativa de fazer a artista "se sentir ela mesma, brilhante, bonita, inteligente e poderosa" e completou: "queria que ela tivesse a pele de uma deusa dourada, sublime, com a pele transparente, acabamento brilhante e numa beleza palpável". Os produtos utilizados foram da marca da também maquiadora Pat McGrath.

 

Os outros looks da noite, feitos por Tom Ford e Gucci, foram usados no recebimento dos prêmios que a artista levou para casa, entregues por Mariah Carey (Melhor Apresentação Pop Solo) e Meryl Streep com Mark Ronson (Gravação do Ano).

 

Durante performance de Flowers, que consagrou seu primeiro prêmio da noite, a artista utilizou vestido sob medida de Bob Mackie, designer conhecido por vestir artistas como Cher e Tina Turner.

 

Sobre a Maison Margiela

 

A marca francesa, fundada em 1988 pelo belga Martin Margiela, tem sede em Paris e faz parte de uma das casas de alta costura e prêt-à-porter (categoria "pronto para vestir", que significa uma roupa feita por ateliês sem estar sob medida) de roupas masculinas e femininas, além de acessórios, sapatos e perfumaria.

 

A casa viralizou recentemente com o conceito do desfile de alta costura de Paris, que contou com maquiagem da artista Pat McGrath para a coleção de verão 2024, e contou com a atriz Gwendoline Christie. No desfile, a maquiagem feita por Pat refletia à luz, sendo apelidada como "técnica porcelana", e anda sendo reproduzida por artistas nas redes. A maquiadora contou o segredo: finas camadas de máscaras de pele transparentes misturadas com água, e passadas por meio de um aerógrafo na pele das modelos. Pat é conhecida por sua marca autoral de maquiagens, e considerada pela Vogue a "mais influente maquiadora do mundo".

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Após a morte do papa Francisco, anunciada na manhã desta segunda-feira, 21, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou que não enxerga as pautas do sumo pontífice como progressistas, mas sim que elas refletem a "humanidade do Evangelho".

"Sua mensagem eu não diria que é de uma linha progressista, eu diria que sua mensagem é trazer a essência do Evangelho", afirmou o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers.

Disse ainda que espera que o próximo papa seja escolhido "de acordo com o que o momento exige". O processo de eleição é chamado conclave, no qual podem votar os cardeais com menos de 80 anos.

Questionado se o próximo papa deveria seguir a mesma "linha" de Francisco, o secretário-geral da CNBB preferiu destacar a "riqueza" do conclave. "São 252 cardeais de 90 países, olha que riqueza. Essa é a expressão do mundo dentro da Igreja, as mais diferentes realidades estão ali presentes, e essas representações vão apresentar aquilo que o momento atual exige."

"É importante vermos a humanidade, a solidariedade do papa Francisco, a sua aproximação com as feridas e dores da humanidade, seu modo de ser e estar mostrava o quanto ele estava perto. Nos faz refletir o quanto precisamos também nos humanizar. Essas são as propostas do Evangelho. Foi muito bonito ver o papa destacando mulheres em cargos que jamais tinham acontecido, para mostrar o quanto a Igreja quer valorizar a pessoa humana, sem preconceitos, buscando a dignidade", destacou.

A CNBB lembrou ainda que Francisco viveu "uma vida coerente com o nome que ele escolheu para o seu pontificado", em referência a São Francisco de Assis, protetor dos animais e padroeiro da ecologia. O papa já deu, inclusive, diversas declarações e até assinou documentos pedindo a líderes globais pela conservação ambiental.

"São pequenos gestos que, já durante a sua vida, mostraram a simplicidade do seu modo de ser, e também na hora da sua morte ele continua nos mostrando o quanto precisamos ser simples, porque a nossa maior dádiva é a vida eterna", disse Hoepers.

Francisco simplificou o próprio funeral. Ele renunciou à tradição secular que costuma levar nove dias, na qual papas são enterrados em três caixões interligados feitos de cipreste, chumbo e carvalho. Em vez disso, será enterrado em um único caixão de madeira revestido de zinco.

Entre os cardeais de todo o mundo, oito são brasileiros. Sete deles têm menos de 80 anos e podem votar, enquanto um já ultrapassou a idade limite para depositar seu voto, mas ainda pode ser votado.

São eles:

- Odilo Pedro Scherer - arcebispo da Arquidiocese de São Paulo

- João Braz de Aviz - arcebispo emérito da Arquidiocese de Brasília e da Congregação para a Vida Consagrada, no Vaticano

- Orani João Tempesta - arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro

- Sergio da Rocha - arcebispo da Arquidiocese de Salvador

- Paulo Cezar Costa - arcebispo da Arquidiocese de Brasília

- Leonardo Ulrich Steiner - arcebispo da Arquidiocese de Manaus

- Jaime Spengler - arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre

- Raymundo Damasceno Assis - arcebispo emérito da Arquidiocese de Aparecida (tem 88 anos, não pode votar no conclave, mas pode ser votado).

Foi ressaltado ainda o carinho de Francisco com os brasileiros. "A alegria do papa de falar do Brasil, a disposição, o humor, nos toca profundamente esse carinho não só porque ele é latino-americano, uma identificação direta conosco, mas porque de fato ele tem um carinho pelo Brasil".

A Rodovia Oswaldo Cruz (SP 125) foi interditada nesta segunda-feira, 21, nos dois sentidos no município de Ubatuba, devido a um derramamento de óleo entre os quilômetros 79 e 87.

A presença de óleo foi detectada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Estado de São Paulo por volta das 13h e teria sido ocasionada por um veículo de passeio.

Segundo o departamento, a ocorrência seguia em andamento por volta das 16h35, com registro de congestionamento entre o quilômetro 78 e 94, que também se deve ao volume de veículos, maior por conta do feriado de Tiradentes.

"Viaturas da Unidade Básica de Atendimento (UBA) e equipes de Operações Especiais do DER estão no local para prestar assistência, realizando a contenção e a limpeza do trecho, para liberação no menor prazo possível", informou o DER em nota.

O departamento estadual sugere o uso da Rodovia Rio-Santos (SP 055) e da Rodovia dos Tamoios (SP 099) pelos motoristas como rotas alternativas, reforçando "a recomendação de revisões periódicas e manutenção, sempre que necessária, nos veículos".

A morte do papa Francisco, nesta segunda-feira, 21, aos 88 anos, gerou grande comoção mundial e teve forte repercussão no meio artístico.

O apresentador Luciano Huck homenageou o Santo Padre, destacando seu legado. "O papa Francisco se foi. Sua influência positiva ultrapassou os limites da religião. Foi um verdadeiro construtor de pontes, mesmo nos momentos em que o diálogo parecia impossível ou interrompido. Nunca desistiu de sua vocação paroquial pelos mais pobres e vulneráveis, nem de suas críticas firmes diante do que considerava errado ou injusto. Sempre transmitiu suas mensagens na direção certa. Uma liderança admirável", escreveu.

A atriz Taís Araujo também lamentou a perda. "Perdemos um humanista. Em tempos tão duros, quando falta compaixão e compromisso com o outro, a ausência de uma voz como a do Papa Francisco dói ainda mais. Corajosa, afetiva, justa. Ele fez diferença. E vai fazer falta".

O humorista Fabio Porchat foi outro que se manifestou. "Papa Francisco era aberto ao diálogo. Nunca pregou contra. Sempre agregador. Queria trazer as pessoas pra junto. E é nisso que eu acredito! Foi um prazer poder conhecê-lo e rir com ele".

A apresentadora Ana Maria Braga escreveu: "Quando uma alma bonita se vai, ela deixa um rastro de luz. Papa Francisco nos ensinou sobre amor, humildade e esperança. Que seu exemplo continue guiando corações".

A atriz norte-americana Whoopi Goldberg resgatou um registro com Francisco. "Ele era o mais próximo, em muito tempo, que parecia se lembrar de que o amor de Cristo envolvia tanto os crentes quanto os não crentes. Ele se sentia mais como o papa João 23, que tornou a fé real. Navegue, papa Francisco, com seu amor pela humanidade e seu riso".

O ator espanhol Antonio Banderas também prestou sua homenagem. "Gostaríamos de transmitir nossas condolências à Igreja Católica e a todos os seus fiéis pelo falecimento de, sua santidade, o papa Francisco. Gostaríamos também de agradecer a ele, que ao longo da vida, se destacou por seu compromisso com a religiosidade popular e com os princípios da doutrina social da Igreja em favor dos mais necessitados".

O músico Caetano Veloso, por sua vez, compartilhou um vídeo no qual se encontra com Francisco. "Fui criado numa família católica. O fato de o papa Francisco ser argentino é de grande importância para mim. Estive com ele brevemente. Ele tinha convidado um grupo internacional de artistas e eu não tinha podido ir. Fui algum tempo depois. Acho que Francisco foi um papa progressista. Que aquele que venha a substituí-lo siga nessa linha. Meus sentimentos a todos os católicos do mundo".