Pitel vira alvo entre aliados no 'BBB 24', após Paredão que eliminou Raquele

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Na madrugada desta quarta-feira, 20, após a eliminação de Raquele, o BBB 24 testemunhou uma série de eventos que prometem redefinir as dinâmicas dentro da casa. As consequências imediatas incluíram punições para Alane e Beatriz por desrespeito às regras, discussões estratégicas entre Lucas Henrique e Pitel sobre a percepção de outros participantes em relação à competição, e Isabelle expressando a impossibilidade de aliar-se com um determinado grupo.

 

Além disso, MC Bin Laden compartilhou sua visão sobre a força dos competidores, enquanto Alane refletiu sobre sua jornada após retornar de um Paredão.

 

Novas estratégias de jogo e revelações

 

Após a recente eliminação de Raquele, Fernanda, Pitel e Lucas Henrique iniciaram uma sessão de planejamento estratégico. Durante a conversa, Fernanda ressaltou a importância de ter um concorrente forte do lado deles para enfrentar os rivais no próximo Paredão. Nesse sentido, ela sugeriu que Pitel se apresentasse como voluntária para essa posição desafiadora, encorajando-a com as palavras: "Você precisa mostrar determinação, afirmar que vai voltar. E se não conseguir, paciência, pelo menos tentou."

 

Em outra interação, desta vez com Giovanna e Leidy Elin, Lucas ponderou sobre a possibilidade de confrontar adversários no Paredão: "Será que Pitel não seria capaz de eliminar Bia ou Alane? E eu, não conseguiria mandar Davi para a berlinda?", indagou ele.

 

Posteriormente, Fernanda compartilhou sua análise sobre o desempenho de Pitel no jogo, observando que embora ela seja vocal dentro do quarto, sua atitude na casa é menos assertiva. Para Fernanda, Pitel precisa melhorar sua performance fora do quarto. Pitel, por sua vez, concordou em parte com a avaliação da amiga.

 

Horas mais tarde, Pitel expressou sua inquietação para Lucas Henrique em relação aos comentários de Fernanda. Ela recordou um discurso do apresentador Tadeu Schmidt sobre "ser um leão apenas dentro do quarto", interpretado por Fernanda como uma referência a Pitel. No entanto, Pitel defendeu sua abordagem, afirmando: "Não vejo sentido em confrontar Bia por longas horas se ela simplesmente vai me olhar com desdém, como faz Alane ou Alegrete (Matteus)."

 

Por outro lado, Isabelle, em um momento de sinceridade com Davi, discutiu suas dificuldades em formar alianças devido a divisões anteriores na casa. Ela esclareceu sua posição, afirmando: "Do lado que elas estavam era impossível eu estar," referindo-se a sua incompatibilidade com o grupo de Raquele e Giovanna, devido a conflitos passados e diferenças estratégicas.

 

A noite foi marcada também pela decisão de Pitel de revelar a verdade sobre o Poder do Falso para Lucas Henrique. Após dias de especulação, ela esclareceu que o poder era uma farsa. "Caraca, vocês fizeram jogada de gênio, hein!" reagiu Lucas.

 

Autoanálise

 

Após evitar a eliminação, Alane compartilhou uma reflexão íntima sobre sua permanência no jogo, destacando o apoio que sente vindo do público externo. "Alguma coisa certa eu devo estar fazendo para continuar aqui... alguém lá fora está torcendo por mim. Isso significa muito, e não vou mais duvidar desse apoio", disse.

 

Já MC Bin Laden compartilhou sua visão sobre os competidores, minimizando a ameaça por eles representada: "Não vejo eles como campeões. Eu não vejo. Eu não tenho medo deles e não consigo me ver menor que eles," destacando a importância da autoconfiança e da percepção sobre os adversários no jogo. Ele complementou sua posição afirmando: "Se eu não acreditar em mim quem vai acreditar?"

 

Pitel, por sua vez, se abriu para Lucas Henrique sobre como se sente percebida pelos outros competidores, destacando a assertividade de sua participação: "Eu acho que eu fui clara... eles podem me chamar de qualquer coisa, mas planta eu não sou," expressou ela, rejeitando a ideia de passividade e enfatizando sua proatividade no jogo. Essa conversa entre Pitel e Lucas não só revela a autoavaliação de Pitel sobre sua imagem no jogo, mas também a importância de ser reconhecido por suas contribuições e estratégias ativas.

 

Em um momento de introspecção coletiva, Lucas Henrique compartilhou com outros participantes, incluindo Pitel e Giovanna, sua reflexão sobre os dilemas morais e éticos enfrentados no jogo: "Às vezes, o que a gente acha que é o certo dentro da casa, lá fora é visto de outra maneira," disse ele.

 

De olhos bem abertos

 

Durante uma conversa, Fernanda revelou a Lucas Henrique suas inquietações sobre a dinâmica de alianças no jogo, afirmando com preocupação: "Eu tenho que abrir meu olho... Por exemplo, eu não confio no Lucas, mas o Lucas está fazendo de um tudo para jogar com a Pitel."

 

Além disso, Fernanda fez um desabafo, rejeitando qualquer comparação que minimizasse sua participação no jogo a estar apenas no quarto. "Como é que você resume meu jogo em ficar no quarto?" desafiou, trazendo à tona a discussão sobre as diferentes formas de jogar e se posicionar no BBB.

 

Fernanda também expressou uma forte identificação com Davi, destacando a semelhança em suas motivações e desesperos ao entrar no programa, adicionando uma camada de profundidade ao entendimento de suas personalidades e estratégias de jogo.

 

Punições

 

Alane e Beatriz foram punidas com a perda de 50 estalecas cada, após se deitarem sobre a mesa da Xepa, um comportamento que viola as regras do BBB 24. A consequência dessa ação foi marcada pela intervenção de Matteus, que indicou a infração com um simples aviso: "Atenção tomaram. Desçam."

 

A infração suscitou uma conversa sobre as normas do programa, evidenciada quando Beatriz indagou, "Mas onde está escrito que não pode subir na mesa?" e Matteus respondeu, questionando a finalidade da mesa, "Mesa é para quê?" Este episódio sublinha a atenção dada às regras do programa e o entendimento delas pelos participantes.

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Uma estudante brasileira, de 36 anos, que estava se formando em Medicina, foi encontrada morta dentro do apartamento onde morava, na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. Investigações apontam que Jenife Socorro Silva foi vítima de feminicídio no dia 1º de abril e o principal suspeito, um adolescente de 16 anos - que não teve o nome divulgado - já está apreendido.

Segundo a imprensa local e informações divulgadas pela família, Jenife era natural de Santana, município do Amapá. Ela era mãe de dois filhos. A vítima foi localizada sem vida, nua, com sinais de estrangulamento e asfixia, no dia 2 de abril - um dia depois de ter se encontrado com o suspeito. Conforme os parentes, ela estudava na Bolívia e já teria terminado o curso, mas estava no país para fazer o "Grado", uma prova que valida o estudante a exercer a profissão.

O Ministério das Relações Exteriores informou, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Santa Cruz de la Sierra, que tem ciência do caso e que está em contato com autoridades locais e a família da vítima para prestar assistência consular. "O traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos", informou o Itamaraty.

De acordo com a imprensa boliviana, Jenife foi morta por um adolescente de 16 anos, com quem teria marcado um encontro em 1º de abril. Ele teria mentido a idade, dizendo ter 20 anos.

No dia seguinte, Jenife foi encontrada morta pelo proprietário do imóvel que ela alugava. Ele teria tentado telefonar para a inquilina e, diante da falta de respostas, localizou a brasileira já sem vida.

O suspeito de praticar o feminicídio foi detido menos de 24 horas depois de Jenife ser encontrada. Ele confirmou que se encontrou com a estudante de Medicina, mas negou a autoria do crime. Disse às autoridades, segundo a imprensa boliviana, que a brasileira ainda estava viva quando saiu do apartamento dela.

Segundo o jornal boliviano El Deber, de Santa Cruz de La Sierra, exames de corpo de delito apontaram que Jenife morreu por asfixia mecânica e que ela foi a última pessoa a conversar com o suspeito.

Ainda segundo o veículo, ele foi detido e levado para o Centro Nueva Vida Santa Cruz, por onde permanecerá, de forma preventiva, por 45 dias. Conforme o jornal La Patria, o suspeito enfrentará processos judiciais no tribunal de menores, que determinará as penas cabíveis pelo feminicídio cometidos.

Em postagem nas redes sociais, a família de Jenife afirma que a brasileira era divorciada, estava solteira e que não namorava o suspeito do crime. A família pede ajuda financeira para conseguir arcar com os custos de uma viagem à Bolívia para ter mais informações sobre as investigações, e tentar fazer o traslado do corpo da estudante.

Protesto e pedido por justiça

Uma manifestação foi marcada para esta terça-feira, 8, para prestar homenagens para Jenife Socorro e pedir por justiça pela brasileira. O prefeito da cidade de Santana, Sebastião Bala Rocha (PP), disse em vídeo gravado para as redes sociais que trata-se de um momento de luto e dor, mas também de reação e indignação. "Que a justiça seja feita pela morte de Jenife Silva lá na Bolívia". Manifestações na Bolívia também foram realizadas nos últimos dias.

O advogado Cícero Bordalo, presidente da Comissão de Combate ao Feminicídio da OAB do Amapá, informou na última segunda-feira que entrou em contato com o Itamaraty e com a Embaixada brasileira na Bolívia para agilizar a repatriação do corpo de Jenifer. E disse ainda que pretende solicitar que a perícia de Exumação Cadavérica da brasileira seja realizada no Brasil.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou nesta terça-feira, 8, via nota, que houve o recebimento no último dia em 7 de abril da comunicação formal da Petrobras sobre a conclusão das obras do Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna de Oiapoque (AP). O órgão disse que a solicitação seguirá para avaliação dentro dos trâmites previstos no processo de licenciamento ambiental. A data para a vistoria técnica na base ainda será definida.

Em maio de 2023, o Ibama rejeitou o pedido de licença para o bloco FZA-M-59. A Petrobras havia apresentado Belém (PA) como base de atendimento a uma eventual emergência, como vazamento, a 870 quilômetros de distância do bloco. Esse foi o ponto central para a rejeição do pedido, após a terminação em todas as instâncias.

Desde então, em pedido de reconsideração, a Petrobras apresentou a proposta de construção de uma base avançada de atendimento à fauna em Oiapoque (AP) e uma unidade móvel de recepção em Vila Velha do Cassiporé, distrito do município de Oiapoque. Essa estrutura é pensada para atendimento em caso de acidente com vazamento de óleo. Uma avaliação conclusiva do Ibama não tem data prevista.

Em outubro de 2024, um parecer técnico do Ibama apontava que haviam sido identificados "elementos suficientes" para o órgão ambiental rever a posição inicial de indeferimento do pedido da Petrobras para a perfuração marítima no bloco.

O Supremo Tribunal Federal (STF) pode julgar nesta quarta-feira, 9, seis recursos contra a decisão que homologou o acordo para reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). O acordo foi homologado pela Corte em novembro e prevê o pagamento de R$ 170 bilhões pelas mineradoras Vale, BHP e Samarco.

Entre as autoras dos recursos estão associações de indígenas, quilombola e pescadores. O município de Ouro Preto (MG) também é um dos recorrentes. Uma das autoras, a Federação das Colônias e Associações dos Pescadores e Aquicultores do Espírito Santo (Fecopes), argumenta que o rompimento da barragem também afetou o literal capixaba e pede que as ações movidas pela entidade contra as empresas não sejam extintas. A Fecopes não está entre as signatárias do acordo.

O tema é o nono item da pauta, o que indica que o julgamento pode ficar para a quinta-feira ou para as próximas semanas.