De olho no G-4 do Brasileirão, Inter enfrenta Fluminense e Roger Machado pode bater recorde

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Com objetivos diferentes, Internacional e Fluminense fazem um confronto de gigantes no Campeonato Brasileiro. Nesta sexta-feira, às 19h, duelam no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS), em partida que abre a 33ª rodada da elite nacional. O time colorado quer colar na zona de acesso, enquanto o adversário tricolor tenta se afastar mais um pouco da zona de rebaixamento (Z-4).

 

O Inter está há 13 jogos invicto. Nesta sequência, somou nove vitórias e quatro empates. Como mandante, são dez jogos invicto, com sete vitórias. Com esta arrancada, alcançou 56 pontos e entrará no G-4 em caso de vitória, mas o Flamengo, quarto com 58, pode recuperar o posto na próxima quarta-feira, quando enfrenta o Atlético-MG, no Maracanã. A última derrota colorada ocorreu no dia 18 de agosto, diante do Atlético-GO, por 1 a 0, no Estádio Antônio Accioly, em Goiânia (GO).

 

Este jogo será especial para o técnico Roger Machado, que vai bater o recorde de invencibilidade sob o comando do Inter. No empate com o Flamengo, por 1 a 1, na rodada passada, igualou a marca de 13 jogos de Mano Menezes, de 2022. Já tinha batido o recorde de Abel Braga, de 2020, com 12 jogos, e superado Muricy Ramalho, com 11 jogos, em 2005.

 

Tudo isso, uma semana após, protestos de um grupo de gremistas, que danificaram a placa com os seus pés, numa homenagem do clube onde se profissionalizou e brilhou como lateral-esquerdo. A direção do Grêmio recuperou a imagem dos pés do atleta, que tinha sido danificada com cimento. Roger Machado confirmou que o volante Fernando, em processo de retorno após lesão, ainda não terá condições. Assim, Rômulo deve seguir como titular, com a manutenção do esquema 4-2-3-1.

 

O maior problema, porém, está no ataque. Wesley, autor de oito gols no Brasileirão, está fora após levar o terceiro cartão amarelo. Como Wesley joga de ponta, Wanderson e Gustavo Prado são opções de origem para substituí-los, mas Valencia e Gabriel Carvalho também poderiam ser adaptados.

 

Roger valorizou a sequência do Inter e fez elogios. "Esses jogos de invencibilidade têm acontecido porque estamos com uma estrutura bem sólida. Os jogadores sabem o que fazer em campo e a qualidade está decidindo a nosso favor."

 

Após se distanciar um pouco do Z-4, o Fluminense voltou a oscilar, perdendo por 2 a 1 para o Vitória fora de casa e empatando por 2 a 2 com o Grêmio no Rio, na última rodada. Com isso, aparece em 14º lugar com 37 pontos, apenas três a mais do que o Athletico, que abre o Z-4, em 17º com 34 pontos. Os paranaenses, porém, têm um jogo atrasado.

 

Mano Menezes tem vários problemas para definição da escalação. Nada menos do que seis jogadores estão suspensos: o goleiro Fábio, o zagueiro Thiago Santos, o meia Paulo Henrique Ganso, e os atacantes Jhon Arias e Kauã Elias (terceiro cartão amarelo), todos titulares, além do zagueiro reserva Felipe Melo (expulso).

 

O time contará com as entradas do goleiro Vitor Eudes, do zagueiro Manoel, do volante Bernal e do atacante German Cano, além do lateral-direito Guga, que jogará como ponta. O zagueiro Ignácio segue fora após dores no joelho, enquanto o atacante Kevin Serna voltou a ser relacionado.

 

Mano lamentou os desfalques, mas reforçou a confiança no elenco. "Temos desfalques importantes, mas uma hora eles iriam acontecer. Não é normal acontecer todos ao mesmo tempo, vamos ter que resolver com o grupo. Acho que a gente tem jogadores no grupo capazes de manter o time forte para fazer o melhor." Este será o primeiro jogo sem o ídolo Marcelo, que rescindiu o contrato no sábado, um dia após se desentender com o técnico na beira do campo do Maracanã.

 

FICHA TÉCNICA

 

INTERNACIONAL X FLUMINENSE

 

INTERNACIONAL - Rochet; Bruno Gomes, Vitão, Rogel e Bernabei; Rômulo e Thiago Maia; Bruno Tabata, Alan Patrick e Wanderson; Borré. Técnico: Roger Machado.

 

FLUMINENSE - Vitor Eudes; Samuel Xavier, Thiago Silva, Manoel e Diogo Barbosa: Bernal, Martinelli e Lima; Guga, German Cano e Keno. Técnico: Mano Menezes.

 

ÁRBITRO - Luiz Flavio de Oliveira (SP).

 

HORÁRIO - 19h.

 

LOCAL - Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.