Atlético-MG poupa jogadores e perde do Juventude em Minas antes da decisão da Libertadores

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De olho na final da Copa Libertadores, o Atlético-MG usou um time alternativo e perdeu para o Juventude, por 3 a 2, nesta terça-feira, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Se o time mineiro não teve foco, sobrou ao time gaúcho garra e determinação para buscar a vitória, que só foi garantida aos 48 minutos do segundo tempo. O jogo foi disputado no Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG), e com portões fechados, devido aos incidentes ocorridos na final da Copa do Brasil na Arena MRV.

Com 44 pontos, em 10º lugar, o Atlético-MG foca suas atenções para o confronto com o Botafogo pelo título continental, em jogo marcado para sábado, em Buenos Aires. O Juventude, quatro jogos sem perder, tirou proveito disso e alcançou os 42 pontos, em 13º, e ficando bem próximo de seu objetivo, que é garantir sua permanência na elite nacional em 2025.

O resultado também acabou rebaixando o Cuiabá para a Série B, de forma matemática, porque não pode mais alcançar os rivais diretos na briga contra a degola. Fará companhia ao lanterna Atlético-GO. No momento, seguem no Z-4, o Red Bull Bragantino, com 37, e o Criciúma, com 38 pontos.

Com uma equipe com vários reservas, o Atlético-MG viu o Juventude fazer pressão nos primeiros minutos e abrir o placar aos 21. Depois de recuperar a bola no meio-campo, Ronaldo encontrou Edson Carioca, que invadiu a área e tocou para Lucas Barbosa finalizar no cantinho, sem chances para o goleiro Matheus Mendes.

Depois do susto, o Atlético-MG foi ao ataque e teve duas chances para empatar, mas não aproveitou. Aos 32, depois de um contra-ataque, Palacios bateu colocado, mas Gabriel fez a defesa. Já aos 38, Alan Kardec contou com um erro na saída de bola adversária e bateu firme, mas a bola desviou em Lucas Freitas e saiu raspando a trave.

Na volta do intervalo, o Atlético-MG seguiu em cima e criando jogadas de perigo, em busca do empate. A melhor chance veio em uma cabeçada de Vargas, aos 11 minutos, que saiu por pouco.

Foi o Juventude que voltou a balanças as redes. Aos 21 minutos, depois de um bate-rebate na área, após um escanteio, Danilo Boza pegou a sobra e bateu firme, mas parou em defesa de Matheus Mendes. Porém, no rebote, Gilberto não desperdiçou ao bater forte e comemorar com uma cambalhota.

Mas, quando parecia que o Juventude sairia com a vitória, o Atlético-MG resolveu reagir e em menos de dez minutos, empatou. Aos 27, Vargas encontrou Alisson, invadindo a área, que bateu na saída de Gabriel, que nada pôde fazer. Já aos 35, foi a vez de Vargas deixar a sua marca. Ele converteu um pênalti marcado após o próprio meia ter sido derrubado na área por Jadson.

Se parecia que o empate seria o resultado final, a história voltou a mudar, porque o time gaúcho fez o terceiro gol aos 48 minutos. Após troca de passes entre Gilberto e Luis Oyama, a bola ficou para o chute cruzado de Erick Farias: 3 a 2.

Pelo Brasileirão, os dois times voltam a campo dia 4. O Atlético-MG visita o Vasco, em São Januário, às 19h. O Juventude, por sua vez, encara o São Paulo, no Morumbi, às 20h. Já na última rodada, o time mineiro joga contra o Athletico-PR (em casa) e os gaúchos pegam o Cruzeiro (em casa).

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-MG 2 X 3 JUVENTUDE

ATLÉTICO-MG - Matheus Mendes; Bruno Fuchs, Igor Rabello, Maurício Lemos (Deyverson) e Palacios (Gustavo Scarpa); Otávio, Igor Gomes (Alisson), Rubens e Bernard; Vargas e Alan Kardec. Técnico: Gabriel Milito.

JUVENTUDE - Gabriel; João Lucas, Danilo Boza, Lucas Freitas e Ewerthon (Zé Marcos); Ronaldo, Jadson e Luis Mandaca (Luís Oyama); Lucas Barbosa (Marcelinho), Edson Carioca (Erick Farias) e Gabriel Taliari (Gilberto). Técnico: Fábio Matias.

GOLS - Lucas Barbosa, aos 21, do primeiro tempo. Gilberto, aos 21, Alisson, aos 27, e Vargas, aos 35, e Erick Farias, aos 48 minutos do segundo tempo.

CARTÃO AMARELO - Igor Gomes (Atlético-MG).

ÁRBITRO - Flávio Rodrigues de Souza (SP).

RENDA E PÚBLICO - portões fechados

LOCAL - Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.