O jornal inglês Daily Mail divulgou detalhes dos motivos que levaram o ex-segurança de Michael Schumacher à prisão, em julho deste ano. De acordo com o veículo, Markus Fritsche, 52 anos, roubou 1.500 fotos e 200 vídeos do piloto antes de ser demitido em 2020. O homem envolveu outras duas pessoas para colaborar na chantagem e eles exigiram 14 milhões de euros (R$ 89 milhões) para não divulgar os materiais que mostram a condição de saúde do ex-ploto, mantida em segredo pela família.
Para a promotoria alemã o caso foi arquitetado por Fritsche que teria se aproveitado da confiança que tinha no cargo de segurança para coletar esses materiais. A chantagem seria uma vingança pela demissão. O ex-segurança pediu ajuda a seu filho, de 30 anos, que é especialista em computadores e a um amigo, Yilmaz Tozturkan, 53. Juntos no crime, os três ameaçaram a família de Schumacher em busca de dinheiro.
Tozturkan foi quem iniciou a chantagem através de um telefonema. Em seguida, um e-mail foi enviado à família do ex-piloto comprovando que eles possuíam o material. Os autoridades da Suíça, onde mora Schumacher, rastrearem o número e conseguiram chegar até os três homens. A expectativa é de que eles sejam julgados em dezembro deste ano.
Esta não é a primeira vez que a família de Schumacher sofre uma tentativa de extorsão. Em 2014 um homem foi preso, acusado de ter roubado prontuário com informações do ex-piloto. Em 2017, outro homem foi preso por ameaçar matar os filhos de Schumacher, Gina-Marina e Mick, se a esposa do ex-piloto, Corinna Schumacher, não pagasse o valor de R$ 3 milhões.
Ex-segurança de Schumacher chantageou família com fotos e vídeos do ex-piloto, afirma jornal
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