São Paulo ameaça 'abandonar' Paulistão, mas boas relações podem encaminhar reconciliação

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O São Paulo flerta com uma espécie de abandono do Campeonato Paulista em 2026. É o que propõe um ofício enviado pelo clube à Federação Paulista de Futebol (FPF) nesta terça-feira, ainda em descontentamento com a arbitragem do clássico contra o Palmeiras, pela semifinal do Estadual. Após um pênalti polêmico, a equipe alviverde venceu por 1 a 0 e foi à final.

 

O documento sugere que o clube não dê prioridade ao Paulistão na próxima temporada, ainda que não defenda categoricamente o uso de elenco alternativo ou não disputar, de fato, o torneio. "Fatos como os ocorridos ontem fazem com que o São Paulo reveja sua posição (em defesa do Estadual), especialmente em razão da omissão da FPF, que deveria ter prontamente admitido seus erros e adotado providências para punir os árbitros da partida. Talvez não seja mais o caso de priorizar a disputa do Campeonato Paulista", diz um trecho do texto.

 

O clube também ficou incomodado com a declaração do presidente da federação, Reinaldo Carneiro Bastos, sobre o lance polêmico do pênalti em Vitor Roque. O dirigente comentou que, se o goleiro Rafael chutasse a bola, em vez de tentar passar para Arboleda, "nada teria acontecido". Mais tarde, em nota, Bastos se retratou e disse ter ligado ao são-paulino para se desculpar.

 

Mesmo que o ofício formalize o descontentamento do São Paulo, a chateação com a FPF pode acabar em conciliação. O presidente são-paulino, Julio Casares, tem boa relação com Reinaldo Carneiro Bastos nos bastidores. Em janeiro, por exemplo, Casares foi secretário-geral das assembleias que aprovaram, por unanimidade, as prestações de contas da FPF. Uma pessoa que atua no conselho do clube acredita que o documento é uma forma de blefe por parte da diretoria são-paulina.

 

Entre os clubes, a própria relação institucional entre São Paulo e Palmeiras já se recuperou após estremecer. No Paulistão de 2024, o clube tricolor chegou a negar uma sala para a coletiva de Abel Ferreira, após Choque-Rei no MorumBis. Isso aconteceu depois de lances polêmicos em campo, que descontentaram os são-paulinos.

 

Naquela mesma partida, uma discussão no túnel dos vestiários rendeu uma acusação de xenofobia para Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, que chamou Abel Ferreira de "português de m...". Já Casares disse que o palmeirense "apitava o Paulista". Dias depois, o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) de São Paulo estabeleceu que Belmonte deveria pagar R$ 205 mil em multas e pedir desculpas ao treinador.

 

Tudo isso aconteceu entre 3 e 12 de março de 2024. Em meio a essas discussões, São Paulo e Palmeiras trabalhavam nas negociações da Liga do Futebol Brasileiro (Libra). No dia 9 do mesmo mês, o bloco anunciou a venda dos direitos de transmissão das edições do Brasileirão de 2025 a 2029 com a Globo.

 

Coincidentemente, um dia após o polêmico Choque-Rei deste ano, Casares e Leila Pereira, presidente do Palmeiras, estiveram reunidos na mesma agenda nesta terça-feira, novamente por compromissos da Libra. Durante a tarde, ambos estiveram na sede da CBF, onde discutiram pautas do futebol brasileiro com o presidente Ednaldo Rodrigues. Nesta quarta-feira, ocorre o conselho técnico da Série A do Brasileirão 2025.

 

Entretanto, o documento ainda traz outros pontos, além da ameaça de não dar atenção ao Estadual em 2026. O São Paulo argumenta que Flavio Rodrigues de Souza teve desempenho ruim no clássico, além da marcação do pênalti. É citado, por exemplo, que o juiz deixou de apontar faltas a favor dos são-paulinos.

 

O argumento vai ao encontro do que disse o técnico Luis Zubeldía na coletiva pós-jogo, ao comentar o pedido de Lucas por ser substituído nos minutos finais. "A quantidade de falta que fizeram em Lucas para não deixá-lo correr. Esteve fora de campo machucado e entrou em campo. Seria amarelo. Foi muito mal o árbitro", lamentou o argentino.

 

O documento reclama da data escolhida para a semifinal. O assunto já havia sido motivo de reclamação da diretoria são-paulina, por entender que beneficiaria o Palmeiras, que pôde mandar o jogo no Allianz Parque. Se a partida fosse no fim de semana, o clube alviverde teria de jogar fora de sua arena, por causa do show da banda The Offspring, no sábado.

 

O São Paulo relembrou que Flavio Rodrigues de Souza e Rodrigo Guarizo (do VAR) passaram por um processo de reciclagem em 2024, após um erro na partida entre Vitória e Fluminense pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.

 

O árbitro marcou dois pênaltis para o Vitória, mas foi corrigido pelo VAR somente em um deles. O segundo momento foi aos 44 minutos do segundo tempo, quando Lima derrubou Matheuzinho na área. Alerrandro cobrou e fez com que os baianos vencessem por 2 a 1.

 

A decisão foi motivo de reclamação do Fluminense. As equipes eram adversárias diretas na luta contra o rebaixamento. Além deles, José Claudio Rocha Filho, assistente vídeo, também foi afastado pela CBF.

 

Rodrigues de Souza ficou quatro rodadas sem apitar jogos do Brasileirão. Ele voltou no mês seguinte, pela 36ª rodada, na partida entre Atlético-MG e Juventude. Guarizo, por sua vez, voltou uma rodada antes, na partida entre Juventude e Cuiabá, no Alfredo Jaconi.

 

FINAL DO PAULISTÃO VIRA DOR DE CABEÇA PARA CORINTHIANS E PALMEIRAS

A primeira partida da decisão do Estadual ocorrerá em 16 de março, no Allianz Parque, às 18h30 (de Brasília). No dia seguinte, os atletas convocados se juntam às suas respectivas seleções. Este duelo não preocupa os treinadores estrangeiros, mas a data da segunda partida gera um problema logístico aos clubes. Corinthians e Palmeiras se enfrentam na quinta-feira, 27, na Neo Química Arena, pelo duelo de volta, às 21h35 (de Brasília).

 

A definição da data do segundo confronto envolveu queda de braço entre FPF e Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Pensando na Data Fifa, que se encerra no dia 25, a FPF havia definido que a finalíssima seria dia 27, quinta-feira. Foi contrariada pela CBF, cujo presidente Ednaldo Rodrigues enviou ofício determinando que a decisão fosse antecipada para o dia 26 por causa do início do Brasileirão, previsto para o dia 29, um sábado.

 

Com a vitória da FPF, Corinthians e Palmeiras devem ter seus jogos da primeira rodada do Brasileirão postergados. Os dois estreariam no sábado, 29, data que não será mantida por causa da necessidade de tempo mínimo de descanso de 72 horas. A CBF ainda não decidiu para quando reagendará os duelos nem comunicou os clubes.

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.