Ídolo do Real Madrid explica por que Mbappé e Vini Jr. não têm conexão em campo

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Kylian Mbappé e Vinícius Júnior ainda não atingiram potencial esperado como dupla desde que o francês chegou ao Real Madrid, no início desta temporada. Mesmo que a equipe esteja brigando pela liderança do Campeonato Espanhol, e precisando de um empate nesta quarta-feira, para garantir a vaga às quartas de final da Liga dos Campeões, os jogadores ainda não criaram uma conexão de parceria dentro de campo.

 

O camisa 9 lidera a artilharia do clube merengue nesta temporada, com 27 gols em 39 jogos, mas só deu quatro assistências para os companheiros neste ano. Vini Jr., por sua vez, possui mais características para garçom no elenco, com nove passes que resultaram em gol em 2024/2025. Para Jorge Valdano, ex-treinador e ex-atacante do Real Madrid, os jogadores "não se encontram em campo" por uma questão simples: suas características individuais como atletas.

 

"São dois jogadores que têm um relacionamento melhor com o gol do que com o jogo, do que com a associação. Eles são acusados de não se encontrarem, mas isso tem a ver com suas características. Além disso, às vezes tenho a sensação de que eles exageram a busca um pelo outro quando a jogada pede por uma finalização em vez de um passe", afirmou o ex-jogador ao programa "El Tercer Tiempo", da Movistar.

 

Fora de campo, Mbappé e Vini Jr. não apresentam grandes problemas e aparentam ter uma boa relação. Nas últimas partidas, Vini Jr. - com o perfil mais 'assistente' - buscou e encontrou o francês, com passes para gol. "Parece que para eles serem considerados inocentes, estão procurando o passe mais do que deveriam", defendeu Valdano.

 

O ex-jogador argentino, campeão mundial em 1986, no México, defendeu o Real Madrid entre 1984 e 1987, conquistando duas vezes a Taça Uefa - antiga Liga Europa - e em outras duas oportunidades a LaLiga. Encerrou sua carreira aos 31 anos, por causa de hepatite, mas voltou ao clube merengue como treinador, entre 1994 e 1996.

 

"Não cabe (a Vini e Mbappé) a acusação de que não são amigos o suficiente porque não se buscam em campo. Não vou por ali. Não sei que grau de cumplicidade eles terão fora do campo, mas a cumplicidade não é obrigatória no vestiário. Eu conheci relacionamentos de jogadores muito difíceis, mas que no campo se entendiam porque havia uma sintonia", afirmou o argentino.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.