Elenco do Fluminense vale 13 vezes menos que outros três europeus do Mundial de Clubes

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O Fluminense é o único time fora da Europa nas semifinais do Mundial de Clubes. Chelsea, Paris Saint-Germain e Real Madrid são as outras equipes que seguem vivas no torneio. Entre os quatro times que restaram na competição da Fifa, o Fluminense é o de elenco menos valioso. De acordo com o site especializado Transfermarkt, o time carioca tem valor de mercado de 86,15 milhões de euros, cerca de R$ 548 milhões.

 

Trata-se de cifra bem inferior em comparação aos três europeus que também estão nas semifinais. O elenco do PSG, por exemplo, está hoje avaliado em 1,12 bilhão de euros (R$ 7,1 bilhões na cotação atual). Já o time do Chelsea tem valor de 1,27 bilhão de euros (R$ 8 bilhões). O elenco do Real Madrid vale, segundo o Transfermarkt, 1,34 bilhão de euros (R$ 8,5 bilhões), ocupando o primeiro lugar da lista.

 

"Não tem jogo fácil e esse Mundial tem provado isso. Não adianta você ter um time de R$ 400, R$ 500 milhões. O futebol é decidido dentro do campo e esse Mundial, volto a repetir, tem mostrado isso", disse o técnico Renato Gaúcho ainda antes da disputa do mata-mata.

 

Nas oitavas de final, o Fluminense eliminou a Inter de Milão, que tem elenco avaliado em 759 milhões de euros (R$ 4,8 bilhões). Nas quartas, o time carioca passou pelo Al-Hilal, que possui elenco no valor de 161 milhões de euros (R$ 1 bilhão).

 

O Fluminense encara o Chelsea na semifinal do Mundial de Clubes nesta terça-feira. A outra semifinal, entre PSG e Real Madrid, acontece na quarta-feira.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.