Dois pilotos morrem em colisão de avião com um prédio vazio no Havaí

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Um pequeno avião de carga em um voo de treinamento colidiu com um prédio vazio pouco depois de decolar do aeroporto de Honolulu, no Havaí, e pegou fogo, matando os dois pilotos a bordo, informaram as autoridades. O Kamaka Air Flight 689 colidiu com o prédio no Aeroporto Internacional Daniel K. Inouye por volta das 15h15 da terça-feira, 17, segundo um comunicado da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês).

Vídeos mostram o avião desviando do lado dentro da área do aeroporto em baixa altitude antes de atingir o prédio, criando uma densa coluna de fumaça preta.

"Ok, Kamaka 689, se puder pousar, se puder nivelar, está bem", respondeu a torre de controle. "Qualquer pista, qualquer lugar que puder." O avião caiu momentos depois.

"É com grande pesar que a Kamaka Air confirma a perda de dois membros da família Kamaka Air em um acidente", disse o CEO da empresa, David Hinderland, a repórteres. Ele informou que os nomes dos dois pilotos ainda não foram divulgados.

A Hawaii News Now relatou que familiares identificaram uma das vítimas como Hiram Defries, um jovem formado pela Punahou School que estava em treinamento como piloto. A KITV informou que a família do outro piloto o identificou como Preston Kaluhiwa, um graduado das Kamehameha Schools.

A FAA informou que o monomotor Cessna 208 estava a caminho do Aeroporto de Lanai, localizado no condado de Maui. A Kamaka Air fornece serviços de entrega de cargas para indivíduos e empresas, de acordo com seu site.

Ninguém mais ficou ferido, disse o Corpo de Bombeiros de Honolulu. A FAA e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes investigarão o acidente, informou a FAA.

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) emitiu um parecer favorável à soltura do ex-deputado federal Daniel Silveira (sem partido-RJ) nesta quinta-feira, 19. A decisão para a liberdade condicional do parlamentar, que está preso preventivamente desde fevereiro de 2023, depende do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

De acordo com a PGR, Silveira já cumpriu mais de um terço da pena que foi imposta pelo STF, que o condenou ele a 8 anos e 9 meses de prisão, em 2022, por ameaçar o Estado Democrático de Direito e coagir o andamento do processo investigatório.

"Homologada a remição e atendidas as diligências, confirmou-se o cumprimento de mais de 1/3 da pena, bem como dos requisitos de ordem subjetiva, inclusive o da avaliação de suas condições pessoais que façam presumir que não voltará a delinquir, como estabelecido pelo art. 83 do Código Penal", escreveu a PGR no parecer.

A Justiça Federal revogou as prisões do empresário José Marcos Moura, conhecido como "rei do lixo", e do vereador eleito em Campo Formoso (BA), Francisco Manoel do Nascimento Neto, o Francisquinho Nascimento (União-BA), na Operação Overclean. Ele são suspeitos de envolvimento em um esquema de desvio de recursos de emendas parlamentares.

A decisão é da desembargadora Daniela Maranhão, do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1), em Brasília. Ela considerou que há outras medidas cautelares - como a proibição de contato entre os investigados e a entrega de passaportes - suficientes para garantir o andamento da investigação, sem risco de obstrução, e para impedir a continuidade dos supostos crimes investigados.

"Não se está, consoante já assinalado, afastando os indícios de autoria e materialidade delitivas documentados no inquérito, o que será apurado a tempo e modo; e sim que não se divisa, nesse momento, necessidade da manutenção da custódia cautelar", diz um trecho da decisão.

A desembargadora usa outros argumentos garantistas. Ela afirma, por exemplo, que as principais provas do inquérito já teriam sido obtidas pela Polícia Federal, "de modo a diminuir consideravelmente o risco de eventual perda".

"As cautelares são sempre regidas pelo princípio da instrumentalidade, já que viola o estado de liberdade de uma pessoa que ainda não foi julgada e que tem a seu favor a presunção constitucional de inocência", segue a magistrada.

A Polícia Federal investiga na Operação Overclean indícios de desvios em contratos fechados por prefeituras na Bahia, Tocantins, Amapá, Rio de Janeiro e Goiás. Os investigadores analisam o material apreendido para verificar se há políticos e agentes públicos, incluindo parlamentares federais, envolvidos nas fraudes.

Primo do deputado federal Elmar Nascimento, líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, o vereador Francisquinho Nascimento é suspeito de receber propina de R$ 100 mil para direcionar contratos da prefeitura de Campo Formoso. Ele foi secretário-executivo municipal.

Antes de ser preso pela PF, na semana passada, o vereador tentou se livrar do dinheiro que mantinha em casa. Ele jogou uma sacola de dinheiro pela janela. Na sacola, segundo a PF, havia R$ 220 mil. Ele declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 213 mil.

Já o empresário é apontado como um dos líderes do esquema. A PF afirma que ele tem uma ampla rede de contatos e influência política que usaria para facilitar o andamento de contratos superfaturados.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que a reunião ministerial prevista para esta sexta-feira, 20, será um "momento de confraternização" entre os chefes das pastas e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, a expectativa é chegar ao encontro com a aprovação do pacote fiscal no Congresso encaminhada.

"Vai ser um momento de confraternização, encontro, não só pela disposição do presidente, o formato que ele pensou, que seja um momento nessa hora mais de confraternização com seus ministros", comentou Padilha a jornalistas nesta quinta-feira, 19. A declaração ocorreu após o chefe da pasta participar de reunião nesta tarde com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e líderes na Casa Legislativa.

"Nosso trabalho é chegar lá ao encontro com a aprovação das medidas do marco fiscal encaminhadas", complementou. A agenda está prevista para ocorrer na hora do almoço no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.