Biden assina decreto que reconhece situação de grande desastre após incêndios em Los Angeles

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O número de mortos pelos incêndios florestais na área de Los Angeles, nos Estados Unidos, aumentou para cinco, informou a porta-voz do Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles na noite da quarta-feira, 8. Com mais de mil construções consumidas pelas chamas, o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou um decreto que reconhece a situação a Califórnia como um desastre de grandes proporções.

 

Cerca de 100 mil pessoas tiveram de deixar suas casas e o fogo avança para o centro de Los Angeles.

 

"Minha equipe já forneceu suporte de previsão do tempo 24 horas por dia, 7 dias por semana, enviou 5 aviões-tanque e 10 helicópteros de combate a incêndios, posicionou dezenas de caminhões de bombeiros, aprovou subsídios para reembolsar custos de combate a incêndios e aprovei a solicitação do governador Newsom para uma Declaração de Grande Desastre", escreveu Biden no X.

 

Ele estava na área de Los Angeles para um evento na terça-feira que a Casa Branca posteriormente adiou por causa dos incêndios e depois iniciou viagem de volta para Washington.

 

A Casa Branca disse que o presidente e a prefeita de Los Angeles, Karen Bass, discutiram as últimas atualizações por telefone enquanto Biden voava de volta.

 

As fatalidades foram registradas no incêndio Eaton, em Altadena, subúrbio ao norte de Los Angeles, onde as chamas já consomem mais de 4.280 hectares.

 

Múltiplos incêndios foram declarados na região, assolada por ventos poderosos, nas últimas 24 horas, aumentando de tamanho à medida que as chamas ardiam sem controle, alimentadas por rajadas de vento poderosas.

 

Os ventos e um suprimento de água cada vez menor atrapalhavam os esforços dos bombeiros para impedir a destruição.

 

O primeiro deles começou na manhã de terça-feira em Pacific Palisades, um bairro luxuoso de Los Angeles onde muitos famosos vivem. Na região, as chamas consumiram mais de mil estruturas e cerca de 6.390 hectares, informaram as autoridades, tornando o incêndio o mais destrutivo da história da cidade de Los Angeles, superando o Sayre Fire, em novembro de 2008, que destruiu 604 estruturas em Sylmar, o subúrbio mais ao norte da cidade.

 

Moradores deixaram seus lares às pressas, devido à voracidade dos incêndios florestais. Dezenas de milhares de pessoas estão desabrigadas e 1,5 milhão de clientes estavam sem energia.

 

Mais de 100 mil pessoas estavam sob ordens de evacuação obrigatória na área de Los Angeles. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Em outra categoria

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta terça-feira, 5, que "não é possível o mundo dar certo se a gente perder o mínimo senso de responsabilidade no respeito à soberania dos países". A declaração foi feita na abertura da 5ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, no Palácio Itamaraty. Ele afirmou não querer "gastar tempo" comentando o tarifaço dos EUA, nem a prisão do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com o presidente, o Conselhão "representa a cara da mais verdadeira economia no planeta Terra".

O órgão é composto por representantes da sociedade civil e assessora o presidente na formulação de políticas públicas e diretrizes de governo.

Lula disse que o Brasil "perdeu muito" quando o Conselhão deixou de funcionar no governo de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2023.

"É por isso que, quando retornamos ao governo, resolvemos criar o conselho para fazer exatamente o que vocês fazem: se reunir, dar palpite, fazer sugestão, elaborar projeto de lei, projeto de decreto", afirmou o presidente da República.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que "não é possível o mundo dar certo se a gente perder o mínimo senso de responsabilidade no respeito à soberania dos países". A declaração foi feita na abertura da 5ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, no Palácio Itamaraty. O presidente disse não querer "gastar tempo" comentando o tarifaço dos EUA, nem a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com o presidente, o Conselhão "representa a cara da mais verdadeira economia no planeta Terra". O órgão é composto por representantes da sociedade civil e assessora o presidente na formulação de políticas públicas e diretrizes de governo.

Lula disse que o Brasil "perdeu muito" quando o Conselhão deixou de funcionar no governo de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2023. "É por isso que, quando retornamos ao governo, resolvemos criar o conselho para fazer exatamente o que vocês fazem: se reunir, dar palpite, fazer sugestão, elaborar projeto de lei, projeto de decreto", afirmou.

Sem citar o ex-presidente Jair Bolsonaro, o vice-presidente Geraldo Alckmin disse nesta terça-feira, 5, que o Brasil saiu de uma tentativa de golpe para fortalecer a democracia.

Segundo Alckmin, a democracia é civilizatória e um princípio e valor que deve nortear a existência humana. "Só ela garante desenvolvimento com inclusão", disse, durante abertura da 5ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, no Palácio Itamaraty.

Na segunda-feira, 4, Bolsonaro teve a prisão domiciliar decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por descumprir medidas cautelares anteriores.

As medidas foram determinadas no último dia 17, no inquérito que apura conduta do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e investiga crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

As medidas incluíam, além do uso de tornozeleira eletrônica, que Bolsonaro não usasse as redes sociais, mesmo por meio de aparelhos e contas de terceiros.