Presidente da Bolívia diz que UE investirá mais de US$ 800 milhões no país até 2027

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O presidente da Bolívia, Luis Arce, anunciou nesta quinta-feira, 30, que a União Europeia (UE) investirá mais de 800 milhões de euros (US$ 830,4 milhões) em projetos no país entre 2025 e 2027, após compromisso firmado em reunião com o Ministério das Relações Exteriores boliviano.

 

Em publicação feita no X, antigo Twitter, Arce disse que o compromisso de fortalecer as relações bilaterais e aprofundar a cooperação em importantes setores, como energia renovável, comércio, proteção da biodiversidade e combate ao crime organizado, foi reafirmado.

 

"Foram feitos esforços para isentar os cidadãos bolivianos de vistos Schengen e foi destacada a adesão da Bolívia à Aliança Digital, que impulsionará a conectividade e melhorará a gestão de dados de satélite", disse, ao mencionar também uma "Aliança Florestal" entre Bolívia e UE, focada na proteção das florestas e da Amazônia.

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A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) defendeu a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, em uma publicação no X (antigo Twitter) nesta quinta-feira, 30. "Já passou da hora de estarmos em alerta contra os ataques feitos à primeira-dama. Janja exerce um papel social e humanitário importante para o Brasil", escreveu a parlamentar.

O apoio ocorre após a deputada federal Rosângela Moro (União-SP) ter protocolado na quarta-feira, 29, um projeto de lei que torna os cônjuges de chefes do Poder Executivo sujeitas à Lei de Acesso à Informação (LAI). Para Maria do Rosário, trata-se de uma ação "simplesmente para atacar Janja".

A proposta foi apresentada poucos dias depois que a Transparência Internacional, entidade especializada em acesso a informações públicas e combate à corrupção, criticou a resistência do governo federal em fornecer informações sobre viagens da primeira-dama. "É público e notório que a primeira-dama está exercendo função pública, com intensa agenda de representação governamental e equipe de apoio", afirmou a ONG.

Janja não exerce cargo oficial no governo federal, mas já atuou como representante do Brasil em ocasiões como as Olimpíadas de Paris e a Cúpula do G-20.

Também na quarta-feira, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, manifestou apoio à primeira-dama, mas por um motivo diferente.

Em uma ação popular, o "tiktoker" e vereador bolsonarista Guilherme Kilter (Novo), de Curitiba, solicita a exoneração da equipe à disposição de Janja, a desocupação da sala de 25 metros utilizada pelos funcionários e a vedação do uso de recursos públicos para custear despesas relacionadas ao suposto gabinete informal.

"É por atuar em causas relevantes, como os direitos da mulher e o combate à fome, que a companheira Janja sofre tantos ataques. Não seria alvo da extrema-direita, dos machistas e dos preconceituosos se ficasse omissa diante da realidade", escreveu Gleisi.

O ministro Herman Benjamin, presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), negou a urgência para a análise de um conflito de competência entre a Justiça do Distrito Federal e a do Paraná, de forma que justificasse sua apreciação em regime de plantão.

Após a retomada das atividades da Corte, o conflito de competência deve ser analisado pelo relator designado, no STJ.

Durante o mês de janeiro, sete novos pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram inseridos no sistema do Senado Federal. As petições foram protocoladas no ano passado: seis contra o ministro Alexandre de Moraes e uma contra o ministro Dias Toffoli. Em setembro de 2024, a Casa tinha 51 requerimentos registrados contra ministros do STF.

Um dos novos pedidos, protocolado em agosto de 2024, é de autoria do deputado Bibo Nunes (PL-RS). Na petição, o parlamentar argumenta que, após episódio em que foi hostilizado em Roma, Moraes teria agido de forma irregular ao se basear "em um fato que, tecnicamente, se demonstrou falso" - a suposta agressão de seu filho pelo empresário Roberto Mantovani Filho.

Todas as outras petições foram protocoladas por cidadãos sem mandato. Quatro delas têm em comum uma grande parte do texto, em que os autores descrevem o motivo pelo qual querem o impedimento do ministro.

"Venho à presença de Vossa Excelência, provavelmente não com exclusividade, para expressar indignação e conclamar Vossa Excelência a exercer o seu papel constitucional, 'desengavetando' todos os pedidos de impeachment apresentados à Mesa da Presidência do Senado Federal contra o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes", dizem os documentos.

Já o requerimento contra Dias Toffoli acusa o ministro de obstruir votações e emitir "decisões monocráticas onde o Regimento Interno daquele tribunal exige que sejam colegiadas".

Como funcionam os pedidos

O impeachment de um ministro do STF não está previsto na Constituição, que diz, no entanto, que cabe ao Senado processar e julgar os ministros do órgão quanto a crimes de responsabilidade - aqueles indicados na Lei do Impeachment. Até hoje, nenhum pedido nesse sentido foi aprovado.

Quando uma denúncia é protocolada no Senado Federal, tramita com a denominação Petição (PET). O presidente do Senado, que tem a competência de despachar as proposições legislativas, encaminha o pedido à Advocacia do Senado, que faz uma avaliação técnica antes que a proposta possa ser analisada pela Mesa Diretora. Somente depois, ela pode ser levada para deliberação dos senadores.

Fazem parte dos crimes que podem ser denunciados:

- Alterar, por qualquer forma, exceto por via de recurso, a decisão ou voto já proferido em sessão do Tribunal;

- Proferir julgamento, quando, por lei, seja suspeito na causa;

- Exercer atividade político-partidária;

- Ser patentemente desidioso no cumprimento dos deveres do cargo;

- Proceder de modo incompatível com a honra dignidade e decoro de suas funções.

A conta do ex-presidente Jair Bolsonaro na rede social X foi hackeada nesta quinta-feira, 30. A informação é do filho do ex-presidente, o vereador Carlos Bolsonaro, que publicou a informação também nas redes sociais. O assessor e advogado o ex-presidente Fábio Wajngarten também confirmou a invasão, a segunda em poucos dias, segundo ele.

"Todos os métodos de segurança foram aperfeiçoados e novamente a conta do Presidente @jairbolsonaro

foi hackeada. Em contato com o X para restabelecimento da normalidade. Pelo jeito, as únicas coisas invioláveis no mundo são as caixinhas de Sucrilhos. Logo informamos quando retornarmos com a conta normalizada", reclamou Carlos Bolsonaro no X.

Já Fábio Wajngarten pediu que a Polícia Federal investigasse as invasões e que revelasse os nomes dos envolvidos.

"As redes sociais do Presidente @jairbolsonaro são ativos estratégicos e de propriedade exclusivamente dele. O "hackeamento" delas fere o princípio democrático tal qual a censura das mesmas. Para piorar, é a segunda vez em poucos dias. Caberia, como sugestão, que a Nobre Polícia Federal iniciasse uma profunda investigação para localizar e prender todos os criminosos. Se quisesse inclusive vazar alguns nomes dos já envolvidos seria bem útil também", afirmou.

Na noite desta sexta, uma postagem na rede hackeada de Bolsonaro anunciava a chegada ao mercado da "criptomoeda da liberdade". A postagem incluía uma foto de Bolsonaro ao lado de Donald Trump, e foi apagada minutos depois.