Irã inicia construção de quatro usinas nucleares em projeto orçado em US$ 20 bilhões

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O Irã deu início à construção de quatro novas usinas nucleares no sul do país, com uma capacidade total esperada de 5 mil megawatts, informou a agência oficial de notícias IRNA na quinta-feira, 31.

O Irã busca produzir 20 mil megawatts de energia nuclear até 2041. O país já possui uma usina nuclear ativa, uma planta de mil megawatts que entrou em operação com a ajuda da Rússia em 2011. Além disso, está construindo uma usina de 300 megawatts na província de Juzestão, rica em petróleo, próxima à fronteira ocidental com o Iraque.

A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA, órgão de controle nuclear da ONU) indicou no ano passado que o Irã aumentou a taxa de produção de urânio para níveis próximos aos adequados para a fabricação de armas nucleares. O diretor-geral Rafael Mariano Grossi afirmou no relatório que o Irã nas últimas semanas "aumentou a produção de urânio altamente enriquecido, revertendo uma redução na produção ocorrida em meados de 2023?, segundo um porta-voz da AIEA.

O Irã havia diminuído anteriormente a taxa de enriquecimento de urânio para 60% de pureza, um pequeno passo técnico do nível de grau militar de 90%. O Ocidente suspeita há muito tempo que o Irã está buscando armas nucleares, o que as autoridades iranianas negam.

A IRNA citou Mohammad Eslami, chefe da agência atômica do Irã, dizendo que serão necessários até nove anos para concluir as novas usinas.

O relatório destaca que as quatro novas usinas estão sendo construídas na cidade portuária de Sirik, na costa leste do Irã, cerca de 1.150 quilômetros ao sul da capital, Teerã.

Nasser Shariflou, diretor do projeto, disse à IRNA que as construções custarão cerca de US$ 20 bilhões e criará 4 mil empregos. Estima-se que cada usina utilize 35 toneladas de combustível nuclear por ano.

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O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar a Páscoa com a família. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza ou não a "saidinha".

A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena - um dos requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a concessão do benefício. O outro é o bom comportamento, que segundo seus advogados ele também já comprovou ao se dedicar ao trabalho e a atividades acadêmicas.

"Durante o período de reclusão, o reeducando dedicou-se de maneira constante ao trabalho e aos estudos conforme se atesta no (e-doc 603/604), desenvolvendo atividades produtivas que contribuíram significativamente para a sua ressocialização", diz o pedido.

Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.

O ex-deputado chegou a ser colocado em liberdade condicional, mas voltou a ser preso na véspera do Natal por descumprir o horário de recolhimento domiciliar noturno (de 22h às 6h) estabelecido como contrapartida para a flexibilização do regime de prisão.

O governo brasileiro recebeu nesta segunda-feira, 3, o prêmio da associação global das operadoras de telecomunicações (GSMA, na sigla em inglês) dado ao país que mais se destaca a cada ano na implementação de políticas públicas para o setor.

O prêmio foi recebido pelo Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, durante o Mobile World Congress (MWC), principal feira de telecomunicações do mundo, que ocorre esta semana em Barcelona.

Juscelino é o ministro com pior avaliação no governo Lula. Pesquisa da AtlasIntel divulgada dias atrás mostrou que Juscelino tem 70% de rejeição. A título de comparação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem 55% de desaprovação.

"Eu vejo com muita tranquilidade", disse Juscelino, ao ser questionado sobre a pesquisa durante entrevista coletiva. "Nós entendemos o quanto o governo tem entregado de resultado concreto nessa parte (telecomunicações)."

Na premiação, a GSMA entendeu que o Brasil se destacou por uma série de decisões que favoreceram a expansão da conectividade e da inovação, como a liberação antecipada do espectro de 3,5 GHz para acelerar a implantação do 5G, anunciada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no fim do ano passado.

A associação apontou também a capacidade do Brasil em simplificar a regulamentação, apoiar o desligamento de redes antigas e autorizar o uso de espectro para testes e desenvolvimento de serviços.

O prêmio - chamado Global Mobile Awards - já foi vencido pelo Brasil em outras duas ocasiões (2005 e 2015). Em 2024, o vencedor foi Trinidad e Tobago, e em 2023, a Índia. A escolha do premiado se dá por um comitê com 200 membros independentes.

*O jornalista viajou para a cobertura do Mobile World Congress, em Barcelona, a convite da Huawei

O prefeito em exercício de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), entrou na "disputa" iniciada pelos prefeitos de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), sobre qual capital teria a melhor celebração do carnaval.

Damião afirmou em vídeo publicado no Instagram neste domingo, 2, que "Belo Horizonte não tem só o maior carnaval do Brasil, tem o melhor carnaval do Brasil, e disparado o mais seguro". Ele assumiu o comando do município com a licença médica do prefeito Fuad Noman (PSD).

Neste fim de semana, Nunes e Paes trocaram provocações sobre as festividades nas redes sociais. Tudo começou quando Ricardo Nunes afirmou no sábado, 1.º, que a capital paulista tem o maior, melhor e mais seguro carnaval do País.

"Queria mandar um abraço para o meu amigo Eduardo Paes, parabenizar pelo segundo maior carnaval do Brasil. Está aqui o maior e melhor carnaval do Brasil, maior e mais seguro", disse Nunes no Instagram.

Ele visitava a central do Smart Sampa, programa de vigilância da cidade, e comemorou ações das forças de segurança e o baixo índice de ocorrências graves apesar da grande circulação de foliões em São Paulo.

O prefeito carioca, Eduardo Paes, respondeu: "Vocês contam ou eu conto? Fofo ele, né?!", escreveu Paes no X (antigo Twitter). Na publicação, ele marcou os prefeitos João Campos (PSB), de Recife; Bruno Reis (União), de Salvador; e João Henrique Caldas (PL), de Maceió.

Já o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), saiu em defesa do carnaval carioca. Em encontro com a imprensa neste domingo, Castro disse em tom bem-humorado: "Liguei para o Ricardo Nunes e falei pra ele vir conhecer um carnaval de verdade". O governador acompanhou os desfiles do grupo especial na Marquês de Sapucaí.