Estados Unidos impõem novas sanções contra colonos judeus na Cisjordânia

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O Departamento de Estado dos EUA impôs nesta quarta-feira, 13, novas sanções contra dois postos avançados e três colonos judeus na Cisjordânia, dizendo que eles são responsáveis pela "violência" contra os palestinos e alegando que suas ações "minam a paz, a segurança e a estabilidade" na região.

 

A Casa Branca baniu a entrada dos três nos EUA e congelou todos os bens deles no país, além de proibir qualquer transação de americanos com o grupo. Os bancos israelenses prometeram cumprir as sanções e congelar as contas dos envolvidos: Moshe Sharvit, Zvi Bar Yosef e Neriya Ben Pazi, responsáveis por ataques recentes contra palestinos.

 

Foi a segunda vez que o governo do presidente, Joe Biden, impôs sanções a colonos judeus na Cisjordânia, considerados pelo governo como uma ameaça às estabilidade da região. Cerca de 500 mil israelenses vivem em assentamentos nos territórios palestinos ocupados por Israel. Parte dos ultraconservadores e nacionalistas, muitos dos quais fazem parte da coalizão de governo do premiê, Binyamin Netanyahu, defendem a anexação total da Cisjordânia, onde os palestinos pretendem estabelecer um Estado independente - juntamente com o enclave de Gaza.

 

O governo americano teme que a violência dos colonos judeus possa criar uma nova frente da guerra, piorando a crise na região. As tensões aumentaram desde o ataque terrorista do Hamas, no dia 7 de outubro, que matou 1,2 mil israelenses e desencadeou a guerra em Gaza. Mais de 400 palestinos morreram confrontos com forças israelenses na Cisjordânia, segundo a ONU.

 

As novas sanções americanas foram criticadas pelo ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, que vive em um assentamento na Cisjordânia. "Elas são parte de uma campanha criada para prejudicar o Estado de Israel, desmantelar os assentamentos e criar um Estado terrorista palestino", disse.

 

O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, afirmou que a decisão dos EUA "é mais uma prova de que o governo americano não sabe quem é o inimigo". "Os colonos merecem elogios, não uma punhalada pelas costas", afirmou o ministro. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Em outra categoria

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.