Ataque de drones ucranianos atinge usina nuclear de Zaporizhzhia, controlada pela Rússia

Internacional
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Funcionários da Usina Nuclear de Zaporizhzhia, controlada pela Rússia, disseram que o local foi atacado neste domingo por drones militares ucranianos. A cúpula da sexta unidade de energia da usina foi afetada, segundo as autoridades da usina. A Usina Nuclear de Zaporizhzhia é a maior da Europa e está entre as dez maiores usinas nucleares do mundo em capacidade instalada e em produção de energia.

 

De acordo com as autoridades da usina, não houve danos críticos ou vítimas e os níveis de radiação na usina estavam normais após os ataques. Entretanto, a agência nuclear estatal russa Rosatom disse que três pessoas ficaram feridas na "série sem precedentes de ataques de drones".

 

A Agência Internacional de Energia Atômica afirmou que os seus especialistas foram informados do ataque do drone e que "tal detonação é consistente com as observações da AIEA".

 

Sem falar em culpados, o chefe da agência de vigilância atômica da Organização das Nações Unidas, Rafael Mariano Grossi, alertou para os riscos de segurança de tais ataques. "Exorto a abster-se de ações que contradigam os 5 princípios da AIEA e que ponham em risco a segurança nuclear", escreveu na rede social X, antigo Twitter.

 

Moscou tomou a usina nuclear logo após o início do conflito com a Ucrânia em 2022. Tanto a Ucrânia como a Rússia têm-se acusado regularmente de atacar a central, que ainda se encontra perto da linha da frente dos combates. Os seis reatores da central estão desligados há meses, mas a operação ainda exige energia e equipe para operar sistemas de refrigeração e outros recursos de segurança.

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Funcionários da Secretaria de Comunicação Social (Secom), hoje comandada por Paulo Pimenta, já começaram a ser avisados sobre suas demissões. O comando da pasta será trocado. O publicitário Sidônio Palmeira, que chefiou a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, será o novo ministro da área.

O atual secretário-executivo da Secom, Ricardo Zamora, foi um dos primeiros a saber que seria trocado.

Fabrício Carbonel, secretário de Publicidade e Patrocínios, também deve ser exonerado. Os dois são muito próximos de Pimenta.

Sidônio esteve no Palácio do Planalto na segunda-feira, 6. Levou consigo duas pessoas com as quais já trabalha no ramo de marketing político e que o acompanharão na Secom: Thiago César, que deve assumir a secretaria executiva, e Paulo Brito, o provável próximo chefe de gabinete.

César foi apresentado a Zamora e teve uma conversa no estilo "passagem de bastão".

O publicitário baiano deverá voltar ao Planalto nesta terça. Pimenta teve uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela manhã.

A expectativa no Planalto é que esse encontro consumasse a mudança - mas até o momento não há informações sobre como foi a conversa. Depois da reunião, foram divulgadas fotos do ministro com o presidente.

O chefe do governo busca um lugar para realocar Pimenta, um aliado de longa data e petista mais poderoso do Rio Grande do Sul.

São citadas as possibilidades de ele ocupar outro ministério dentro do Palácio do Planalto - mais especificamente, a Secretaria Geral, hoje comandada por Márcio Macêdo - ou se tornar líder do governo na Câmara no lugar de José Guimarães.

Demissão dada como certa

A demissão de Pimenta é dada como certa na política desde o começo de dezembro, quando Lula disse em discurso no seminário do PT que havia problemas na comunicação do governo federal. O presidente também afirmou, na ocasião, que faria as "correções necessárias".

Lula considera que seu governo está fazendo grande quantidade de entregas e que tem bons programas sociais rodando, mas que a equipe de comunicação não está sendo capaz de comunicar isso ao eleitorado.

O resultado, por esse raciocínio, seria conviver com taxas de aprovação menores.

Esse assunto fica mais sensível conforme as eleições de 2026 se aproximam. O petista precisa estar com a popularidade em alta para se reeleger ou emplacar um sucessor. Além disso, ele ficou frustrado com o fracasso da licitação para comunicação digital do governo, processo comandado por Pimenta.

O presidente avalia que Sidônio, com larga experiência no marketing político, teria as qualificações necessárias para melhorar a imagem da gestão. Ele deverá fazer mudanças na equipe atual.

Dos principais nomes hoje no ministério, só o secretário de Produção e Divulgação Audiovisual, Ricardo Stuckert, estaria seguro no cargo. Ele é fotógrafo de Lula desde o primeiro mandato.

O secretário de Comunicação Institucional, Laércio Portela, também deve ficar no ministério, mas ainda não está claro em qual espaço. Menos conhecido do público, o jornalista José Rezende também será mantido na Secom. Ele é o responsável por escrever os discursos do presidente.

Além disso, depois das eleições para presidente da Câmara e do Senado o petista deverá promover uma reforma ministerial mais ampla.

A ideia será repactuar o apoio ao governo no Congresso e organizar seus aliados para disputar as próximas eleições.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse nesta terça-feira,7, que vai começar a substituir subprefeitos da cidade na semana que vem. "O secretário de Subprefeituras, Fabrício Cobra, vai começar a fazer uma análise da equipe para definirmos os que vão permanecer e os que serão substituídos", disse o emedebista.

Nunes também falou sobre as nomeações de secretariado. Segundo o prefeito, falta apenas indicar o Secretário de Relações Institucionais. "Estão me sugerindo que seja algum deputado federal", afirmou.

O emedebista falou sobre sua preferência de que João Cury Neto (MDB) assumisse o cargo, entretanto Nunes disse que o deputado preferiu continuar onde está.

Questionado se o novo secretário teria de ser do MDB, o prefeito afirmou que as cotas do partido no governo já foram preenchidas e que procura alguém de confiança.

Os chefes das secretarias executivas de Limpeza Urbana e Segurança Alimentar também ainda não foram definidas e não foram mencionadas pelo prefeito.

Eleitores que não votaram no segundo turno das eleições municipais de 2024 têm até esta terça-feira, 7, para justificar a ausência. Esse prazo é válido para as cidades que realizaram segundo turno em 27 de outubro, abrangendo 51 municípios, incluindo 15 capitais. O voto é obrigatório no Brasil para maiores de 18 anos, e facultativo para analfabetos, jovens entre 16 e 18 anos e pessoas com mais de 70 anos.

O eleitor que faltou à votação deve justificar cada turno separadamente, pois a Justiça Eleitoral considera cada um como uma eleição independente. A data limite para justificar a ausência no primeiro turno, realizado em 6 de outubro, foi 5 de dezembro. Para o segundo turno, ainda há tempo para evitar as sanções previstas em lei.

A justificativa pode ser feita de forma presencial no cartório eleitoral, pelo aplicativo e-Título ou diretamente no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Quem optar pelo aplicativo precisa acessar o link "Mais opções", selecionar o local de justificativa e preencher o formulário. O acompanhamento da análise é possível por meio de um protocolo gerado na solicitação.

Para justificar a ausência no site, os eleitores devem acessar a página de Autoatendimento Eleitoral no portal do TSE, onde é necessário fornecer informações como número do título de eleitor, CPF e dados pessoais como nome e data de nascimento. É importante que os dados estejam atualizados no cadastro eleitoral; caso contrário, o eleitor deverá procurar a zona eleitoral responsável.

Quem preferir a via presencial deve se dirigir ao cartório eleitoral mais próximo, preencher o formulário de Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) e entregá-lo ou enviá-lo pelo Correio à autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título. Assim que aprovada, a justificativa será registrada no histórico do título do eleitor. A ausência não justificada pode acarretar multas e restrições, como a impossibilidade de tirar passaporte ou inscrever-se em concursos públicos.

A multa para quem não justificou é calculada com base na Resolução-TSE nº 23.659/2021, sendo, geralmente, de R$ 35,13. No entanto, cidadãos que declararem estado de pobreza podem solicitar a isenção. Após terça-feira, será possível consultar débitos no site Quitação de Multas e emitir a Guia de Recolhimento da União (GRU) para regularização.

Eleitores que acumularem três ausências consecutivas sem justificativa terão o título cancelado. Nesse caso, além de pagar as multas, é necessário solicitar uma revisão ou transferência de domicílio para regularizar a situação.