Deslizamento mata 670 em Papua-Nova Guiné

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Mais de 670 pessoas podem ter morrido em um imenso deslizamento de terra em Papua-Nova Guiné, segundo declaração, ontem, da agência de migração da ONU. A estimativa inicial de mortos pelo deslizamento de terra da sexta-feira era de mais de 300, mas dois dias depois, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) disse que o número deveria ser mais do que o dobro, com a extensão total da destruição ainda incerta.

 

Segundo Serhan Aktoprak, diretor da agência da ONU, que tem sede em Port Moresby, capital do país insular do sudoeste do Pacífico, havia uma estimativa de que 150 casas foram soterradas na vila de Yambali, na encosta de uma colina na Província de Enga. Com as casas, foram soterrados os moradores que dormiam no momento da tragédia. A vila tinha cerca de 4 mil habitantes e era uma base comercial para mineradores que extraíam ouro das montanhas vizinhas.

 

Mais de mil pessoas foram deslocadas pela catástrofe e as plantações e as reservas de água foram quase totalmente destruídas. O deslizamento de enormes pedras, árvores arrancadas e terra, em alguns pontos, atingiu oito metros de profundidade.

 

O país costuma receber fortes chuvas. Mas este ano elas têm sido particularmente intensas, assim como os alagamentos. (Com agências internacionais)

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O influenciador e pré-candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) afirmou em uma postagem nas redes sociais que a deputada federal Tabata Amaral (PSB) não pode ser prefeita da capital paulista por não ser casada. "Não sabe o problema de um casamento. Não sabe o problema do que é ter um filho", afirmou. Em resposta, a parlamentar relacionou o possível adversário no pleito de outubro a diversas polêmicas.

"Eu nunca fui condenada por fazer parte de uma quadrilha de roubo de banco. Nunca gastei tempo e dinheiro do Corpo de Bombeiros com a minha irresponsabilidade. Eu nunca fiz um funcionário correr até a morte por parada cardíaca numa brincadeira sem sentido. Não sou ex-coach messiânica, nem expedicionária fracassada, nem estelionatária", afirmou.

Marçal chegou a ser condenado, em 2010, por participar de uma quadrilha que desviou dinheiro de bancos. Sua pena foi extinta em 2018 por prescrição. Ele negou que tinha conhecimento dos atos ilícitos.

No ano passado, Bruno da Silva Teixeira, de 26 anos, funcionário da X Grow, uma das empresas criadas por Marçal, morreu após participar de uma "maratona surpresa" de 42 km.

Outro episódio de grande repercussão envolvendo Marçal foi uma expedição que ele guiou até o Pico dos Marins, na Serra da Mantiqueira, em janeiro de 2022. O percurso, de 2.420 quilômetros, é considerado difícil, exige equipamentos específicos e preparo físico. As 32 pessoas que acompanhavam Marçal e ele próprio precisaram ser resgatados por uma operação dos Bombeiros. Na época, uma ordem judicial proibiu que ele realizasse novas expedições similares sem autorização prévia da Polícia Militar.

Não é a primeira vez que Marçal direciona ataques contra a deputada. Anteriormente, ele disse que Tabata não aguentaria administrar uma cidade como São Paulo. No vídeo em que responde ao influenciador, a deputada afirma ainda que ele precisa falar do que interessa à população paulistana. "Esse cidadão nunca fez nada pela educação, nunca botou R$ 1 na saúde de São Paulo. Se bobear, nem acredita em mudanças climáticas. Nunca ocupou um cargo público", disse Tabata.

Pesquisa

Em pesquisa divulgada pelo instituto Paraná Pesquisas ontem, Marçal aparece com 10% das intenções de voto - atrás do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), que registram 28,5% e 25,9%, respectivamente. Já Tabata aparece na quarta posição com 8,7%. Considerando a margem de erro do levantamento, Tabata e Marçal estão tecnicamente empatados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, o empresário Pablo Marçal (PRTB) lançou na noite desta terça-feira, 25, um curso de autoajuda com o influenciador fitness Renato Cariani, réu em uma ação penal por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

A dupla de influenciadores lançou o evento "Super Humano" em um auditório em Alphaville, área nobre de Barueri, na Grande São Paulo. A formação vai ocorrer entre 25 de junho e 1º de julho. O curso busca ensinar como "atingir a plenitude no corpo, na alma e no espírito para prosperar em todas as áreas da vida". O ingresso custa R$ 297,00.

O pré-candidato do PRTB está seguindo um programa de emagrecimento elaborado por Cariani. Faz ao menos dois meses que Marçal tem compartilhado sua rotina de treino nas redes sociais.

Cariani é acusado de participar de um suposto esquema de desvio de produtos químicos para fabricação de drogas. No início deste ano, a Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) contra o influenciador fitness. Outras quatro pessoas também vão responder ao processo. Na época, Cariani afirmou nas redes sociais que é inocente.

Segundo o MP, empresas em Diadema emitiram notas fiscais fraudulentas para simular a venda de produtos químicos a grandes farmacêuticas. Porém, substâncias como acetona, éter etílico e acetato de etila eram desviadas para traficantes, usados no refino e adulteração de cocaína e crack. Entre as empresas investigadas está uma de propriedade de Cariani.

O MP identificou 60 transações fraudulentas, totalizando cerca de 12 toneladas de produtos químicos destinados ao tráfico. Segundo a denúncia, Cariani e outros réus dissimularam valores provenientes do tráfico de drogas por meio de depósitos em espécie feitos por terceiros, os convertendo em ativos lícitos.

Como mostrou o Estadão, as autoridades estimam que a empresa do influenciador teria lucrado ao menos R$ 3,7 milhões com a venda de produtos químicos para a produção de cocaína e crack. Segundo a investigação, as drogas abasteciam uma rede de facções criminosas, incluindo o Primeiro Comando da Capital (PCC).

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 25, o requerimento 201 de 2024, que solicita que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, dê informações à Casa a respeito da situação dos presos pelo atentado antidemocrático às sedes dos Três Poderes em Brasília em 8 de janeiro de 2023.

Sob autoria do deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), o texto pede dados sobre "a quantidade, o perfil social e as condições de prisão e saúde dos presos", além dos nomes de quem são essas pessoas e seus laudos médicos. O parlamentar especifica que deseja saber sobre os "cuidados com alimentação, trabalho, saúde, assistência (material, jurídica, educacional, social e religiosa) e previdência social".

Como justificativa, Bilynskyj cita prisões homologadas pelo ministro Alexandre de Moraes. Ele alega que as condenações foram determinadas de maneira "absurda" e sob "uma ótica coletiva e abstrata". O deputado diz que, de acordo com os fatos apresentados, Moraes não tem seguido quinto artigo da Constituição Federal, que assegura que igualdade a todos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.

"Assim sendo, faz-se necessário que esta Casa averigue as condições às quais estão expostos esses indivíduos presos, ao que tudo indica, indevidamente", argumenta no documento.