Crise ambiental se agrava e pressiona governos por ações imediatas

Meio Ambiente
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O mundo enfrenta uma crescente crise ambiental marcada por eventos extremos, como secas prolongadas, enchentes históricas, ondas de calor e perda acelerada de biodiversidade. Segundo dados recentes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), as emissões de gases de efeito estufa continuam em alta, impulsionadas principalmente pelo desmatamento, uso de combustíveis fósseis e expansão desordenada das cidades.

No Brasil, os biomas mais afetados são a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal, que vêm registrando recordes de queimadas e desmatamento. Só nos primeiros meses de 2025, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) detectou aumento de 22% na devastação da floresta amazônica em relação ao mesmo período do ano anterior.

A poluição dos oceanos, o esgotamento de recursos naturais e a contaminação de mananciais também agravam o cenário. Ambientalistas alertam que, sem mudanças estruturais e políticas públicas eficazes, os danos ao planeta poderão ser irreversíveis nas próximas décadas.

Especialistas defendem a transição para uma economia de baixo carbono, o incentivo à energia limpa e o fortalecimento da educação ambiental. “Não há mais tempo para discursos. Precisamos de ações concretas que envolvam governos, empresas e sociedade civil”, afirma a bióloga e pesquisadora Clara Mendes.

Além disso, a pauta ambiental deve ganhar destaque nas eleições de 2026, com o eleitor cada vez mais atento às propostas sustentáveis dos candidatos.