TSE aprova atuação de tropas federais em 3 cidades no 2º turno; duas são capitais

Política
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, nesta terça-feira, 22, o envio de tropas federais para as cidades de Fortaleza, Manaus e Caucaia (CE) no segundo turno das eleições, que acontecerá no próximo domingo, dia 27.

A presença de tropas federais é solicitada quando um município informa à Justiça Eleitoral que o efetivo policial local não é suficiente para garantir a segurança e a normalidade do pleito. A logística da operação fica sob responsabilidade do Ministério da Defesa.

Com a aprovação da Justiça Eleitoral, a pasta militar coordena a mobilização das tropas e o uso dos recursos necessários. No primeiro turno, 12 estados receberam apoio militar.

No segundo turno, quase 34 milhões de eleitores em 51 cidades - incluindo 15 capitais - voltarão às urnas para escolher seus prefeitos. Vale lembrar que não há segundo turno para o cargo de vereador.

Em Manaus, disputam o segundo turno David Almeida (Avante) e Capitão Alberto Neto (PL). Em Fortaleza, o embate é entre André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT), enquanto em Caucaia a corrida é entre Naumi Amorim (PSD) e Waldemir Catanho (PT).

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O ataque às instalações da empresa turca aeroespacial e de defesa Turkish Aerospace Industries (TUSAS) deixou quatro mortos e pelo menos 14 feridos nesta quarta-feira, 23.

"Temos quatro mártires. Temos 14 feridos. Condeno este hediondo ataque terrorista e desejo misericórdia aos nossos mártires", disse o presidente turco, Recep Erdogan, durante uma reunião com o presidente russo Vladimir Putin nos bastidores do encontro do Brics em Kazan, Rússia. Putin manifestou condolências pelo ataque.

Agressores detonaram explosivos e abriram fogo nas instalações. O prefeito do distrito de Kahramankazan, Selim Cirpanoglu, disse que o ataque à empresa nos arredores da capital, Ancara, havia diminuído, mas não forneceu mais detalhes.

Não estava claro quem pode estar por trás dos ataques. Militantes curdos, o grupo Estado Islâmico e extremistas de esquerda realizaram ataques no país no passado.

Imagens de câmeras de segurança do ataque, exibidas na televisão, mostraram um homem à paisana carregando uma mochila e segurando um fuzil de assalto. Fonte: Associated Press.

O ex-chefe de gabinete durante o governo de Donald Trump, John Kelly, disse nesta quarta-feira, 23, que vê o candidato republicano à presidência dos EUA governando "como um ditador" se eleito para outro mandato na Casa Branca. A fala foi publicada em uma entrevista feita pelo The New York Times.

Kelly, um ex-general e chefe de gabinete que foi próximo do ex-presidente, lembrou que Trump disse que Adolf Hitler "fez algumas coisas boas" e que o ex-presidente chamou os membros feridos do exército de "perdedores e otários". Kelly disse que os comentários recentes de Trump sobre tomar medidas contra um "inimigo interno" o levaram a vir a público, dados os riscos à democracia.

Kelly não declarou apoio a nenhum candidato. "Em muitos casos, eu concordaria com algumas de suas políticas", disse ele. "Mas, novamente, é muito perigoso ter a pessoa errada eleita para um alto cargo", afirma.

Jatos israelenses atingiram vários prédios na cidade costeira de Tiro, no sul do Líbano, nesta quarta-feira, dia 23, levantando grandes nuvens de fumaça preta. A Agência Nacional de Notícias (NNA, em inglês), estatal libanesa, relatou que um ataque israelense na cidade vizinha de Maarakeh matou três pessoas. Não houve relatos de vítimas em Tiro, onde o exército israelense emitiu alertas de evacuação antes dos ataques.

Enquanto isso, o Hezbollah disparou outra onda de foguetes contra Israel, incluindo dois que dispararam sirenes de ataque aéreo em Tel Aviv antes de serem interceptados. Uma nuvem de fumaça podia ser vista no céu do hotel onde o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, estava hospedado em sua última visita à região para tentar renovar as negociações de cessar-fogo.

O grupo confirmou nesta quarta-feira que Hashem Safieddine foi morto, um dia depois de Israel dizer que havia matado Safieddine em um ataque no início deste mês nos subúrbios ao sul de Beirute. Safieddine era um alto funcionário do Hezbollah e amplamente cotado para ser o próximo líder do grupo militante. Fonte: Associated Press.