Quem são os desembargadores do MT afastados por venda de sentenças? Veja

Política
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A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 26, a Operação Sisamnes, no bojo de uma investigação de um suposto esquema de vendas de sentenças judiciais no Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJ-MT). Os agentes cumprem um mandado de prisão preventiva e 23 ordens de busca e apreensão. As diligências foram autorizadas pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os desembargadores Sebastião Moraes e João Ferreira Filho, que desde agosto já estavam fora de suas funções na Corte estadual por determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), são alvos de outra ordem de afastamento, além de um servidor do TJ mato-grossense. O principal alvo da operação foi o empresário Andreson de Oliveira Gonçalves, que foi preso preventivamente. A investigação suspeita que Andreson comportava-se como um lobista no esquema da venda de sentenças. O Estadão busca contato com os magistrados e a defesa do lobista.

No mês passado, o empresário foi alvo de buscas na Operação Ultima Ratio, que apurou um esquema de venda de sentenças em outro TJ estadual, o do Mato Grosso do Sul.

Sebastião de Moraes Filho completará 74 anos nesta quarta-feira, 27. O magistrado foi aprovado no concurso para juiz do TJ-MT em 1980. Em 1995, pelo critério de antiguidade, foi promovido a desembargador.

Já João Ferreira Filho, de 64 anos, formou-se em Direito na Universidade de Brasília (UnB) em 1986. Também possui formação em Filosofia pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Foi aprovado em concurso em 1989.

O empresário Andreson Oliveira Gonçalves está registrado no quadro societário de empresas de diversos ramos, entre os quais o de transporte. A investigação da PF deflagrada com a Operação Ratio apurou que a empresa Florais Transportes, administrada pelo empresário, transferiu R$ 1,1 milhão ao advogado Félix Jayme Nunes da Cunha, que também é investigado por negociar decisões junto a desembargadores. A PF suspeita que o montante tenha sido repassado para a compra de sentenças.

O Estadão busca contato com a Corte estadual e os magistrados afastados. O espaço está aberto para manifestações. Em manifestações ao CNJ, Sebastião negou com veemência o suposto envolvimento com corrupção.

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Israel lançou o que chamou de "uma grande operação antiterrorismo" na Cisjordânia, expandindo sua campanha contra a militância no território palestino após mais de 15 meses de guerra em Gaza. As forças israelenses do exército, da polícia e do serviço de segurança interna iniciaram a operação no campo de refugiados da cidade de Jenin, na Cisjordânia, com ataques de drones e invasão do local com veículos blindados leves, segundo declarações e imagens divulgadas pelo exército de Israel.

O Ministério da Saúde palestino disse que 10 pessoas foram mortas pelas forças israelenses em Jenin, todas com idades entre 16 e 57 anos.

Israel afirmou nesta quarta-feira que havia matado 10 militantes desde o início da operação.

Embora as forças israelenses tenham operado com frequência na Cisjordânia durante a guerra em Gaza, o local permaneceu como palco secundário, com a presença israelense reduzida entre as frentes primárias do Hamas, em Gaza, e do Hezbollah, no Líbano.

"Essa é uma etapa adicional para atingir o objetivo que estabelecemos de reforçar a segurança na Judeia e Samaria", disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, usando o termo oficial de Israel para a Cisjordânia.

O Hamas já conclamou os palestinos a aumentarem os ataques contra os israelenses na região. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, congelou muitas comunicações de agências federais de saúde com o público até pelo menos o final do mês.

Em um memorando obtido pela AP, a secretária interina do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Dorothy Fink, disse aos líderes da equipe da agência nesta terça-feira, 21, que uma "pausa imediata" havia sido ordenada em - entre outras coisas - regulamentações, orientações, anúncios, comunicados à imprensa, postagens em mídias sociais e postagens em sites até que tais comunicações fossem aprovadas por um indicado político.

A pausa também se aplica a qualquer coisa que se pretenda publicar no Federal Register, onde o poder executivo comunica regras e regulamentos, e no Morbidity and Mortality Weekly Report, uma publicação científica dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

A pausa está em vigor até 1º de fevereiro, disse o memorando. As agências sujeitas à diretiva do HHS incluem o CDC, os Institutos Nacionais de Saúde e a Food and Drug Administration - entidades que combatem epidemias, protegem o suprimento de alimentos do país e buscam curas para doenças.

Após o anúncio de Donald Trump sobre um projeto de infraestrutura em inteligência artificial (IA) em parceria com empresas privadas, Elon Musk questionou a viabilidade da iniciativa em seu perfil no X. "Elas não têm realmente o dinheiro", escreveu o CEO da Tesla, em referência às companhias envolvidas na joint venture. Em outro post, Musk afirmou que "o SoftBank tem bem menos de US$ 10 bilhões garantidos. Tenho isso de uma fonte confiável".

O projeto, denominado Stargate, envolve a OpenAI, o SoftBank Group e a Oracle. No entanto, as empresas ainda não detalharam quanto cada uma contribuirá financeiramente ou como os recursos serão levantados.

Segundo o Wall Street Journal, o SoftBank planeja captar dívidas de terceiros para financiar a iniciativa, enquanto a OpenAI e a Oracle enfrentam dificuldades financeiras. A OpenAI, apesar de ter arrecadado bilhões de dólares, ainda registra prejuízo. A Oracle possui cerca de US$ 11 bilhões em caixa, mas também acumula dívidas significativas. Já o SoftBank dispõe de aproximadamente US$ 30 bilhões em dinheiro.

Os comentários de Musk destacam a rivalidade histórica com Sam Altman, CEO da OpenAI, a quem Musk já descreveu como líder de uma "górgona que paralisa o mercado". As críticas também representam a primeira vez que Musk questiona publicamente um projeto liderado por Trump desde que assumiu o comando do Departamento de Eficiência Governamental (DoGE), órgão responsável por cortes no orçamento federal.