Eduardo Paes e vereadores são diplomados no Rio de Janeiro

Política
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O prefeito e vice do Rio de Janeiro, Eduardo Paes e Eduardo Cavaleire, respectivamente, ambos do PSD, foram diplomados com os 51 vereadores eleitos ou reeleitos para o próximo ano. A cerimônia, no Palácio Pedro Ernesto, teve a presença do presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), Henrique Carlos de Andrade Figueira, nesta quarta-feira, 18.

 

"Os senhores têm que cuidar da nossa população, da nossa gente. É difícil esse trabalho, mas o prazer pelo exercício da função, com certeza, os levará a bons caminhos e boas práticas, sempre buscando a harmonia entre os poderes", declarou o presidente do TRE-RJ.

 

Agora, os políticos diplomados passarão pela cerimônia de posse no dia 1º de janeiro de 2025 com encerramento de mandato em 2028.

 

É a quarta vez que o prefeito da cidade do Rio de Janeiro ocupa o cargo no Executivo. Para comemorar, ele fez uma publicação em suas redes sociais. "A sensação é a mesma que tive lá em 2008: a mesma emoção, a mesma alegria, o mesmo frio na barriga e a mesma vontade de levantar cedo todos os dias para lutar por um Rio melhor. Muito obrigado ao povo carioca pela oportunidade de ser prefeito da mais incrível de todas as cidades!", escreveu Paes.

 

Eduardo Paes foi reeleito já no primeiro turno com mais de 60% dos votos, ou seja, 1 milhão e 80 mil eleitores. Com a diplomação e também renovação das cadeiras, a Câmara Municipal contará com 21 novos vereadores.

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O primeiro-ministro da província canadense de Ontário, Doug Ford, alertou nesta terça, 11, sobre uma possível "recessão Trump" e afirmou que não "hesitará" em interromper as exportações de energia elétrica para os Estados Unidos, caso o republicano continue a "prejudicar famílias canadenses".

Em entrevista à CNBC, Ford declarou: "Se entrarmos em uma recessão, ela será chamada de recessão Trump". Ao ser questionado sobre a possibilidade de paralisar as exportações de eletricidade, ele acrescentou: "Essa é a última coisa que eu quero fazer. Eu quero enviar mais eletricidade para os EUA, para nossos aliados mais próximos ou nossos melhores vizinhos do mundo. Quero enviar mais eletricidade."

No entanto, Ford destacou que a energia é uma "ferramenta em nosso arsenal" no contexto da guerra comercial promovida por Trump. "À medida que ele Trump continua prejudicando as famílias canadenses, as famílias de Ontário, eu não hesitarei em fazer isso. Essa é a última coisa que eu quero fazer", completou.

As declarações de Ford ocorreram após Trump anunciar uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio canadenses, elevando a taxa para 50%, em resposta à sobretaxa de 25% imposta por Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA.

A Ucrânia aceitou a proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo provisório imediato de 30 dias, que ainda está condicionado à aceitação da Rússia para ter validade. O país também concordou em concluir "o mais rápido possível" um acordo para o desenvolvimento dos recursos minerais críticos da Ucrânia, conforme comunicado divulgado após a reunião entre as delegações de ambos os países na Arábia Saudita.

"Ambas as delegações concordaram em iniciar imediatamente as negociações para uma paz duradoura que garanta a segurança de longo prazo da Ucrânia. Os EUA se comprometeram a discutir essas propostas específicas com representantes da Rússia. A delegação ucraniana reiterou que os parceiros europeus devem ser envolvidos no processo de paz", afirmou a nota conjunta.

O comunicado também destacou que o acordo sobre a exploração dos minerais será essencial para expandir a economia ucraniana, "compensar o custo da assistência americana e garantir a prosperidade e segurança de longo prazo" no país. Além disso, os Estados Unidos informarão à Rússia que "a reciprocidade russa é a chave para alcançar a paz".

Os EUA se comprometeram, ainda, a encerrar "imediatamente" a pausa na troca de informações de inteligência e a retomar a assistência à segurança para a Ucrânia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou sua gratidão pelo apoio de Donald Trump e destacou o compromisso dos Estados Unidos com a retomada da "ajuda de defesa à Ucrânia e troca de dados de inteligência".

De acordo com Zelensky, o cessar-fogo proposto pela delegação americana não se limita a mísseis, drones e bombas, nem ao Mar Negro, mas abrange toda a linha de frente do conflito. "A Ucrânia aceita essa proposta, e os EUA devem convencer a Rússia a fazer o mesmo. Se os russos concordarem, o silêncio começará a funcionar", acrescentou.

Os republicanos enfrentarão um teste crucial de coesão quando o projeto de lei de gastos, que evitaria uma paralisação parcial do governo e garantiria o financiamento das agências federais até setembro, for votado. O presidente da Câmara, Mike Johnson, espera que a votação ocorra ainda nesta terça-feira, 11, apesar da falta de apoio dos democratas, desafiando-os a se opor e arriscar uma paralisação que começaria no sábado, 15, caso os parlamentares não ajam.

Para garantir que o projeto chegue à mesa do presidente Donald Trump, os republicanos precisarão de amplo apoio de seus membros em ambas as esferas legislativas, além de alguma colaboração dos democratas no Senado. Este é um dos maiores desafios legislativos do segundo mandato de Trump, o que levou o vice-presidente JD Vance a visitar o Capitólio nesta manhã para tentar angariar apoio.

"Temos que manter o governo em operação", disse Johnson ao sair de uma reunião com republicanos da Câmara. "É uma responsabilidade fundamental nossa." O vice-presidente compartilhou esse sentimento. "Foi muito bem recebido e bem transmitido. Acho que os resistentes são apenas um ou dois."

A estratégia conta com o apoio de Trump, que está pedindo aos republicanos para "permanecerem UNIDOS - SEM DISSIDÊNCIA - Lutar por outro dia, quando o momento for certo." Os republicanos da Câmara afirmaram que o projeto reduziria US$ 13 bilhões em gastos não relacionados à defesa em comparação com o orçamento de 2024, além de aumentar os gastos com defesa em US$ 6 bilhões. Essas mudanças são modestas em relação ao total de quase US$ 1,7 trilhão em gastos discricionários. O projeto, no entanto, não cobre a maior parte dos gastos do governo, como Seguridade Social e Medicare, cujos financiamentos são automáticos e não passam por revisão regular no Congresso.

Os democratas, por sua vez, estão preocupados com o poder discricionário que o projeto dá ao governo Trump nas decisões de gastos. Já alarmados com os esforços da administração para realizar cortes significativos por meio do Departamento de Eficiência do Governo (Doge), liderado por Elon Musk, eles temem que o projeto de lei de gastos impulsione essas iniciativas.