Lula fará série de atos sobre ataques golpistas do 8 de Janeiro na quarta-feira

Política
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, planeja uma série de atos na quarta-feira, 8, para lembrar os dois anos dos ataques golpistas às sedes dos Poderes em 2023, em Brasília. A cúpula do poder político brasileiro é aguardada em ao menos um dos momentos organizados pelo Palácio do Planalto.

O primeiro ato será às 9h30, na Sala de Audiências do Palácio do Planalto. Haverá uma cerimônia de reintegração de obras de arte danificadas durante a invasão do início de 2023.

Depois, no terceiro andar do prédio - onde fica o gabinete da Presidência da República -, será realizado o descerramento da obra As Mulatas, de Di Cavalcanti. Esse momento está marcado para 10h30.

Às 11 horas, Lula fará uma cerimônia com autoridades no São Nobre do Palácio do Planalto, onde o presidente promove seus principais atos políticos.

Depois, haverá o "Abraço da Democracia", na Praça dos 3 Poderes. Lula descerá a rampa do Planalto para chegar ao local.

Os ataques golpistas de 8 de Janeiro foram perpetrados por grupos de bolsonaristas que não aceitaram a vitória de Lula sobre Jair Bolsonaro na eleição de 2022.

O Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal tiveram suas sedes invadidas e depredadas.

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Pelo menos 60 pessoas morreram após ataques israelenses na região neste sábado, 28, segundo profissionais de saúde. Os bombardeios ocorrem no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que pode haver um acordo de cessar-fogo dentro de uma semana. Respondendo a perguntas de jornalistas no Salão Oval, na sexta-feira, 27, o presidente disse: "Estamos trabalhando em Gaza e tentando resolver a situação."

Segundo fontes, há uma expectativa de que o ministro israelense de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, viaje a Washington na próxima semana para discussões sobre o cessar-fogo em Gaza, o Irã e outros temas. Fonte: Associated Press.

O governo de Donald Trump planeja deportar Kilmar Abrego García pela segunda vez, mas não pretende mandá-lo de volta para El Salvador. Ele havia sido erroneamente deportado para seu país de origem, mas retornou aos EUA após ordem judicial, onde agora ele enfrenta acusações federais de contrabando de pessoas.

A Casa Branca ainda não tomou a decisão de quando será a deportação ou se ela ocorrerá antes que o processo criminal seja concluído. O Departamento de Justiça garantiu que não há "planos imediatos" de retirar García do país.

Nesta sexta, 27, um juiz federal do Tennessee ordenou o adiamento da libertação de Garcia citando preocupações de que o salvadorenho possa ser deportado imediatamente após ser colocado em liberdade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O exército israelense afirmou neste sábado, 28, que um míssil disparado do Iêmen em direção ao território de Israel foi "muito provavelmente interceptado com sucesso", segundo informações divulgadas pela agência de notícias Reuters.

O lançamento foi reivindicado pelos Houthis, grupo de rebeldes apoiado pelo Irã, e teve como alvo uma área de Berseba, no sul de Israel. Há cerca de uma semana, um hospital na mesma cidade foi alvo de um míssil lançado pelo Irã.

Ainda segundo a agência, o grupo rebelde diz atacar Israel em solidariedade à Faixa de Gaza. O governo israelense advertiu que poderá impor bloqueio naval e aéreo ao Iêmen se os ataques persistirem.

No X (antigo Twitter), as Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que sirenes de emergência soaram no sul do país após o lançamento de projéteis vindos do Iêmen.

A guerra em Gaza começou quando terroristas liderados pelo Hamas atacaram o sul de Israel em 7 de outubro de 2023, matando cerca de 1,2 mil pessoas, a maioria civis, e sequestrando 251.

Desde então, os Houthis, grupo que controla parte do Iêmen, têm atacado navios no Mar Vermelho, causando graves interrupções em uma importante rota comercial, e têm alvejado Israel com drones e mísseis.

No início do mês, a Marinha israelense atacou as docas da cidade portuária de Hodeida, no Iêmen, controlada pelos Houthis. Foi a primeira vez que forças de Israel se envolveram em ataques diretos contra os rebeldes.