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Lula fará série de atos sobre ataques golpistas do 8 de Janeiro na quarta-feira

Política
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, planeja uma série de atos na quarta-feira, 8, para lembrar os dois anos dos ataques golpistas às sedes dos Poderes em 2023, em Brasília. A cúpula do poder político brasileiro é aguardada em ao menos um dos momentos organizados pelo Palácio do Planalto.

O primeiro ato será às 9h30, na Sala de Audiências do Palácio do Planalto. Haverá uma cerimônia de reintegração de obras de arte danificadas durante a invasão do início de 2023.

Depois, no terceiro andar do prédio - onde fica o gabinete da Presidência da República -, será realizado o descerramento da obra As Mulatas, de Di Cavalcanti. Esse momento está marcado para 10h30.

Às 11 horas, Lula fará uma cerimônia com autoridades no São Nobre do Palácio do Planalto, onde o presidente promove seus principais atos políticos.

Depois, haverá o "Abraço da Democracia", na Praça dos 3 Poderes. Lula descerá a rampa do Planalto para chegar ao local.

Os ataques golpistas de 8 de Janeiro foram perpetrados por grupos de bolsonaristas que não aceitaram a vitória de Lula sobre Jair Bolsonaro na eleição de 2022.

O Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal tiveram suas sedes invadidas e depredadas.

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O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, reconheceu avanços iniciais nas negociações com os Estados Unidos em Omã como "movimento bem executado", mas reforçou desconfiança em relação a Washington. O líder evitou extremos, afirmando: "Não somos excessivamente otimistas nem excessivamente pessimistas sobre as negociações de Omã".

Em meio à pressão americana para restringir o poderio bélico do país, Khamenei adotou um tom de prudência, mas reafirmou confiança na capacidade do Irã de superar desafios e disse estar "otimista" sobre as próprias capacidades soberanas.

"As conversas em Omã são um dos muitos deveres do Ministério das Relações Exteriores. Não devemos fazer todas as questões do país dependerem dessas negociações", afirmou. O presidente dos EUA, Donald Trump, já deixou claro que o Irã "não pode ter armas nucleares" e impôs essa condição para as discussões, que tiveram uma rodada no último sábado e devem continuar no próximo.

Khamenei também frisou que as "linhas vermelhas" do Irã estão definidas, tanto para os americanos quanto para seu próprio governo. Enquanto os EUA pressionam por limites ao enriquecimento de urânio, o Irã insiste em seu direito a um programa nuclear pacífico.

Além do tema atômico, o líder iraniano abordou as sanções americanas, defendendo maior autonomia econômica. "Uma das melhores maneiras de frustrar o efeito das sanções é remover os obstáculos que impedem o investimento doméstico", disse. Ele expressou confiança na resiliência do país: "Se usarmos efetivamente nossas capacidades, podemos tornar o Irã invulnerável. Então, mesmo sob sanções, o país sairá de qualquer dificuldade". Khamenei reforçou a estratégia de diversificar parcerias, citando China, Rússia e Índia como aliados-chave.

O perfil do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a operar normalmente na Truth Social, depois de alguns minutos de instabilidade na manhã desta terça-feira, 15.

Outros recursos, incluindo o login, também foram restabelecidos.

Mais cedo, a conta do republicano começou a exibir a mensagem de "esse recurso não pode ser encontrado" em dispositivos móveis e em computadores.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, foi questionado nesta terça-feira, 15, sobre os dois cidadãos chineses capturados pelo Exército ucraniano enquanto lutavam ao lado das forças russas, Lin Jian disse que Pequim já emitiu "múltiplos alertas de segurança" pedindo que seus cidadãos evitem zonas de conflito armado e se mantenham afastados das hostilidades.

"Sobre a crise na Ucrânia, nossa posição sempre foi consistente e clara: promovemos ativamente negociações de paz e o cessar-fogo. Pedimos às partes envolvidas que compreendam corretamente a postura objetiva e imparcial da China, e que evitem manipulações políticas ou sensacionalismo", acrescentou o porta-voz.