Prefeito de BH, Fuad Noman, é extubado, mas segue na UTI

Política
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O prefeito licenciado de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), foi extubado neste domingo, 5, e segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), segundo o novo boletim médico divulgado pelo hospital Mater Dei nesta segunda-feira, 6. Não há previsão de alta hospitalar.

 

Segundo a equipe médica, o prefeito não precisa mais da ajuda de um ventilador mecânico para respirar, mas ainda recebe oxigênio suplementar por meio de um cateter nasal de alto fluxo, técnica menos invasiva do que a intubação.

 

Fuad Noman foi internado na sexta-feira, 3, com insuficiência respiratória aguda e, depois, foi diagnosticado com pneumonia. Exames realizados para monitorar o estado de saúde do prefeito indicaram que a inflamação e qualquer infecção que ele possa ter estão diminuindo, e que ele tem respondido e obedecido aos comandos solicitados pelos médicos.

 

O prefeito, que foi empossado de forma remota para o segundo mandato, se licenciou do cargo por 15 dias desde o último sábado, 4, para cuidar da saúde. Em dezembro, Noman foi internado no dia 19, devido a um quadro de diarreia e sangramento intestinal. Apenas quatro dias antes, ele havia deixado o hospital, onde passou cinco dias tratando uma bronquite e uma sinusite.

 

Em meio aos problemas de saúde, o chefe do Executivo de Belo Horizonte faltou à própria diplomação na quarta-feira, 18 de dezembro. O prefeito em exercício da capital mineira é o vice, Álvaro Damião (União Brasil), que fez carreira como repórter esportivo da rádio Itatiaia e foi vereador por dois mandatos.

 

Noman também passou por uma internação em novembro, com dores nas pernas causadas pelo tratamento de um câncer no sistema linfático, conhecido como linfoma não Hodgkin. A doença foi anunciada em julho e, em outubro, Fuad declarou que o tratamento havia chegado ao fim e ele estava curado. Esta, portanto, é a quarta vez que ele é internado desde que foi reeleito para o cargo, em outubro do ano passado.

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Uma colisão entre um ônibus e um caminhão-tanque de diesel deixou 45 peregrinos mortos na noite deste domingo, 16, na Arábia Saudita. A maioria das vítimas era de nacionalidade indiana. "Havia 46 pessoas no ônibus e um passageiro sobreviveu com ferimentos", disse Vishwanath Channappa Sajjanar, chefe da polícia de Hyderabad, capital do Estado de Telangana.

De acordo com Sajjanar, pelo menos 18 dos mortos eram de Hyderabad. Ele afirmou que a maioria das vítimas pertencia a duas famílias e que o passageiro ferido foi identificado como Mohammed Shoaib. O ônibus havia saído de Meca com destino a Medina - cidades sagradas para o Islamismo. As autoridades sauditas ainda não comentaram o acidente.

Familiares das vítimas se reuniram em frente ao escritório da agência de viagens Fly Zone, em Hyderabad, em busca de informações. Sajjanar disse que a polícia está em contato com a empresa.

Um homem, identificado como Mohammed Tehseen, afirmou à agência Associated Press que sete membros de sua família estavam no ônibus, incluindo Shoaib. Ele disse que, mesmo ferido, Shoaib conseguiu telefonar para avisá-lo sobre o acidente.

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, expressou condolências às famílias das vítimas em uma publicação nas redes sociais. Ele afirmou que a Embaixada em Riad e o Consulado em Jidá estão colaborando com as autoridades locais. "Profundamente entristecido com o acidente ocorrido em Medina que envolveu cidadãos indianos. Meus pensamentos estão com as famílias que perderam seus entes queridos", escreveu no X.

Em 2023, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que os acidentes de trânsito estavam entre as principais causas de morte na Arábia Saudita. O documento também apontou que o país apresentava uma taxa elevada de mortalidade nas rodovias em comparação com outras nações de alta renda. (Com informações de agências internacionais)

A comunista Jeannette Jara e o conservador José Antonio Kast disputarão o segundo turno das eleições presidenciais do Chile em 14 de dezembro. Com 40% das urnas apuradas às 20 horas deste domingo, 16, Jara tinha 26,45% dos votos e Kast 24,46%. Franco Parisi aparecia em terceiro com 18,62%, seguido por Johannes Kaiser (13,92%) e Evelyn Matthei (13,47%). Kaiser e Matthei declararam apoio a Kast após divulgação dos resultados parciais.

Jara, de 51 anos, integra o Partido Comunista e foi ministra do Trabalho no governo Gabriel Boric. Ela propõe fim do sigilo bancário para combater crime organizado, controle de fronteiras e ampliação de programas de saúde pública.

Kast, de 59 anos, lidera o Partido Republicano e promete deportação de 337 mil imigrantes sem documentos, instalação de cercas na fronteira e corte de impostos para empresas.

O Chile registrou 868 sequestros em 2024, alta de 76% em relação a 2021, segundo o Ministério Público. A taxa de homicídios subiu de 2,5 para 6 por 100 mil habitantes na última década, aumento de 140%.

A gangue venezuelana Tren de Aragua atua no país em sequestros e extorsão. A população imigrante passou de 4,4% para 8,8% do total em sete anos, atingindo 1,76 milhão de pessoas em um país de 20 milhões de habitantes.

Pesquisas de intenção de voto indicavam que Jara perde em todos os cenários de segundo turno. A união de Kaiser e Matthei em torno de Kast reforça esse quadro.

O Chile projeta crescimento de 2,5% do PIB em 2025 e 2026, abaixo da média das últimas décadas.

Mais de 15,6 milhões de eleitores votaram neste domingo para presidente, renovação total da Câmara dos Deputados e metade do Senado.

A votação começou às 8 horas e terminou às 18 horas, horário de Brasília.

O vencedor do segundo turno assumirá em março de 2026, substituindo Gabriel Boric.

A apuração completa dos votos para o Congresso deve demorar mais tempo devido à complexidade do sistema eleitoral, que envolve cinco listas de partidos e dezenas de candidatos independentes.

O Chile fechou neste domingo, 16, os centros de votação e iniciou a contagem dos votos de uma eleição presidencial polarizada entre a ex-ministra comunista Jeannette Jara, de 51 anos, e o candidato da direita radical José Antonio Kast, de 59. O pleito, que também renovou a Câmara dos Deputados e parte do Senado, ocorreu sob voto obrigatório e registro automático, elevando o eleitorado para 15,7 milhões de pessoas.

Outros nomes no páreo incluíram a ex-ministra de centro-direita Evelyn Matthei, de 72 anos, e o deputado libertário Johannes Kaiser, de 49, além de quatro candidatos com menor intenção de voto, em um cenário marcado por debates sobre imigração, crime organizado e economia estagnada.

Pesquisas indicaram que nenhum dos candidatos alcançaria os 50% exigidos para vencer no primeiro turno, o que deve levar a disputa para a segunda etapa, marcada para 14 de dezembro.

A apuração começou no início da noite e os primeiros resultados oficiais são esperados ainda neste domingo. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado