Não podemos travar o governo, diz Rui Costa sobre mais controle de ações dos ministérios

Política
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta quarta-feira, 22, que a determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de reforçar o monitoramento do Planalto sobre as medidas dos demais ministérios não deve criar um "funil" que "trave" o governo.

 

O movimento de Lula vem depois de o governo sofrer um grande desgaste por causa de um ato da Receita Federal que foi usado pela oposição para dizer que o Executivo taxaria o Pix. Ele deu a declaração em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, do CanalGov, o veículo institucional do governo federal.

 

"Não podemos criar um funil, uma estrutura burocrática que trave o governo. Porque é um volume muito grande de instruções normativas e de portarias. O que o presidente afirmou e vamos fazer é chamar a atenção de todos os secretários e vamos, eventualmente, aperfeiçoar esse modelo. Para que aquilo que impacta a população não se faça de forma burocrática, de forma automática. É preciso alinhar com a comunicação. É preciso explicar antes de publicar. Não pode publicar para tentar explicar depois. Explique antes e depois publique porque aí fica mais fácil de a população entender", disse Rui Costa.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, agiu na terça-feira, 21, para acabar com as políticas de ação afirmativa na contratação de pessoal para o governo. Todas as equipes de diversidade, equidade e inclusão da Casa Branca serão colocadas em licença remunerada.

A medida veio um dia depois de Trump assinar um decreto que desmonta os programas de diversidade e inclusão do governo. Segundo o presidente americano, as contratações passarão a ser baseadas estritamente no mérito, sem o que chamou de "discriminação" que seria imposta pelas ações afirmativas.

Trump também ordenou a retirada de páginas do governo na internet sobre o assunto e o encerramento de treinamentos relacionados à diversidade. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira, 21, que as tarifas que pretende impor aos produtos do Canadá e do México a partir do dia 1º não teriam "nada a ver" com a renegociação do pacto comercial existente entre os três países. Segundo Trump, as tarifas têm o objetivo de interromper a imigração não autorizada e o fluxo de drogas ilícitas nas fronteiras com os dois países.

Trump também ameaçou impor tarifas contra a China, que exporta produtos químicos usados para fazer fentanil. O presidente americano reiterou, porém, que não teve discussões prolongadas sobre os impostos de importação na conversa da semana passada com o presidente chinês, Xi Jinping."Não falamos muito sobre tarifas, além de que ele sabe qual é a minha posição", disse Trump. Fonte: Associated Press.

Um gesto de braço estendido feito por Elon Musk durante um discurso ontem na Capital One Arena, relacionado por usuários de redes sociais a uma saudação nazista, gerou controvérsia. Apesar de a intenção de Musk não estar clara, extremistas de direita comemoraram o gesto, enquanto especialistas e organizações de direitos humanos pediram cautela ao interpretá-lo.

"Eu só quero agradecer a vocês por terem tornado isso possível", disse Musk, referindo-se à vitória de Donald Trump na eleição presidencial. Após bater a mão no peito, ele estendeu o braço para frente e para cima com a palma voltada para baixo, repetindo o gesto em outra direção. "Meu coração está com vocês", completou.

A semelhança com a saudação nazista levantou críticas e suspeitas. Musk, porém, não negou explicitamente as acusações e ironizou as interpretações em postagens no X: "O ataque do tipo todo mundo é Hitler está tão desgastado".

O gesto foi celebrado por figuras nacionalistas, como Keith Woods, que comentou: "Talvez a agenda woke realmente esteja morta". Woke é um termo político de origem afro-americana, refere-se a uma percepção e consciência das questões relativas à justiça social e racial.

A Liga Antidifamação (ADL) classificou o gesto como "desajeitado" e pediu prudência antes de conclusões precipitadas. Jared Holt, analista do Instituto para o Diálogo Estratégico, também destacou a falta de clareza na intenção de Musk: "Tenho dúvidas de que foi intencional. Seria um ato de auto-sabotagem que realmente não faria muito sentido". Holt sugeriu que o gesto pode ter sido um agradecimento à plateia, considerando a declaração de Musk de que seu "coração estava com a plateia".