Tarcísio de Freitas recebe prêmio de 'oferta de ações do ano' em NY por privatização da Sabesp

Política
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), recebeu o prêmio Equity Follow-On of the Year pela privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) na noite desta quinta-feira, 30, em Nova York, nos EUA. A honraria foi concedida pela revista internacional Latin Finance, especializada em mercado financeiro da América Latina e do Caribe, durante o seu jantar anual de mercados de capitais.

 

"Gostaria de agradecer ao International Finance Corporation (IFC) pelo apoio no desenvolvimento do modelo, ao BTG Pactual, Banco do Brasil, Itaú, Bank of America, Citibank", afirmou o republicado em discurso na premiação Deals of the Year Awards. "É um projeto que trará dignidade àqueles que ainda não têm o básico. Eles ainda não têm acesso a algo fundamental: o saneamento."

 

Tarcísio está desde terça-feira, 28, nos Estados Unidos para promover o seu Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP) em encontros com empresários, investidores e grupos financeiros. Nesta sexta-feira, 31, último dia de viagem, o governador começará o dia participando do tradicional "toque do sino" da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).

 

Ele está acompanhado de uma comitiva composta pelos secretários estaduais Rafael Benini (Parcerias e Investimentos), Natália Resende (Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística) e Laís Vita (Comunicação), além do CEO da Sabesp, Carlos Piani, e de outros executivos da companhia.

 

Anteriormente, o periódico já premiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), pela reforma tributária, e o ex-presidente do Banco Central Roberto Campos Neto, pela gestão fiscal e combate à inflação.

 

O projeto de lei (Lei nº17.853/2023) para a privatização da Sabesp foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) em 6 de dezembro de 2023. Com a privatização, o Estado permaneceu com 18% das ações. Já 17% foram adquiridos pelos investidores no mercado financeiro e 15% pela Equatorial Participações e Investimentos, que atua como concessionária de energia em sete estados brasileiros e, desde dezembro de 2021, no setor de saneamento. Com a venda de 32% da companhia, São Paulo recebeu R$ 14,8 bilhões.

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O governo libanês pediu ao exército nacional nesta terça-feira, 5, para que preparasse um plano no qual apenas as instituições estatais terão armas até o final do ano, uma medida que visa desarmar o grupo militante Hezbollah.

O anúncio do primeiro-ministro do Líbano, Nawaf Salam, ocorreu pouco depois de o líder do Hezbollah ter dito que seu grupo não se desarmaria e alertou que a facção apoiada pelo Irã retomaria os ataques com mísseis a Israel se as operações militares contra eles se intensificassem.

Salam disse que o governo pediu ao exército que tivesse o plano pronto até o final do mês para discussão e aprovação.

A medida do governo ocorreu enquanto Beirute está sob pressão dos EUA para desarmar o grupo que recentemente lutou uma guerra de 14 meses com Israel e ficou gravemente enfraquecido, com muitos de seus líderes políticos e militares mortos.

A Comissão de Supervisão da Câmara intimou o Departamento de Justiça dos EUA para obter registros relacionados à sua investigação sobre Jeffrey Epstein e busca interrogar Bill e Hillary Clinton, juntamente com uma série de ex-funcionários, sobre os crimes do financista.

As intimações enviadas nesta terça-feira, 5, pela comissão controlada pelos republicanos intensificam a pressão sobre o governo Donald Trump após semanas de críticas por sua recusa inicial em divulgar documentos da investigação, que alguns acreditavam que mostrariam ligações entre Epstein e outros indivíduos poderosos.

A intimação solicita a entrega de documentos relacionados a Epstein até 19 de agosto. A comissão, liderada pelo deputado republicano James Comer (Kentucky), também busca comunicações sobre Epstein entre o ex-presidente Joe Biden e seu governo.

Um alto funcionário da Casa Branca disse hoje que o governo estava planejando divulgar gravações de áudio e uma transcrição de uma entrevista realizada no mês passado entre Ghislaine Maxwell, associada de Epstein, e o procurador-geral adjunto, Todd Blanche. O conteúdo já foi repassado a autoridades da Ala Oeste, disse o funcionário.

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão/Broadcast. Saiba mais em nossa Política de IA.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ, na sigla em inglês) prendeu dois cidadãos chineses acusados de exportarem ilegalmente para a China dezenas de milhões de dólares em chips avançados usados em aplicações de inteligência artificial (IA). Embora o DoJ não tenha identificado o fabricante dos chips, a Bloomberg informou que se trata de componentes da Nvidia, empresa líder no segmento de GPUs para IA.

De acordo com o DoJ, Chuan Geng e Shiwei Yang, ambos de 28 anos, operavam a empresa ALX Solutions Inc., com sede em El Monte, Califórnia, por meio da qual "exportaram intencional e deliberadamente tecnologia sensível, incluindo unidades de processamento gráfico (GPUs), sem obter a autorização exigida".

A acusação cita uma série de remessas enviadas entre outubro de 2022 e julho de 2025, com destino inicial a empresas em Cingapura e Malásia, rotas "comumente usadas como pontos de transbordo para ocultar remessas ilegais à China". O departamento afirma que a ALX recebeu pagamentos de empresas chinesas, incluindo "um pagamento de US$ 1 milhão de uma empresa com sede na China em janeiro de 2024".

O governo americano descreve os chips como "os mais poderosos do mercado", usados em sistemas de direção autônoma, diagnóstico médico e outras aplicações baseadas em IA. Segundo o texto, os réus violaram a Lei de Reforma do Controle de Exportações ao enviarem os componentes sem a devida licença do Departamento de Comércio dos EUA.

Os réus podem pegar até 20 anos de prisão, segundo a lei americana.