Moraes arquiva pedido do PSOL e Tarcísio não será incluído em inquérito sobre golpe

Política
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou nesta segunda-feira, 3, um pedido para que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fosse investigado no inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022.

 

De acordo com a Polícia Federal, Tarcísio esteve no Palácio da Alvorada no mesmo dia em que a minuta golpista circulou entre os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, após o segundo turno das eleições presidenciais.

 

O pedido para a inclusão de Tarcísio no inquérito foi realizado pela Bancada Feminista do PSOL, mandato coletivo da sigla na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

 

Moraes declarou ter acolhido o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que considerou não haver elementos que indicassem a participação de Tarcísio na reunião de discussão da minuta. O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, se manifestou contra a inclusão do governador no inquérito no mês passado.

 

Em novembro de 2024, a PF indiciou 40 pessoas no inquérito pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

 

Entre elas estão o ex-presidente Jair Bolsonaro; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto, e o ex-assessor presidencial, Filipe Martins.

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O secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, disse nesta terça, 11, que a Ucrânia deu um passo positivo ao aceitar o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos americanos e espera que os russos retribuam. "A bola agora está no campo da Rússia em relação à paz na Ucrânia".

Rubio declarou à jornalistas que o único jeito de sair da guerra é com uma negociação e que o cessar-fogo "é um início para as discussões de como acabar com a guerra de forma permanente".

Em coletivo junto ao secretário de Estado, o assessor de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, afirmou que irá falar com seu homólogo russo nos próximos dia.

Sobre prazos para assinatura de um acordo, Waltz e Rubio disseram que querem realizá-lo o mais cedo possível.

O Hamas anunciou nesta terça-feira, 11, o início das negociações com Israel e um representante dos Estados Unidos para a segunda fase de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. "Esperamos que esta rodada traga avanços significativos para o início da próxima fase das negociações, pavimentando o caminho para o fim da agressão, a retirada da ocupação de Gaza e a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros", afirmou o grupo.

O Hamas também declarou que o governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, é responsável "politicamente, legalmente, humanitariamente e moralmente" pelo apoio irrestrito ao governo de ocupação extremista de Israel, que, segundo o grupo, comete crimes de assassinato e deslocamento forçado contra o povo palestino.

Em um comunicado, o movimento exigiu que a comunidade internacional, junto a organizações humanitárias e de direitos humanos, pressione Israel para interromper as "graves violações" que, segundo o Hamas, podem "ameaçar" a segurança e a estabilidade na região e no mundo.

O primeiro-ministro da província canadense de Ontário, Doug Ford, alertou nesta terça, 11, sobre uma possível "recessão Trump" e afirmou que não "hesitará" em interromper as exportações de energia elétrica para os Estados Unidos, caso o republicano continue a "prejudicar famílias canadenses".

Em entrevista à CNBC, Ford declarou: "Se entrarmos em uma recessão, ela será chamada de recessão Trump". Ao ser questionado sobre a possibilidade de paralisar as exportações de eletricidade, ele acrescentou: "Essa é a última coisa que eu quero fazer. Eu quero enviar mais eletricidade para os EUA, para nossos aliados mais próximos ou nossos melhores vizinhos do mundo. Quero enviar mais eletricidade."

No entanto, Ford destacou que a energia é uma "ferramenta em nosso arsenal" no contexto da guerra comercial promovida por Trump. "À medida que ele Trump continua prejudicando as famílias canadenses, as famílias de Ontário, eu não hesitarei em fazer isso. Essa é a última coisa que eu quero fazer", completou.

As declarações de Ford ocorreram após Trump anunciar uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio canadenses, elevando a taxa para 50%, em resposta à sobretaxa de 25% imposta por Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA.