Eduardo Bolsonaro desaprova candidatura de 'direita permitida' em meio a sondagens por Tarcísio

Política
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O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defendeu, no último domingo, 15, a participação de seu pai, Jair Bolsonaro, que se encontra inelegível até 2030, na corrida eleitoral de 2026 e criticou o apoio a uma "direita permitida" no pleito, em uma possível referência à candidatura de Tarcísio de Freitas (Repúblicanos-SP)

 

"Eu não sei ainda se no Brasil as pessoas entenderam que, com Bolsonaro condenado, não teremos uma eleição normal no Brasil. Teremos uma eleição onde, no máximo, poderá ser eleita uma direita permitida, o que fica longe dos anseios populares, o que significa que o establishment ainda continuará dando as cartas no Brasil", afirma o deputado em entrevista concedida para um canal no YouTube.

 

Quando questionado sobre uma possível candidatura do atual governador de São Paulo à Presidência, Eduardo Bolsonaro alegou apenas: "Não tô querendo cair na porrada com ninguém agora". O deputado ainda afirmou que "os aliados de ocasião vão querer se aproximar para tirar proveito político eleitoral, caso dê sucesso, excelente, no dia seguinte viram as costas".

 

Eduardo se apresenta como possível opção

 

Sobre uma possível candidatura à Presidência, Eduardo Bolsonaro respondeu que "há uma pequena possibilidade" de ele concorrer. O deputado ainda completou afirmando que "toparia esse desafio. Já tive conversas com meu pai neste sentido e ele nunca me desautorizou".

 

De acordo com Eduardo Bolsonaro, ele se vê mais aderente como senador. O filho do ex-presidente afirma que só se enxerga se candidatando à Presidência caso não seja impedido na justiça. Para isso, "os EUA teriam que aplicar as sanções", ele pondera.

 

As sanções às quais Eduardo Bolsonaro se refere são as possível medidas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A punição, possivelmente, se daria por meio da aplicação da Lei Global Magnitsky, usada anteriormente para punir regimes autoritários, integrantes de grupos terroristas, criminosos ligados a esquemas de lavagem de dinheiro e agentes de segurança acusados de assassinatos em série.

 

Eduardo Bolsonaro se autoexilou nos EUA e pediu licença do seu mandato como deputado. A partir deste país, ele tem participado de encontros com líderes de direita e pedido por sanções contra Alexandre de Moraes. O deputado licenciado se tornou alvo de um inquérito que investiga sua atuação no estrangeiro.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, em publicação na Truth Social, que uma eventual decisão desfavorável da Suprema Corte sobre as tarifas de importação poderia gerar um impacto superior a US$ 3 trilhões.

Segundo Trump, o valor inclui investimentos já realizados, previstos e devoluções de recursos. "A Suprema Corte recebeu números errados. O 'desmonte', em caso de decisão negativa sobre as tarifas, seria superior a US$ 3 trilhões."

O presidente acrescentou que o país não teria como compensar uma perda dessa magnitude, classificando o cenário como um "evento de segurança nacional intransponível" e "devastador para o futuro" dos Estados Unidos.

Passageiros aéreos nos Estados Unidos devem enfrentar mais cancelamentos e atrasos nesta semana, mesmo que a paralisação do governo termine, segundo a Administração Federal de Aviação (FAA). A agência está ampliando os cortes de voos em 40 dos principais aeroportos do país, em meio à escassez de controladores de tráfego aéreo não remunerados há mais de um mês.

O planejamento do órgão regulador é de aumentar a redução para 6% nesta terça; 11,% na quinta, 13; e, atingir os 10% na próxima sexta, 14. Na segunda-feira, 10, as companhias aéreas cancelaram mais de 2,3 mil voos, e outros mil previstos para hoje já estavam suspensos.

O presidente norte-americano Donald Trump usou as redes sociais para pressionar os controladores a "voltarem ao trabalho agora", prometendo um bônus de US$ 10 mil aos que permaneceram em serviço e sugerindo cortar o pagamento dos que faltaram. As declarações foram criticadas por parlamentares democratas, que afirmaram que os profissionais merecem apoio, e não ameaças. O sindicato da categoria acusou o governo de usar os controladores como "peões políticos" na disputa orçamentária.

Embora o Senado tenha aprovado uma proposta para reabrir o governo, a medida ainda precisa ser votada pela Câmara. O secretário de Transportes, Sean Duffy, afirmou que os cortes de voos continuarão até que os níveis de pessoal se estabilizem. (Com informações da Associated Press)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu não saber de onde virão os recursos para bancar os bônus de US$ 10 mil prometidos a controladores de voo que permaneceram trabalhando durante a paralisação do governo federal. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 10.

No mesmo dia, o Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei para encerrar a paralisação governamental mais longa da história do país, que chegou a 41 dias. "Não sei. Vou conseguir de algum lugar. Sempre consigo dinheiro de algum lugar. Não importa", afirmou Trump em entrevista à apresentadora Laura Ingraham, da Fox News.

Mais cedo, o presidente havia proposto o pagamento dos bônus como forma de reconhecer os profissionais que não faltaram ao trabalho, mesmo sem receber salários há mais de um mês. A paralisação levou a Administração Federal de Aviação (FAA) a reduzir o tráfego aéreo em 40 dos principais mercados do país.

Trump já havia redirecionado recursos de pesquisa e desenvolvimento do Pentágono para garantir o pagamento de salários de militares durante a paralisação. (Com informações da Associated Press)