Michelle Bolsonaro concorda fala de Baby do Brasil sobre apocalipse: 'Acontecerá'

Política
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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro concordou com a declaração da cantora e pastora evangélica Baby do Brasil, que fez um discurso religioso durante o Bloco Coruja, no carnaval de Salvador. Baby falou para os foliões sobre o "apocalipse" e foi rebatida pela cantora Ivete Sangalo. Em rede social, após a repercussão do diálogo no trio elétrico, a mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o fim dos tempos previsto na Bíblia "acontecerá, você acreditando ou não".

 

Neste sábado, 10, Baby do Brasil interrompeu o bloco para fazer um discurso religioso para os foliões. "Todos atentos porque nós entramos em apocalipse. O arrebatamento tem tudo para acontecer entre 5 e 10 anos. Procure o Senhor enquanto é possível achá-lo", disse a cantora.

 

Ivete foi surpreendida pela fala de Baby e rebateu o discurso da artista. "Eu não vou deixar acontecer, porque não tem apocalipse certo quando a gente 'maceta' o apocalipse. Eu vou cantar o Macetando porque Deus está mandando um Macetando certo. É o Macetando de Jesus e ele não permitirá, porque a força de Deus é maior do que qualquer mandamento. É o apocalipse do amor", afirmou Ivete, em referência ao título da sua música que embalou o carnaval deste ano.

 

No domingo, 11, o vocalista da banda Psirico, Márcio Victor, alfinetou Baby em outro bloco realizado em Salvador. "Quem acredita em Deus levanta a mão. Manda Baby do Brasil tomar o remédio. Baby do Brasil precisa tomar o remédio! O apocalipse não vai chegar aqui não, Deus abençoou o povo", disse.

 

Pelo Instagram, a ex-primeira-dama compartilhou nesta terça-feira, 13, o vídeo da declaração de Márcio Victor com uma passagem do livro bíblico do Apocalipse, com o texto: "Acontecerá, você acreditando ou não".

 

Em outra publicação, Michelle compartilhou uma notícia sobre o trio elétrico de Ivete, que teve um vazamento de gás nesta segunda-feira, 12, e fez a artista cogitar publicamente uma despedida do Bloco Coruja. A ex-primeira-dama sugeriu que os contratempos seriam uma "vingança" divina pela "blasfêmia" proferida pela cantora.

 

"Deus teve muita misericórdia... Quantas pessoas não perderiam as suas vidas? Não brinquem e nem desafiem Deus", afirmou a ex-primeira-dama.

 

Michelle cancelou turnê nos EUA após Bolsonaro ser alvo da PF

Michelle Bolsonaro faria uma turnê por igrejas evangélicas dos Estados Unidos com a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) nesta semana, mas cancelou a agenda após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser alvo da Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal (PF).

 

Na última quinta-feira, 8, Bolsonaro teve o seu passaporte apreendido e está proibido de deixar o País. A investigação apura a existência de uma organização criminosa responsável por atuar em tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.

 

A informação do cancelamento por parte de Michelle foi dada por Damares, que ainda fará a turnê. Ao Estadão, a senadora afirmou que a ex-primeira-dama tinha decidido ficar no Brasil "para cuidar do marido" e que a família Bolsonaro "vive um momento ruim". Inicialmente, no dia da operação, a equipe de Damares havia informado que Michelle manteria a participação nos eventos.

 

Os ingressos custam de US$ 45 a US$ 95, ou R$ 225 a R$ 474 na cotação atual da moeda americana. Além do ticket, também foram cobrados entre US$ 8 a US$ 15 em impostos, o equivalente a R$ 75 no valor mais alto.

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Os Estados Unidos interromperam grande parte de seu compartilhamento de inteligência com a Ucrânia, reduzindo o fluxo de informações vitais que Kiev tem usado para repelir as forças russas invasoras e atacar alvos selecionados dentro da Rússia, de acordo com autoridades norte-americanas e ucranianas. O rompimento do compartilhamento de informações de inteligência inclui a interrupção dos dados de alvos que as agências de espionagem dos EUA fornecem a Kiev para que ela possa lançar armas fornecidas pelos EUA e drones de longo alcance fabricados na Ucrânia contra alvos russos, disseram autoridades ucranianas.

Alguns operadores de mísseis ucranianos dizem que não estão mais recebendo as informações necessárias para atingir alvos dentro da Rússia.

A pausa segue a decisão do presidente Donald Trump, no início da semana, de congelar futuras entregas de armas à Ucrânia, para pressionar o presidente ucraniano Volodmir Zelenski a iniciar negociações de paz com a Rússia.

O diretor da CIA, John Ratcliffe, confirmou a última medida nesta quarta-feira, 5, dizendo à Fox News que os Estados Unidos suspenderam tanto o compartilhamento de inteligência quanto os sistemas de armas após uma reunião controvertida no Salão Oval na semana passada entre Trump e Zelenski. Ratcliffe disse que as pausas "desapareceriam" quando ficasse claro que Zelenski estava comprometido com a paz.

A medida é outra grande reviravolta em relação à abordagem do governo Biden, que estabeleceu sistemas especiais para compartilhar grandes quantidades de inteligência sobre as forças militares russas com a Ucrânia, segundo as autoridades - praticamente sem precedentes para um país que não pertence à Otan.

Um oficial militar ucraniano familiarizado com as operações do sistema de lançamento múltiplo de foguetes de longo alcance, conhecido como HIMARS, que falou sob condição de anonimato, disse que, aproximadamente no último mês, pelo menos um dos grupos ucranianos responsáveis pelo lançamento de foguetes dos sistemas dos EUA não recebeu coordenadas para atacar a mais de 64 quilômetros além da linha de contato.

Tal inteligência permitiu que a Ucrânia usasse os sistemas HIMARS fornecidos pelos EUA para lançar ATACMS, um sistema de mísseis guiados de longo alcance dos EUA, e atingir alvos bem no interior do território ucraniano ocupado ou dentro da Rússia.

Os ataques desabilitaram alguns sistemas de defesa aérea russos e forçaram Moscou a mover seus centros logísticos centenas de quilômetros das linhas de frente, o que desacelerou as operações de reabastecimento russas.

O oficial disse que limitar repentinamente essa inteligência à Ucrânia claramente ajudará Moscou e permitirá que as tropas russas se reagrupem. "O que estávamos fazendo com o HIMARS - é doloroso para eles, é problemático. Eles sofrem baixas ou perdem suas armas", disse o oficial sobre a Rússia. Essa pausa "acelerará as operações de assalto porque a logística pode estar muito, muito mais próxima da linha de contato."

No entanto, na medida em que a pausa afeta os ataques ATACM de longo alcance, o impacto pode ser limitado, já que a Ucrânia provavelmente tem apenas um pequeno número desses mísseis em mãos e os estava economizando, dizem analistas. Mas o movimento pode encorajar a Rússia e levá-la a mover suas próprias armas para mais perto da frente, dizem eles. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na terça-feira, 4, que vai "construir uma cúpula dourada para proteger o território dos Estados Unidos", a exemplo da que existe em Israel. "Agora temos a tecnologia para fazê-la."

Trump também destacou, em discurso no Congresso, que o governo pretende "criar um departamento para construir navios nos Estados Unidos". O país ainda vai "recuperar o Canal do Panamá", disse o presidente.

Ainda de acordo com Trump, a Groenlândia é necessária para a segurança dos Estados Unidos, e o país assumirá o território dinamarquês "de uma forma ou de outra".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na terça-feira, 4, em discurso no Congresso, que o governo fará os imigrantes ilegais deixarem o país rapidamente. Trump afirmou ainda que quer que "Canadá e México façam muito mais para conter a exportação de fentanil" ao país.

Trump afirmou, também, que "vamos derrotar a inflação, proteger idosos e colocar mais dinheiro no bolso de cidadãos" e que o orçamento federal será equilibrado "no futuro próximo".

Trump destacou, em discurso no Congresso americano, que o "gold card estará à venda logo por US$ 5 milhões" para investidores que quiserem viver nos Estados Unidos. A iniciativa, segundo o presidente, ajudará a equilibrar o orçamento federal.

"Vamos aprovar corte de impostos logo no Congresso. Não vamos cobrar impostos para quem recebe gorjetas e aposentados idosos", disse Trump. "O pagamento de juro de financiamento de carro poderá ser deduzido [de impostos] para quem comprar carros fabricados nos EUA. A indústria automotiva nos Estados Unidos vai crescer muito e teremos um grande boom. A Honda acabou de anunciar uma fábrica para produzir carros em Indiana." O presidente ressaltou ainda que seu governo vai cortar taxas para a produção doméstica de manufaturados.