Ex-ministro de Bolsonaro é nomeado secretário-executivo em Ministério de Lula

Política
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O ex-ministro interino do Desenvolvimento Regional Helder Melillo Lopes Cunha Silva foi nomeado ao cargo de secretário-executivo no Ministério das Cidades, do atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A nomeação foi publicada nesta segunda-feira, 15, no Diário Oficial da União)DOU).

 

Em dezembro de 2022, Helder ocupou o cargo no Ministério do Desenvolvimento Regional durante gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como ministro substituto e interino, depois da exoneração do então ministro Daniel Ferreira. Antes, Cunha Silva estava como secretário-executivo da pasta.

 

Agora, Helder Cunha Silva foi nomeado para ser o "número dois" do Ministério da Cidade, comandado por Jader Filho (MDB). A pasta é responsável pelo programa Minha Casa, Minha Vida, umas das principais vitrines do governo Lula.

 

O nome de Cunha Silva havia sido cogitado quando um racha interno no MDB estava travado a nomeação do secretário-executivo, como mostrou a Coluna do Estadão. Nos bastidores, a informação é que o líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões (AL), tentava alçar ao cargo o secretário nacional de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Carlos Tomé. Porém, o ministro Jader Filho resistiu por querer alguém mais próximo a ele.

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O deputado Matt Gaetz, da Flórida, foi indicado ao cargo de procurador-geral dos Estados Unidos pelo presidente eleito, Donald Trump. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 13, por meio da rede social Truth Social. Para assumir a função, o nome do parlamentar precisa ser aprovado pelo Senado.

Matt Gaetz é advogado, formado pela faculdade de direito William & Mary, e congressista do Partido Republicano desde 2017. Aliado de Trump, o deputado defendeu publicamente a invasão do Capitólio, em janeiro de 2021.

Na publicação, Trump elogia o papel de Gaetz nas reformas da justiça americana e postura contraria a Rússia. "Matt vai proteger nossas fronteiras, desmantelar as organizações criminosas e restaurar a fé e a confiança gravemente abaladas dos americanos no Departamento de Justiça".

Nesta quarta-feira, 13, um tribunal da Argentina confirmou a sentença de seis anos de prisão e a proibição vitalícia de ocupar cargos públicos contra a ex-presidente Cristina Kirchner, uma figura-chave no meio político nos últimos anos no país sul-americano.

Ela foi condenada e sentenciada em 2022 por um grupo de três juízes por um esquema de fraude que desviou milhões de dólares por meio de projetos de obras públicas durante sua presidência. Kirchner recorreu, mas o tribunal superior ratificou a decisão original.

A líder peronista negou todas as acusações e pode recorrer à Suprema Corte, o que significa que ela permanecerá em liberdade até o resultado.

O Partido Republicano manteve o controle da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, projetou a CNN hoje, oito dias após as eleições americanas. Com isso, a legenda dominará a totalidade Congresso, depois de ter conquistado a maioria também do Senado. O resultado deve facilitar a execução da agenda do presidente eleito do país, Donald Trump.