Tabata diz em sabatina não ter medo de perder eleitores para o 'voto útil'

Política
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A candidata à Prefeitura de São Paulo e deputada federal Tabata Amaral (PSB) afirmou que não teme perder eleitores para o "voto útil" com o avanço da campanha eleitoral. "Tem que ter coragem e firmeza para administrar de uma cidade como essa, a rua me diz que há um caminho para a gente", afirmou a parlamentar em sabatina à Rádio Eldorado na manhã desta quarta-feira, 4.

 

A candidata do PSB afirmou que busca o eleitor de perfil independente e que não receia repetir a sina de candidatas como Simone Tebet (MDB) e Marina Silva (Rede), que se posicionaram ao centro e não conseguiram se viabilizar eleitoralmente.

 

Tabata criticou seus oponentes por não adotarem o mesmo o tom combativo que ela contra candidatura do empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB). Segundo a parlamentar, é preciso separar o que é ético do que é estratégia de campanha. "O (Guilherme) Boulos não estava atacando Marçal porque ele tem sua única chance de ganhar essa eleição se, 'Deus me livre e guarde', for Boulos e Marçal no segundo turno", disse Tabata. Enquanto isso, segundo a candidata do PSB, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) não combate Marçal de forma enfática porque quer o apoio do ex-coach em um eventual segundo turno.

 

Tabata criticou a estratégia de Boulos e Nunes pois, a seu ver, Marçal é uma "pessoa extremamente perigosa". "Não é brincadeira quando a gente fala de um candidato que já foi condenado, preso, só foi solto porque entregou os seus comparsas, e que a gente sabe que tem inúmeras ligações com o crime organizado. Não pontuar isso é antiético, mesmo que não seja bom para a estratégia".

 

Discurso de perseguido

 

Questionada sobre a possibilidade de Marçal incorporar um discurso de perseguido político, Tabata afirmou que o candidato do PRTB não teve nenhum direito cerceado pela Justiça Eleitoral.

 

"O Marçal não teve sua candidatura bloqueada, não teve sua liberdade para falar bloqueada. Ele está levando chamada atrás de chamada para seguir as regras. Financiamento ilegal não pode. Aí a pessoa fica lá: 'Ai, meu Deus, estou sendo perseguido pelo sistema porque faço financiamento ilegal'", disse a deputada federal.

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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, anunciou mais de US$ 700 milhões em ajuda humanitária para a Ucrânia durante visita em Kiev nesta quarta-feira, 11. O valor busca reforçar a rede de energia do país, que tem sido atacada pela Rússia.

A excursão feita por Blinken foi realizada para ressaltar o comprometimento americano com a Ucrânia na guerra contra a Rússia e contou com a companhia do secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy.

O britânico anunciou que o Reino Unido também está separando 3 bilhões de libras por ano para ajudar a Ucrânia.

No encontro, autoridades ucranianas pressionaram os representantes americano e britânico, pedindo permissão para que a Ucrânia utilize mísseis de longo alcance fornecidos pelo Ocidente contra alvos dentro da Rússia. Blinken disse que "levaria essa discussão de volta a Washington para informar o presidente".

A visita diplomática acontece justamente em um momento em que o exército russo avança sobre a região ucraniana de Donetsk. Fonte: Associated Press

Um Airbus Beluga XL, que leva esse nome devido ao seu formato, que lembra uma baleia beluga, fez um pouso de emergência no aeroporto de Amsterdã, na Holanda, na terça-feira, 10. As informações são do site especializado em aviação AirLive.

Segundo a publicação, ninguém se feriu. Informações do Flightradar24, que monitora voos ao redor do mundo, indica que a aeronave decolou de Saint-Nazaire, na França, às 13h30 do horário local, e tinha como destino a cidade alemã de Hamburgo.

As localidades tanto de partida quanto de destino possuem fábricas da Airbus, segundo a AirLive, e o Beluga estaria transportando peças de uma unidade para outra. Entretanto, quando atingiu a altura de 34 mil pés (equivalente a 10 km), a tripulação declarou emergência e o voo foi desviado para o aeroporto Schiphol.

Ainda não está claro o que teria ocorrido com a aeronave - sites especializados em monitorar voos indicam até o momento que o Airbus permanece em solo.

O Beluga XL que fez um pouso de emergência é um dos seis que a Airbus possui. Eles são evoluções do Beluga ST, que, por sua vez, foi adaptado a partir do modelo A330-200F.

Todos foram construídos a partir de 2014 pela empresa em sua fábrica em Toulouse, na França.

A fabricante informa que esses modelos são destinados a transportar componentes e peças de aviões da empresa para as suas fábricas na Europa. Em geral, cada aeronave voa apenas 70 minutos e serve para carregamentos das fábricas da Airbus instaladas na França, Alemanha, Espanha e Reino Unido.

Ele é usado, entre outras coisas, para levar a fuselagem do modelo A350, um avião que tem capacidade para 366 passageiros.

O desenvolvimento da aeronave demandou 1.000 pessoas, entre engenheiros e fornecedores.

Cada um dos Beluga XL possui capacidade de carga útil de 51 toneladas, 4 toneladas a mais do que o seu antecessor, o Beluga ST, além de alcance de 4 mil quilômetros.

O gigante da Airbus tem o comprimento de duas baleias azuis e a altura de um prédio de escritórios de três andares. Seu porão é grande o suficiente para comportar sete elefantes.

Ataques aéreos israelenses em Gaza durante a madrugada de terça-feira (10) e nesta quarta-feira (11) atingiram duas casas e uma escola da Organização das Nações Unidas (ONU) que abrigava famílias palestinas deslocadas. Pelos menos 34 pessoas foram mortas, incluindo 19 mulheres e crianças, disseram autoridades de saúde.

O exército israelense disse que estava mirando militantes do Hamas que planejavam ataques de dentro da escola al-Jaouni. A alegação não pôde ser confirmada de forma independente. A escola al-Jaouni é uma das muitas em Gaza administradas pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA, em inglês), e foi atingida por vários ataques ao longo da guerra.

A campanha de 11 meses de Israel em Gaza matou pelo menos 41.084 palestinos e feriu outros 95.029, disse o Ministério da Saúde do território na quarta-feira. A contagem do ministério não diferencia entre civis e militantes.

Na Cisjordânia ocupada por Israel, um ataque israelense matou cinco pessoas na cidade de Tubas, disse o Ministério da Saúde Palestino. Os militares disseram que estavam mirando um grupo de militantes. O ministério não especificou se os mortos eram militantes ou civis.

Já um ataque na terça-feira à noite em uma casa no campo de refugiados urbano de Jabaliya, no norte de Gaza, matou nove pessoas, incluindo seis mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza e a defesa civil. A defesa civil disse que a casa pertencia a Akram al-Najjar, um professor da Universidade Aberta al-Quds, que sobreviveu ao ataque. Fonte: Associated Press.