Quem já declarou que vai apoiar Ricardo Nunes e Guilherme Boulos no 2º turno em SP?

Política
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Horas após o resultado do primeiro turno das eleições de São Paulo ser anunciado, as primeiras manifestações de apoio a um dos dois candidatos que concorrerá à segunda etapa do pleito também começaram a ocorrer. O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), terminou a contagem dos votos com 25.012 à frente do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). Os dois se enfrentam nas urnas novamente dia 27 de outubro, o último domingo do mês.

Até lá, novas alianças estão sendo costuradas e novos apoios ainda surgirão com a proximidade da data do pleito. Por enquanto, os principais concorrentes da dupla no primeiro turno já declararam apoio a um dos dois, ou a nenhum, como José Luiz Datena (PSDB) que, frustrado com sua votação, afirmou que "não sabe se fará diferença" um eventual apoio. Veja a quem os políticos e partidos declararam apoio até agora.

Pablo Marçal (PRTB)

O ex-coach Pablo Marçal (PRTB), que terminou a eleição municipal paulistana em terceiro lugar, com 1.719.274 votos - 56.853 de diferença para Boulos - em um primeiro momento, desconversou sobre um possível apoio no segundo turno das eleições.

Na coletiva de imprensa marcada pelo empresário em frente a sua casa na noite da apuração das urnas, Marçal foi questionado se apoiará o prefeito, mas se esquivou da resposta, afirmando que isso dependia de Nunes incorporar parte de suas propostas ao plano de governo de um possível novo mandato.

Na terça-feira, 8, o ex-coach se pronunciou novamente, afirmando que não votaria em Nunes e cobrando um pedido de desculpas do atual prefeito, além de querer retratações por parte do pastor Silas Malafaia, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do governador e cabo eleitoral de Nunes, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Nesta quarta, 9, o empresário publicou uma nota reiterando que não apoiará o atual prefeito e que "deixa livre" seus mais de 1,7 milhões de eleitores "para votarem de acordo com suas convicções, princípios e ideologias".

Tabata Amaral (PSB)

A deputada federal Tabata Amaral (PSB) foi uma das primeiras a se manifestar após o resultado do primeiro turno, declarou que dia 27 votará em Boulos. O pronunciamento oficial foi realizado neste domingo, 6, no comitê no Alto da Lapa, zona oeste da cidade.

"Esse é um voto por convicção. Não é um voto negociado. Eu não vou subir em nenhum palanque. Não vou desfazer quem eu sou e no que eu acredito. Vocês não vão me ver integrando nenhum governo. Independente de qual seja o governo eleito", declarou logo após o resultado oficial, que a colocou na quarta posição.

José Luiz Datena (PSDB)

O apresentador Datena também falou com a imprensa logo após o resultado, classificou seu desempenho nas eleições como "péssimo" e "horrível" e afirmou que não pretende "experimentar novas posições políticas". O tucano descartou um eventual apoio a Nunes ou a Boulos no segundo turno. "Com a quantidade de votos que eu tenho, não sei se faria muita diferença", disse Datena, que terminou a eleição com 1,84% dos votos válidos (112.344).

Marina Helena (Novo)

A economista Marina Helena (Novo) declarou apoio a Nunes durante a tarde desta, segunda-feira, 7, afirmando que o gesto está alinhado com as pautas fundamentais de seu partido. "São Paulo não pode cair nas mãos de Guilherme Boulos. Por isso, meu total apoio ao prefeito Ricardo Nunes no segundo turno. Como mãe e lactante, pedi um compromisso especial com as nossas crianças", disse Marina. A candidata terminou o pleito atrás de Datena, com 84.212 votos, que corresponde a 1,38% dos votos válidos.

Geraldo Alckmin (PSB)

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), um dos maiores apoiadores de Tabata na disputa, declarou que, assim como a deputada, apoia Boulos no segundo turno. O ministro do Desenvolvimento postou em seu perfil do Instagram nesta segunda-feira, 7, uma foto de Boulos e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de mãos dadas. Na legenda, o vice-presidente escreveu que está ao lado de Lula por São Paulo, "e com Guilherme Boulos".

Tarcísio de Freitas (Republicanos)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), principal articulador da campanha de Nunes, segue apoiando o atual prefeito no segundo turno. Tarcísio marcou presença no corpo a corpo com Nunes em agendas de ruas e outros eventos, além de costurar apoios e coordenar pessoalmente uma mobilização de última hora, acionando deputados e vereadores.

O atual prefeito foi apadrinhado oficialmente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas não contou com a presença do ex-mandatário durante toda a campanha.

Aloysio Nunes (sem partido)

O ex-senador Aloysio Nunes declarou apoio a Boulos no segundo turno. O ex-tucano, que deixou o PSDB após 27 anos, no mesmo dia do anúncio da pré-candidatura de Datena à Prefeitura, confirmou a declaração do apoio ao candidato do PSOL por meio de nota. "Guilherme Boulos tem uma vida de profundo compromisso com as lutas populares capazes de fazer de São Paulo um cidade mais justa e democrática: por isso, terá o meu voto", disse ao Estadão.

O político vive atualmente em Bruxelas, na Bélgica, presidindo o escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).

Federação PSDB/Cidadania

Apesar de o candidato do partido nestas eleições ter afirmado que não escolheria nenhum dos dois ex-adversários, a sigla enviou uma nota à imprensa, assinada enquanto Federação, com o Cidadania, em que informa que apoiará Nunes no segundo turno.

"Estamos confiantes de que sua trajetória e comprometimento com a cidade de São Paulo o qualificam para continuar o importante trabalho de transformar a cidade e promover avanços essenciais. Contamos com o apoio dos eleitores para garantir que a cidade continue no caminho do progresso", dizem os tucanos em nota.

O partido do candidato Altino Prazeres, que também concorreu o pleito de São Paulo, mas alcançou somente 3.017 votos - 0,05% dos válidos - declarou apoio nesta terça-feira, 8, a Guilherme Boulos. Por meio de uma nota enviada à imprensa, o partido afirmou que escolhe o deputado federal como próximo prefeito "contra Nunes e o bolsonarismo", mas defende um "voto crítico" no candidato do PSOL.

"Nosso voto é crítico porque o programa de Boulos e os compromissos feitos durante toda a sua campanha foram com os capitalistas, com o governo Lula e com vários partidos e figurões da direita. Por suas escolhas, não confiamos que ele fará um governo comprometido com os interesses do povo trabalhador", afirmou Altino na nota.

Partido Novo

O partido de Marina Helena também declarou publicamente apoio a Nunes no segundo turno, afirmando que as propostas apresentadas pela coligação de partidos da chapa de Boulos "divergem completamente dos princípios e valores do Partido Novo, que preza pela transparência, responsabilidade fiscal e eficiência na gestão pública", diz em nota.

O apoio veio após uma reunião dos dirigentes do partido com o atual prefeito, que, segundo a sigla, "demonstrou seu compromisso com uma gestão responsável e equilibrada".

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Diplomatas dos países do G20 encaminharam um acordo para que a Cúpula de Líderes divulgue um comunicado conjunto no Rio, passando uma mensagem em nome das maiores economias do mundo. Divergências nas negociações ameaçam a derrubada da declaração, o que significaria um fracasso diplomático.

O cenário é visto como remoto, mas não impossível. E não está completamente superado. O governo brasileiro tem sido cauteloso e ainda evita dizer que chegou a um consenso total e que considera a Declaração de Líderes do G20 acordada.

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Guterres respondia justamente a questionamento sobre discordâncias da Argentina. A mudança de posição dos representantes do governo do presidente argentino Javier Milei tem prolongado as discussões em torno do comunicado final de líderes da cúpula do G20, no Rio de Janeiro.

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Guerras

A representação do governo Milei não é o único fator complicador. Há outra frente de disputa, no capítulo geopolítico, que opõe sobretudo Estados Unidos e Rússia, e uma segunda nos assuntos financeiros e de mudança climática, onde também fica clara a divisão entre os membros do G-7 e do Brics. Não há expectativa de que o recado seja ambicioso ao tratar das guerras em curso no mundo.

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"Nossa posição tem sido muito clara em relação à necessidade de evitar uma escalada permanente da guerra na Ucrânia. Queremos paz, mas queremos uma paz justa, em linha com as resoluções da Assembleia Geral, a carta das Nações Unidas e com a lei internacional", disse Guterres. /COLABOROU DANIELA

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Gueterres, clamou neste domingo, 17, que os países tenham "bom senso", para que cheguem a um consenso em torno dos temas coletivos, como os que integram a Agenda 2030, que determina os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). "Peço a todos os países para que tenham espírito de consenso e bom senso", declarou. Gueterres lembrou que o mundo "já tem tantas divisões geopolíticas". "Se o G20 se divide, o G20 perde relevância", alertou.

Guterres respondia a questionamento sobre discordâncias da Argentina. A mudança de posição dos representantes do governo do presidente argentino Javier Milei tem prolongado as discussões em torno do comunicado final de líderes da cúpula do G20, no Rio de Janeiro.

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O chanceler alemão, Olaf Scholz, reforçou o apoio à Ucrânia em mensagem na rede social X, após o país ter sido atacado por drones da Rússia neste domingo, 17. "A Ucrânia pode contar com muitos amigos no mundo - especialmente com a Alemanha", escreveu.

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A declaração foi feita após o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticar Scholz por ter realizado um telefonema a Putin na semana passada.